Lição 10 - O poder da Evangelização na Família - Subsídios Dominical

VEJA:

Home Top Ad

Post Top Ad

A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

Lição 10 - O poder da Evangelização na Família

Obs. Este artigo é um subsídio bíblico para a lição 10 do 3°trimestre, 2016.
Atenção. Para a continuação deste artigo, acesse aqui
INTRODUÇÃO
Veremos o conceito de família na bíblia, apresentaremos dicas para se evangelizar o cônjuge, além de abordarmos sobre a comunicação em família.
I. O CONCEITO DE FAMÍLIA NA BÍBLIA
1. Família no Antigo Testamento.


Várias palavras expressando a ideia de família aparecem na Bíblia, No Antigo Testamento, o heb. bayith (lit., “casa”) pode significar a família que vive na mesma casa (por exemplo, 1 Cr 13.14) e é frequentemente traduzido como “casa” (por exemplo, Gn 18.19; Êx 1,1; Js 7.18, lembre-se do caso de Acã, encontrado é o termo heb. Mishpaha com o significado de “parentesco” (por exemplo, Gn 24.38-41), “família” ou “clã", usualmente com uma conotação mais ampla do que a do termo "família” que usamos (por exemplo, Gn 10.31,32).
 a) A abrangência do termo família.
A família ou casa judaica incluía não somente membros imediatos intimamente ligados por laços de sangue ou de casamento, mas abrangia também escravos, servos contratados, concubinas e até mesmo estrangeiros.
Abraão circuncidou cada homem de sua casa, de Ismael até os escravos nascidos em sua casa e aqueles que foram comprados de estrangeiros (Gn 17.23,27).

Note como era extensa a família de Jacó, sendo 66 o número de todos os seus filhos e netos, sem contar as esposas de seus filhos (Gn 46.5-7,26). Os filhos eram grandemente desejados e eram muito importantes na administração familiar, especialmente os meninos (SI 127.3-5; 128.3; Rt 4.11).

b) Posição social e papel.
Na família do AT, o pai exercia autoridade praticamente absoluta; daí a necessidade de, no NT, adverti-lo a não provocar a ira dos filhos (Ef 6,4; Cl 3.21). Ele simbolizava a tradição, a linhagem da família e sua esperança para o futuro.

O seu dever era liderar a família em adoração.
Quando ele o fazia, a sua integridade e devoção a Deus tomavam-se um exemplo para os seus descendentes (por exemplo, Jó 1.5); quando o pai falhava, ele era amargamente acusado (SI 78.8; Am 2.6,7).

A mãe também tinha grande influência nos bastidores, como no caso do conselho de Rebeca a Jacó (Gn 27.11-17). Ela confortava seus filhos (Is 49.15; 66.13) e era amada e respeitada por eles.
O filho mais velho, ou primogénito, normalmente era preparado e treinado para o futuro papel de chefe da família.
Talvez por causa das obrigações e responsabilidades extras como líder do clã, este recebia uma porção dobrada da herança.

c) Provérbios relação às questões familiares.
O livro de Provérbios está especialmente repleto destes ensinos. O efeito da criança sobre o estado de espírito da família (10.1; 15.20; 17.25; 23.24,25); o valor da disciplina rígida (13.24; 19.18; 22.15; 23.13,14; 29, 15,17; Hb 12.5-11); as advertências contra a desobediência aos pais (19.26; 20.20); e o agravo da mulher rixosa (19.13; 27.15) - estes são alguns dos sábios provérbios com relação às questões familiares.

2. Família no Novo Testamento.
O Novo Testamento usa o gr. oikia (“casa”, “lar”, “os da casa”, por exemplo, Lc 19.9; At 10.2; 16.31; 18.8; 1 Co 1.16) e olkiakos (“membros do grupo familiar de alguém”, Mateus 10.25,36).

a) A família e os escritores do Novo Testamento.
Os escritores do Novo Testamento construíram sobre os princípios e ideais para a vida familiar estabelecidos no Antigo Testamento. Referindo-se ao relato de Genesis, Jesus esclareceu e confirmou o conceito original de permanência na terra do relacionamento matrimonial (Mt 19.3-6).
Embora o termo “apegar-se-á” (Gn 2.24) sugira fortemente que esta união deveria ser para toda a vida, Jesus não deixou dúvidas ao dizer; “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mt 19.6).

b) A comparação que Paulo fez em entre a família e Cristo.
Paulo elevou o casamento ao seu nível mais alto ao comparar o marido a Cristo, e a mulher, à igreja (Ef 5.22,23). O marido, diz o apóstolo, deve amar a sua “mulher, como também Cristo amou a igreja”, e a mulher deve sujeitar-se ao seu marido como a igreja deve sujeitar-se a Cristo (Ef 5.25,22-24).

