II O CRESCIMENTO DA IGREJA E A ESCOLA DOMINICAL, parte 2 - Subsídios Dominical

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II O CRESCIMENTO DA IGREJA E A ESCOLA DOMINICAL, parte 2

Atenção! Este conteúdo faz parte do curso 1 para professores da Escola Dominical. Acesse aqui o curso Completo.

Não é exagero associar o crescimento de uma igreja local à importância que ela dá à Escola Dominical. A igreja que investe na educação cristã por meio da Escola Dominical tende a ser uma igreja fortalecida doutrinariamente, oferecendo aos seus alunos uma formação mais sólida em termos de estudo sistemático da Palavra de Deus, aliado à busca da prática cristã correta.

Da mesma forma que as crianças da Inglaterra foram beneficiadas pela Escola Dominical, a própria igreja é beneficiada ainda hoje por ter em seus quadros crentes que são mais do que 
meros ouvintes de pregações, e sim pessoas que frequentam ensinos bíblicos sistemáticos e que sabem como se conduzir em suas relações tanto com Deus quanto com o próximo. Na prática, a Escola Dominical prepara para esta vida e para a vida eterna.

A Escola Dominical não atua simplesmente na formação e dou- trinamento de novos convertidos e crentes já amadurecidos, mas também apresenta a salvação às pessoas. Basta lembrar que há centenas de casos de crianças que, vindo às nossas igrejas, têm seu primeiro contato com o Evangelho e posteriormente o apresentam aos seus pais. E é sabido que quando uma criança frequenta a Escola Dominical, está recebendo os ensinos que farão dela uma pessoa que certamente viverá seus dias futuros sob a perspectiva bíblica.

Quando tratamos de ministério e serviço cristãos, tomamos a liberdade de conceituar ministério como o trabalho feito por pessoas dedicadas e preparadas teórica e praticamente na pregação e ensino da Palavra e na gestão de recursos na Casa de Deus, vocacionadas ao ministério pastoral ou de liderança na igreja local. Entendemos como serviço cristão o trabalho feito por pessoas leigas, voluntárias, que veem nesse serviço a oportunidade de servir a Deus e ao próximo dentro de suas qualificações não atreladas à liderança local.

Uma das recomendações para o santo ministério é a aptidão para ensinar, como lemos em 2 Timóteo 3.2. A preparação do ministro exige que ele se envolva no ministério do ensino. Nesse aspecto, a recomendação paulina recebe o seguinte comentário:
"This is the one requirement in this list that is not necessarily required of ali believers. It is also not required of deacons. Thus, it is a distinguishing skill required of the pastor/elder" ("Este é o único requisito nesta lista que não é necessariamente obrigatório de todos os crentes. Também não é exigida dos diáconos. Assim, é uma habilidade necessária à distinção do pastor/presbítero" - tradução livre).

Por ser uma instituição originada no século XVIII, não há uma citação à Escola Dominical nas cartas pastorais do Novo Testamento, nem uma vinculação a que um pastor frequente a Escola Dominical, mas percebe-se que a aptidão para ensinar é obrigatória, e ela deve e pode ser desenvolvida na Escola Dominical. Se desejamos treinar obreiros para o ministério ou para o serviço leigo, devemos começar seu treinamento com a Escola Dominical.

Da mesma forma, o serviço cristão deve e pode ser desenvolvido utilizando-se a Escola Dominical como a primeira plataforma de treinamento. Uma pessoa não pode ministrar, independente de seu ministério, se não estiver apta a fazê-lo.

A Escola Dominical é a melhor forma de capacitar pessoas a que sejam aptas ao ministério do ensino. Ela desenvolve talentos, cria comunhão entre os alunos, proporciona um ensino adequado a cada faixa etária e solidifica de forma uniforme o ensino a todos os crentes da congregação.
Sobre a importância da função discipuladora do ensino cristão, escreve o célebre educador cristão norte-americano Howard Hendricks:

"Nenhum cristão tem oportunidade mais promissora para o ministério do discipulado do que o professor. Este tem uma audiência já feita (os alunos) com quem se associa regularmente (quase todos os dias ou, pelo menos, semanalmente), uma assistência composta de pessoas que olham para ele como fonte da verdade e guia para relacionar essa verdade com a vida. A meta de todo profes- sor-discipulador é capacitar seus alunos-discípulos a ficar cada vez mais semelhantes a Jesus Cristo mediante o processo de ganhar almas e formar discípulos. O apóstolo Paulo declara esse propósito nitidamente: 'A quem anunciamos, admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em Jesus Cristo' (Cl 1.28)".


Conclui Hendricks, enfatizando: "Deus permite que todo professor crente tenha parte nesse processo através do qual o Espírito Santo traz o aluno mais estreitamente em conformidade com o Salvador, 'a varão perfeito [maduro], à medida da estatura completa de Cristo' (Ef 4.13)".

ACESSE AQUI A PARTE 1 DESTE CURSO 

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