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Lição 10 - Posso ser uma testemunha (Classe: Juvenis)

Lições Bíblicas Juvenis 2º Trimestre 2023 – CPAD

Revista: O que Cristo fez por nós e o que podemos fazer pelo Reino de Deus


LEITURA DIÁRIA

★ SEG. At 4.20 Pedro e João, testemunhas de Jesus perante o Sinédrio

★TER. At 6.8-15 Estêvão, mártir e testemunha de Jesus  

QUA. At 8.26-40 Filipe testemunha de Cristo ao etíope

★QUI At 9.19-31 Saulo, uma testemunha do Cristo vivo

★SEX. At 10.1-48 Pedro testemunha de Cristo para Cornélio

★SÁB. At 13.1-3 Barnabé e Saulo são enviados para testemunhar

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Atos 1.1-8

1 FIZ o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo o

que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar,

2 Até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera;

3 Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus.

4 E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que ( disse ele ) de mim ouvistes.

5 Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.

6 Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?

7 E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.

8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.

 

CONECTADO COM DEUS

Jesus enfrentou toda a sorte de dores, angústias, traição e violação de direitos por amor - para a nossa salvação e vitória. E o que você tem feito por Ele? A melhor forma de demonstrar nosso amor e gratidão por tudo que Jesus fez por nós é sendo uma testemunha sua, assumindo perante todos que temos um Salvador e que vivemos segundo os seus princípios. Que essa lição nos ajude a sermos uma testemunha fiel de tudo o que Jesus fez e faz por nós.

 

OBJETIVOS

1. ORIENTAR que somos testemunhas de uma nova maneira de viver;

2. MOSTRAR que somos chamados para testemunhar;

3. EXPLICAR o testemunho de Jesus.

 

1. TESTEMUNHAS DE UMA NOVA MANEIRA DE VIVER

1.1. Uma mudança que só Jesus pode fazer

Mudar o exterior é uma prática relativamente fácil.

Na atualidade, com disposição e dinheiro, podemos mudar a cor dos olhos, o tipo de cabelo, etc. A mudança interior não é assim. Ela é produzida somente por Jesus Cristo. Podemos ver exemplos dessa transformação na vida dos discípulos de Jesus. No princípio do ministério terreno do Mestre, eles eram tímidos, orgulhosos, irados (João era chamado de filho do trovão), impulsivos, mas depois da morte e ressurreição do Salvador, e em especial depois de serem revestidos de poder, se tomaram homens ousados, corajosos, mais cheios de amor; tão parecidos com Cristo que, pela primeira vez na cidade de Antioquia, foram chamados de cristãos (At 11.26).

 

1.2. Jesus ofereceu a todos uma nova maneira de viver

Jesus atraia todo tipo de pessoas: publicanos, fariseus, samaritanos, ricos e pobres, todos aqueles com os quais ninguém mais se importava. Eram pessoas difíceis como o Gadareno, Zaqueu e a mulher Samaritana, mas Jesus recebeu a todos. Contudo, Ele não permitiu que essas pessoas continuassem da mesma maneira, carregando suas dores e seus fardos. O Mestre as curou, restaurou-lhes a alma e ofereceu-lhes uma nova maneira de viver. Nem sempre cuidar das pessoas é fácil, em especial as que estão doentes na alma. Mas fomos chamados para servir a Cristo e ao nosso próximo. Temos de seguir o exemplo de Jesus, que não veio para ser servido, mas para servir. Como discípulos de Jesus, temos uma missão, uma meta e muitos anseios.

 

2. CHAMADOS PARA TESTEMUNHAR

2.1. Paulo, uma testemunha de Jesus

Você certamente já ouviu falar do apóstolo Paulo. Ele teve um encontro com Jesus no caminho de Damasco e nunca mais foi o mesmo (At 9). Paulo é o exemplo de um perseguidor dos seguidores de Cristo que passou a ser testemunha, seguidor e defensor de quem ele perseguia. Paulo renunciou todas as suas aspirações a fim de proclamar as Boas-Novas de salvação para aqueles que nunca tinham ouvido falar de Cristo e da sua obra redentora. Como um homem transformado, os anseios de Paulo estavam centrados em Jesus. Servir a Cristo e viver para agradá-lo, tornou-se o seu ideal.