O homem como um marido amável refletindo as atitudes generosas e sacrificiais do próprio Cristo, deve ser o “cabeça da mulher’, dando-lhe segurança e proteção.

c) Jesus e as crianças.
Jesus também elevou as crianças a uma posição proeminente em seu plano divino quando ensinou que elas não deveriam ser ofendidas (Mt 18.6), desprezadas (18.10) e tampouco proibidas de irem a ele (19.14).
Paulo reitera um princípio do Antigo Testamento ao colocar a responsabilidade primária de treinar as crianças sobre os ombros dos pais (Ef 6.4).

d) A formação da família.
O casamento com incrédulos é proibido para o povo de Deus, a fim de evitar que se desviem para adorar outros deuses (Dt 7.3,4; 2 Co 6.14).
O texto em 1 Coríntios 7 dá instruções práticas com relação ao problema do egoísmo no casamento (vv. 1-5), diz o que fazer quando um cônjuge não é convertido (vv. 12-16) e adverte contra o problema da lealdade dividida (vv. 32-35).
Jesus trata da questão do divórcio Mt 19.3-11), e Paulo dá instruções relacionadas ao casar-se de novo (1 Co 7.39,40; Rm 7.1-31.
Conselhos práticos para esposas e mães podem ser encontrados em Tito 2.3-5 e 1 Pedro 3.1-6.

3. Princípios e bases bíblicas da vida familiar.
O padrão básico de Deus para o casamento está registrado em Génesis 2.18-25. Como planejado originalmente, este relacionamento envolvia um homem e uma mulher, uma união física (Gn 1,28) e uma nova unidade social (Gn 2.24).

A família era construída sobre estes princípios básicos, e, por todo o AT, a família era considerada no tratamento de Deus para com o homem. Os filhos eram considerados dádivas e bênçãos de Deus (Gn 4.1; 33.5; SI 113.9; 127.3; 68.6).

O pai e a mãe eram responsáveis por treiná-los (Dt 6.6-9; Pv 22.6), e o pai era particularmente responsável por fornecer um exemplo consistente de uma vida de temor e obediência ao Senhor. O fracasso neste aspecto traria resultados devastadores (Êx 20.4,5; Nm 14.18), bem ilustrados na apostasia de Israel (2 Rs 17.14; 2 Cr 33.22-25; At 7.51-53).

Não há dúvida de que os ensinos da Bíblia elevam a família e sua função a um nível não alcançado em nenhuma outra literatura ou sociedade. Embora esta unidade social divinamente instituída tenha falhado em muitos casos, não funcionando em um nível correto dentro da comunidade cristã, o padrão santo de Deus para a vida da família não está invalidado.

II. COMO AGIR PARA GANHAR O CÔNJUGE PARA CRISTO
1. Atitudes da Esposa Crente.
Pedro 3 ensina como uma esposa deve agir a fim de ganhar para Cristo o seu marido não salvo.

1) Ela deve ser submissa ao marido e reconhecer a sua liderança na família (Ef 5.22).

2) Ela deve conduzir-se de modo santo e respeitoso, com espírito manso e quieto (vv. 2-4).

3) Ela deve esforçar-se para ganhar o marido para Cristo, mais pelo comportamento, do que por suas palavras.

A esposa tem a tarefa, dada por Deus, de ajudar o marido e de submeter-se a ele (Ef 5. 22-24). Seu dever para com o marido inclui o amor (Tt 2.4), o respeito (Ef 5. 33; 1 Pe 3.1,2), a ajuda (Gn 2.18), a pureza (Tt 2.5; 1 Pe 3.2), a submissão (Ef 5. 22; 1 Pe 3.5), um espírito manso e quieto (1 Pe 3.4) e o ser uma boa mãe (Tt 2.4) e dona de casa (1 Tm 2.15; 5.14; Tt 2.5). A submissão da mulher ao marido é vista por Deus como parte integrante da sua obediência a Jesus, "como ao Senhor" (Ef 5. 22; 1 Tm 2.13,15).

2. Atitudes do esposo Crente.
Deus atribuiu ao marido à responsabilidade de ser cabeça da esposa e família (Ef 5. 23-33; 6.4). Sua chefia deve ser exercida com amor, mansidão e consideração pela esposa e família (Ef 5. 25-30; 6.4).
A responsabilidade do marido, que Deus lhe deu, de ser "cabeça da mulher" (Ef 5. 23) inclui:

a) provisão para as necessidades espirituais e domésticas da família (Ef 5. 23,24; Gn 3.16-19; 1 Tm 5.8);
b) o amor, a proteção, a segurança e o interesse pelo bem-estar dela, da mesma maneira que Cristo ama a Igreja (Ef 5. 25-33);
c) honra, compreensão, apreço e consideração pela esposa (Cl 3.19; 1 Pe 3.7);
d) lealdade e fidelidade totais na vivência conjugal Ef 5. 31; Mt 5.27,28).
e) Coabite com sua esposa com entendimento, seja lábio em suas palavras e atitudes.
f) Suas ações devem ser coerentes com suas palavras. Viva aquilo que você prega.

