Lição 10 – Deveres Civis, Morais e Espirituais - Subsídios Dominical

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A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

Lição 10 – Deveres Civis, Morais e Espirituais

INTRODUÇÃO
OBS. Subsídios teológico para a lição 10 de adultos.
Deus ordena que o cristão obedeça ao estado, porque este, como instituição, é ordenado e estabelecido por Deus. Deus instituiu o governo porque, neste mundo caído, precisamos de leis para nos proteger do caos e da desordem como consequências naturais do pecado.
(1) O governo civil, assim como tudo mais na vida, está sujeito à lei de Deus.
(2) Deus estabeleceu o estado para ser um agente da justiça, para refrear o mal mediante o castigo do malfeitor e a proteção dos elementos bons da sociedade (Rm13.3,4; 1 Pe 2.13-17).

(3) Paulo descreve o governo, tal qual ele deve ser. Quando o governo deixar de exercer a sua devida função, ele já não é ordenado por Deus, nem está cumprindo com o seu propósito.
Quando, por exemplo, o estado exige algo contrário à Palavra de Deus, o cristão deve obedecer a Deus, mais do que aos homens (At 5.29, Dn 3.16-18; 6.6-10).
(4) É dever de todos os crentes  orarem em favor das autoridades legalmente constituídas (1 Tm 2.1,2).

  LEIA TAMBÉM:

I. GOVERNOS HUMANOS (Romanos 13.1)
O Império Romano reconheceu o cristianismo como uma seita do judaísmo cerca de uma geração após a morte de Cristo. O judaísmo gozava de certos privilégios éticos e jurídicos por haver sido considerada religio licita pelo dominador romano (At 18.12-17).
Paulo, observando que grande parte das autoridades era, ainda, pagã, preocupou-se em deixar uma instrução escrita para nortear as relações entre os crentes e as autoridades governamentais. Paulo é claro em declarar que os cristãos devem obedecer às leis do Estado e viver de maneira respeitável e honesta, inclusive como forma de testemunhar seu amor fraterno a Cristo e ao próximo. Ainda que as autoridades não sejam cristãs, o crente lhes deve respeito e submissão, pois não pode existir qualquer autoridade que Deus não lhe tenha permitido tal poder (Jo 19.10-11). Todo governo humano é estabelecido por ordenança divina, e os cristãos, mais do que todos, devem obedecer às leis, pagar seus impostos e respeitar todas as pessoas em posição de autoridade (v.7 com Mc 12.17).


A única exceção é quando uma autoridade for francamente contrária à consciência cristã. Embora esse assunto não seja tratado aqui, quando a decisão for obedecer a Deus ou ao Estado, a Palavra é clara em nos orientar a optar sempre pela obediência ao Espírito Santo (At 4.19 e 5.29 com Mc 12.17). Qualquer Estado só pode exigir obediência dentro dos limites pelos quais foi instituído.
“Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus (Rm 13.1)”
Uma vez que somente Deus é o governador soberano do universo (Sl 62.11;103.19; ITm 6.15). Ele instituiu quatro autoridades na terra:
1 ) o governo sobre todos os cidadãos;
2) a igreja sobre todos os cristãos:
3) os pais sobre todos os filhos; e
4) os senhores sobre todos os empregados.
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Todas as autoridades são ordenadas ou instituídas (gr. tasso, nomeada ou determinada) por Deus.
Ou seja, em seu plano, Deus determinou que os governos humanos existam para ajudá-lo a executar o governo moral e fazer com que as leis morais sejam cumpridas. As autoridades são instituídas por Deus, mas Ele não é responsável pelo que elas fazem (ou deixam de fazer).
Se não andarem na linha Ele as julgará, da mesma forma que julgará os ministros do evangelho. Veja Atos 13.48

1. Sete fatos a respeito dos governos humanos:
1. Foram instituídos por Deus (Gn 9.1-7; Rm 13.1-6; 1 Pé 2.13-17).
2. Seu propósito era executar criminosos e manter a lei e a ordem entre os homens (Rm 13.1-6; 1 Pé 2.13-17; Gn 9.6; Is 11.4-9; 65.20; Dn 2.21; 4.17-25; 5.21).

3. É dever dos cristãos e de outros ajudar a estabelecer e a apoiar o governo humano para a preservação da sociedade e a promoção do bem-estar de todos (Rm 13.1; 1 Pé 2.13-17).

4. Os governos foram instituídos para governar pela forca e para punir, não somente criminosos locais e individuais, mas também criminosos nacionais e universais. Isso inclui combater criminosos individuais bem como entrar em guerra para destruir nações criminosas (Rm 13.1-5; 1 Pé 2.13-17; Dn 2.21; 4.17-25; 5.21).
5. Os cristãos não devem deixar o governo popular nas mãos dos ímpios. Negligenciar o bom governo é negligenciar a salvação de almas.
A promoção do bem público e privado é um dos maiores recursos na salvação de almas (Rm 13.1-6; 1 Tm 1.8-10). Os cristãos devem votar e participar da vida pública para promover o bom governo, a fim de que o evangelho não seja impedido e aniquilado.

A razão e a experiência, bem como a Bíblia, fazem disso uma obrigação, acima de tudo. Visto que o governo é necessário para o bem-estar de todos, é dever de todo cristão ajudar a promover o melhor governo para garantir que esse fim seja atingido.

6. Os governos humanos, portanto, não são fundados na vontade arbitrária de Deus, mas nas necessidades humanas de garantir seu próprio bem-estar.
Se em uma família pequena, regras e castigos são necessários, quanto mais em comunidades, estados e nações. Se o governo precisa de reformas, que os cristãos promovam tais reformas. Se eles não exigem nada contrário a Deus, às obrigações morais, e à consciência, e se atendem às necessidades daqueles a quem governam, devem ser mantidos (Rm 13.1-6).

7. Tendo como finalidade o melhor interesse público é dever dos governos humanos usar de todos os meios necessários a fim de alcançar esse objetivo. É absurdo acreditar que os governantes têm o direito de governar e não o direito de usar os meios necessários para executar um bom governo.

Quando uma pessoa se vende para destruir o bem comum, torna-se necessário excluí-la da mesma sociedade que procura destruir. Nesses casos, é preciso lidar com esses indivíduos e nações a fim de manter a lei e a ordem pelo bem-estar de todos. Deve ser direito e dever do governo, e de todos os seus súditos, usar de todos os meios necessários e possíveis para suprimir a rebelião e manter o respeito pela lei e pela ordem.
Os governantes são ministros de Deus para executar a ira de Deus contra os ímpios e preservar a lei moral e o governo para o bem de todos (Rm 13.1-6; 1 Pé 2.13-17).
II. RESPONSABILIDADES CIVIS DO CRISTÃO (Rm 13.1-7)

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