 

2.2. Chamado para servir

Como filho (a) de Deus você também foi chamado para servir a Ele, e também ao próximo. Invista em seu chamado, conheça a sua vocação. Não viva de modo displicente porque Deus tem um propósito especial para a vida de cada um. Cristo nos chama, mas a decisão de segui-lo é somente nossa. Escolher servir a Deus com amor e humildade, procurando, a cada dia, tornar-se mais igual ao Mestre em toda a nossa maneira de viver, deve ser o nosso propósito.

 

3. O TESTEMUNHO DE JESUS

3.1. Um testemunho verdadeiro

Em sua missão, Jesus falou em nome de Deus e todas as pessoas, embora desobedientes, reconheceram que Ele era um profeta verdadeiro, pois pregava e ensinava com autoridade (Mt 729).

 

As pessoas precisam reconhecer que somos testemunhas autênticas de Jesus Cristo por meio do que falamos e também vivemos diante delas. Como discípulos do Mestre, estejamos preparados a fim de expor com ousadia todo o Evangelho de Jesus Cristo, o único capaz de transformar o coração rebelde e ferido das pessoas.

 

3.2. Politicamente correto, tô fora

Infelizmente estamos vivendo em uma sociedade onde impera o "politicamente correto”, onde o Evangelho de Cristo está sendo sacrificado por alguns discípulos que não querem ser taxados de antiquados ou pessoas sem cultura, sem informação. O discurso de Jesus não era “politicamente correto”. Jesus foi uma testemunha fiel e anunciou às pessoas a respeito do Pai e de como podemos chegar ao Céu. O Mestre testemunhou nas praças, nas casas, na sinagoga e no Templo. Ele não perdeu nenhuma oportunidade. Quando viu a mulher samaritana junto ao poço, mesmo cansado do caminho, Jesus ofereceu água da vida para ela (Jo 4).

 

É importante observar que foi Jesus quem iniciou o diálogo com a mulher Samaritana a fim de saciar a sede dela (Jo 4-7). O Salvador soube aproveitar cada momento para que as pessoas conhecessem a Deus e recebessem uma nova vida.

 

Você tem aproveitado as oportunidades no seu dia a dia para falar a respeito de Jesus? Em breve Jesus voltará, por isso não perca tempo e fale do amor de Deus em todos os momentos.

 

SUBSIDIO 1

"As casas dos cristãos do primeiro século eram deixadas em ruínas; seus bens, pilhados. Seus corpos caíam nas mãos dos ferozes lictores, que os dilaceravam como bestas selvagens, e arrastavam as matronas pelos cabelos através das ruas, insensíveis às súplicas por clemência, viessem elas dos idosos ou daqueles de tenra idade.

 

Os inocentes eram submetidos a tormentos reservados apenas aos mais vis criminosos; os calabouços eram lotados com habitantes dos lares cristãos, que agora jaziam desolados; os desertos sem caminhos e as cavernas das florestas enchiam-se de fugitivos, cujo único crime foi a adoração a Jesus Cristo. Mas os crentes não desistiram de anunciar a fé. Eles levavam a mensagem do Evangelho por onde passavam e se sentiam honrados por ser testemunha de Cristo (Adaptado de REILLY, A. J. Os Mártires do Coliseu; o Sofrimento dos Cristãos no Grande Anfiteatro Romano, Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 38).

 

SUBSÍDIO 2

“Mas recebereis a virtude... e ser-me-eis testemunhas’ (At 1.8). Não é errado examinaras Escrituras em um esforço para compreendera natureza irresistível do grande plano de Deus para a humanidade. É elogiável.

 

Mas, ao mesmo tempo, frequentemente é irrelevante. O que é relevante é conhecer o propósito de Deus para você e para mim.

 

Este é o significado do que Jesus disse aos discípulos. Eles o questionaram a respeito do Seu reino. E Ele lhes contou o seu papel específico no que iria acontecer a seguir.