III. A COMUNICAÇÃO EM FAMÍLIA
A comunicação familiar é a chave para a criação de uma família bem-sucedida. Dois tipos de comunicação são vitais:
1. Comunicação entre os pais.
Este é um fator chave nas famílias de sucesso! Qualquer conflito de ideias entre os pais deve ser solucionado em particular ou executado com os filhos em unidade.

2. Comunicação com os filhos.
A melhor forma de conhecer a mente de seu filho, ou seja, como ele ou ela se sente, sua aprendizagem na escola e os tipos de crenças e atitudes que está desenvolvendo é manter abertos os canais da comunicação. Você desejará fazer isto com seu filho individualmente, bem como com toda a família.

Três elementos principais encorajam a qualidade da comunicação:
• Tempo disponível
• ouvir com atenção
• Conversar francamente
O ajuste e o clima podem afetar o sucesso da comunicação. Reserve tempo suficiente para uma discussão espontânea, onde a comunicação seja natural e fluente.

Quando eu era jovem, minha família sempre tomava café da manhã e jantava em conjunto. Algumas lembranças mais Alegres estão relacionadas com estes momentos. Algumas não são específicas, porém estão repletas de risadas, assuntos que fluíam e histórias. Meu pai é um contador de histórias nato, e eu sempre adorava ouvir as coisas excitantes que havia feito em sua vida, as histórias sobre a Segunda Guerra Mundial e suas aventuras enquanto levava de avião os suprimentos missionários até ao México. Aprendi muito com suas conversas sobre política, comunidade, história de nossa família e propósitos de viagens, uma vez que minha mãe não possuía a habilidade de contar histórias.

E não se esqueça das lembranças familiares! Aqueles momentos especiais são mantidos vivos por gerações quando lembrados por toda família. Os momentos de refeição são ótimos para este tipo de entrosamento. Atualmente, as famílias possuem agendas ocupadas, mas se puderem reservar tempo ao menos para uma refeição diária em conjunto, vocês provarão alguns momentos fabulosos de comunicação aberta!

Se você é como a maioria dos pais, provavelmente passa grande parte do tempo no carro com seus filhos, levando-os de uma atividade a outra. Estes momentos de descontração (especialmente, se o rádio estiver desligado) proporcionam diálogos especiais. E, quando um grupo de amigos de seus filhos está presente no carro, é-lhe dada a chance de observar suas companhias, suas preocupações (os assuntos sobre os quais conversam) e como seu filho interage socialmente.

Como cristãos, estamos sempre muito ocupados com trabalho da igreja e ajudando aos outros. Cristo nos chama para tal serviço, e esta deve ser uma importante tarefa de nossas vidas. Entretanto, precisamos ser cuidadosos para que isto não tome o lugar de nossos momentos familiares Deus nos confiou o cuidado e custódia de nossos filhos, mas é nossa prioridade educá-los e treiná-los nos caminhos do Senhor.

Ouvir é uma das partes mais importantes da comunicação, ainda que pouco praticada. Podemos melhorar nossa maneira de ouvir, prestando cuidadosa atenção na outra pessoa, em silêncio e sem pressa. Se ouvimos nossos filhos sem interrompê-los, sem pensar no que vamos responder a seguir, e sem nos precipitarmos em oferecer conselhos ou julgá-los, estamos realmente dizendo-lhes, através de nossos atos, que eles são importantes.

Além de ouvir as palavras de seu filho, observe a linguagem do seu corpo. Ele se sente confortável compartilhando seus assuntos com você, ou precisa de um encorajamento extra? Ele aparenta mais ansiedade e temor do que declara? Seu filho, naturalmente, estará observando a sua linguagem corporal para certificar-se de seu interesse no que ele ou ela tem a dizer. Se você ficar olhando para o relógio ou batendo o pé demonstrará desinteresse, e seu filho provavelmente não desejará compartilhar seus sentimentos da próxima vez.

Ao responder-lhe, deixe que realmente perceba seu interesse por ele. Escolha suas palavras cuidadosamente para que soem mais ponderadas que falaciosas. Você pode preferir iniciar uma frase como: "Estou muito-preocupada com..." ou "Eu entendo que algumas vezes seja difícil..." ao invés de "Você deveria..." Se você não estiver certo do que seu filho está tentando dizer, faça perguntas ou repita o que entendeu e peça confirmações.
Revista E-book Subsídios EBD – edição 5. Você encontrará subsídio completo para enriquecer a sua lição. Clique AQUI


Revista Digital Cristão Alerta

Acesse Aqui As Edições de Nossa Revista

Post Bottom Ad