 

Eu não sei quando Jesus irá retornar. Eu espero que seja durante o meu tempo de vida — mas os crentes, ao longo dos séculos, também esperaram a mesma coisa. Em um sentido muito real, quando Cristo deve retornar, é algo que não me diz respeito! O que eu preciso saber é o que o Senhor deseja que eu faça com a minha vida. Eu preciso saber como tomar decisões que afetam 0 próximo mês, e o próximo ano. Eu preciso saber o que Ele quer que eu faça hoje.

 

Isto era o que os discípulos necessitavam, e receberam. Espere alguns dias. O Espírito virá. Recebereis a virtude... e ser-me-eis testemunhas — para o vizinho, e para todo o mundo!” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro. CPAD, 2013, p. 716)

 

PARA CONCLUIR

Você foi chamado para uma missão especial: ser uma testemunha de Jesus Cristo. Portanto, anuncie a Jesus por intermédio de suas palavras e, em especial, com suas ações, Elas devem ser condizentes com a mensagem que você anuncia.

 

Que as pessoas possam ver Jesus Cristo em toda a sua maneira de viver. Que seu testemunho leve pessoas sedentas, como a mulher samaritana, a terem um encontro com o Salvador e a beberem da água da vida.

 

HORA DA REVISÃO

1. Quem pode mudar o nosso interior?

2. Como eram os discípulos no início do ministério de Jesus?

3. Quem se tornou uma testemunha de Jesus depois de um encontro na estrada para Damasco?

4. Jesus usou o “politicamente correto" para testemunhar do Pai?

5. Quem iniciou o diálogo com a mulher samaritana?

Este E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos professores de Escola Bíblica.


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O semeador, a semente e o solo

Cansado da jornada, Jesus senta-se à beira mar, tentando repousar um pouco. A multidão começa a juntar-se em torno dele e quer ouvi-lo. Os Seus ensinamentos são preciosos demais e o povo nunca se farta de receber as profundas lições que brotam dos Seus lábios. O mestre, incansável, começa a falar-lhes, mais uma vez, das coisas simples da vida cotidiana.


Eis que o semeador saiu a semear (Mt 13.3) - Que semeador é este, que sai pelos caminhos semeando e lançando a semente em qualquer terreno, na certeza de que Deus a fará brotar?

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Lição 13 – Para que creiais que Jesus é o Filho de Deus (Classe Jovens)

 

Classe: Jovens | 1° Trimestre de 2022 | Escola Dominical CPAD

TEXTO PRINCIPAL

“Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (Jo 20.31)

🎯 Lições classe Jovens:

Lição 02 – João Batista preparando o caminho - Clique Aqui

Lição 03 – O primeiro sinal: A água em vinho - Clique Aqui

Lição 04 – Você precisa nascer de novoClique Aqui

Lição 05 – O segundo sinal: A cura do filho do oficial – Clique Aqui

Lição 06 – O terceiro sinal: O paralítico de Betesda – Clique Aqui

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Subsídio Lição 11 - Compromissados com a Evangelização

Subsídio Bíblico para a Lição dos Adultos (CPAD). LIÇÃO 111° Trimestre de 2021

 

Evangelizar é o compromisso áureo da nossa igreja. Ela existe para ser testemunha de Cristo na terra. Nesse sentido, é a igreja visível que se identifica com Cristo para pregar o Evangelho a toda a criatura.

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Lição 11 - Compromissados com a Evangelização

Informações: Revista Lições Bíblicas Adultos, 1° trimestre de 2021 – CPAD | Data da Aula:  14 de Março de 2021| Obs. Os textos destacados na cor vermelha são subsídios para os professores da Escola Dominical.

TEXTO ÁUREO

“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.”(Mt 28.19)

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Lição 10: Só o Evangelho Muda a Cultura Humana

Lições Bíblicas do 1° trimestre de 2020 - CPAD | Classe: Adultos | Data da

Texto Áureo
"Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro." (1 Ts 1.9)

Verdade Prática
Em consequência do pecado, não há culturas inocentes nem inofensivas, mas todas elas podem ser transformadas pelo Evangelho de Cristo.


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Lição 12 – Esperando, mas Trabalhando no Reino de Deus

Lições Bíblicas do 4° trimestre de 2018 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 23 de Dezembro de 2018
TEXTO ÁUREO
”Cada um administre aos outros o dom com o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus." (1Pe 4.10)
VERDADE PRÁTICA
Enquanto vigilantes aguardamos a volta de Cristo, devemos trabalhar diligentemente na causa do Mestre.
LEITURA DIÁRIA
Seg. Cl 3.33: Faz tudo de todo coração como se fosse para Deus
Ter. Fp 2.14: Fazer tudo sem reclamações e queixas, pois fazemos para Deus
Qua. Ef 2.10: Fomos criados para participar das obras que glorificam a Deus
Qui. Mt 28.19: Enquanto guardamos a vinda do Senhor, temos que pregar  o evangelho
Sex. Hb 6.10: Deus não se esquece de nossa dedicação e do nosso trabalho
Sab. 1Co 15.58: Quem trabalha para o Senhor pode ter certeza que será recompensando
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 25.14-30
14 - Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens,
15-e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
16- E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles e granjeou outros cinco talentos.
17- Da mesma sorte, o que recebera dois granjeou também outros dois.
18-Mas o que recebera um foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor.
19- E, muito tempo depois, veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.
20- Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei com eles.
21-E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom efiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
22- E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles ganhei outros dois talentos.
23- Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
24- Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
25- e, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
26- Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabes que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei;
27- devias, então, ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e, quando eu viesse, receberia o que é meu com os juros.
28- Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos.
29- Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado.
30- Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes.
HINOS SUGERIDOS: 115, 16, 305 da Harpa Cristã


OBJETIVO GERAL
Incentivar o desenvolvimento do dom recebido do Senhor ao mesmo tempo em que aguardamos a vinda dEle.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I- Interpretar a parábola dos dez talentos;
II- Incentivar a utilização consciente e responsável dos talentos recebidos de Deus;
III- Conscientizar de que nosso dever é trabalhar até a Vinda do Senhor.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O apóstolo Pedro fala de nossa responsabilidade no desenvolvimento de nossos dons, ao dizer que cada "um" deve administrar "aos outros o dom como recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus" (1Pe 4.10). Se por um lado devemos esperar, ou aguardar, a Vinda do Senhor, por outro, enquanto isso não acontece, é nosso dever trabalhar na causa do Mestre, levando a Palavra do Evangelho a todo o mundo (Mt 28.19,20). É justamente isso que o Senhor Jesus Cristo ensinou com a parábola que estudaremos hoje. Veremos, inclusive, que fazer tal trabalho não se trata de uma opção, mas de algo obrigatório, posto que tal ordem foi dada pelo Senhor. Precisamos desenvolver os talentos que recebemos de Deus.
PONTO CENTRAL: Trabalhar para o Senhor é ama forma de atuar como súditos do Reino.
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INTRODUÇÃO
A parábola dos talentos retrata um senhor que viaja para fora do país e deixa suas posses sob a responsabilidade de seus servos. Enquanto ele estiver ausente, os servos deverão negociar os seus bens para obter lucro. No dia que o senhor voltar, eles deverão prestar contas. A referência sobre o longo tempo de duração da viagem (Mt 25.19) desperta a questão a saber quem estará pronto para o retorno do senhor.
Assim, uma das grandes lições da parábola dos talentos está na importância de se "remir" o tempo, de maneira sábia, antes que Cristo volte. Não se trata de uma espera desinteressada, pois exige de cada um de nós, seus servos, que levemos adiante a tarefa de cuidar dos "bens" e tiremos o máximo proveito da oportunidade que nos foi confiada. Estar preparado para a volta de Jesus significa também comprometer-se com a tarefa que nos foi designada pelo Senhor (Lc 19.13b).

I - INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DOS DEZ TALENTOS

1. O contexto da parábola.
A maioria dos estudiosos enfrenta dificuldade para explicar o contexto da parábola dos talentos, pois se trata de uma narrativa que expõe uma realidade econômica muito distinta da nossa. Um ou outro arriscou uma explicação dizendo que o procedimento adotado pelo senhor da parábola era uma das formas que as pessoas de posse adotavam quando se ausentavam por um longo período de tempo. No entanto, tal explicação não é o mais importante, e sim a sua mensagem.
 
2. Conhecendo o sistema financeiro da época.
Os estudiosos destacam ainda que embora Jesus usasse, via de regra, em suas parábolas, imagens da vida no campo, dos trabalhadores braçais e até da família, nesta o Senhor tomou exemplos do sistema financeiro, pelo fato de que, naquela época, tal sistema era um assunto corriqueiro e criticado entre as pessoas. Assim, ainda que elas não tivessem posses e fossem pobres, sabiam desse sistema e entendiam também que as pessoas que tinham muito dinheiro eram as que possuíam maiores condições de multiplicar seus bens. Uma vez que desde sempre os juros de empréstimos são elevados, certamente talvez, por isso, os servos bons e fiéis tenham atuado, eles mesmos, como banqueiros, emprestando o dinheiro a altos juros e realizando grandes negócios (v.27).

3. A motivação e o significado da parábola.
Pelo contexto escatológico em que foi contada, muito provavelmente a parábola dos talentos tem como finalidade retratar o período que abrange desde a ascensão de Jesus até sua segunda vinda e foi dirigida aos seus discípulos com o objetivo de alertá-los a ter uma vida pautada nos valores do Evangelho (Mt 25.13-15). O homem rico a quem os servos se referiram como "senhor" que iria partir é uma representação do Senhor Jesus Cristo. A viagem a um país distante se refere à sua partida para o céu, após a sua ascensão. Os servos eram, inicialmente, os doze discípulos a quem Jesus dirigiu a parábola, e num sentido mais amplo, refere-se a todas as pessoas nascidas de novo. Os talentos são os dons que o Senhor entregou aos seus servos. Inclusive, a nossa palavra "talento", com o sentido que conhecemos, vem desse uso que o Mestre fez da expressão. A volta do senhor dos talentos seria o equivalente à segunda vinda de Cristo, enquanto a recompensa, ou o castigo, seriam uma representação do destino dos salvos e dos não-salvos (vv.20-27). A aprovação elogiosa que o senhor fez aos servos, no seu retorno, refere-se aos galardões que se podem esperar do julgamento das obras no Tribunal de Cristo (2 Co 5.10). Já a condenação do servo que negligenciou sua responsabilidade em relação ao talento, é uma advertência contra o não uso, ou o uso indevido dos dons (vv.28-30 cf. Mt 7.21-23).
SÍNTESE DO TÓPICO I
Desenvolver os talentos, ou dons, é a grande mensagem da parábola.

SUBSÍDIO EXEGÉTICO
“A palavra grega talanton, usada somente por Mateus, é uma moeda de alto valor, dependendo do metal do qual é feito (em contraste com a palavra mna que Lucas usa, a qual tinha consideravelmente menos valor, Lc 19.13). Em certo ponto um talento era igual a seis mil denários, sendo o valor de um denário o salário de um dia para os trabalhadores (veja Mt 18.23-28). (Em nosso idioma usamos a palavra talento para nos referirmos à habilidade que a pessoa tenha, sentido este proveniente desta parábola.) Emprestar dinheiro para ganhar juros e enterrar tesouros de moedas eram práticas comuns nessa época.

“Quando o nobre volta, cada servo o trata de 'Senhor' (kyrie). Para os leitores de Mateus conotava a divindade de Jesus. Embora todos o chamem de Senhor, nem todos são servos fiéis. Todo aquele que trabalha fielmente nos negócios do Reino é aprovado e convidado a entrar no gozo do teu senhor' (Mt 25.21,23). O servo infiel afirma que sua inação é resultado de medo do senhor, que teria ficado bravo se o servo tivesse investido o dinheiro num empreendimento improdutivo. Em vez de arriscar a perder, ele enterra o tesouro como garantia (cf. Mt 13.44). Mas ele se condena com as próprias palavras. 0 senhor o chama de 'mau e negligente servo' (Mt 25.26). Fazer o trabalho do Reino obtém abundância na consumação do tempo do fim, ao mesmo tempo que a negligência (ou a preguiça) é recompensada com a danação eterna {[...]). Jesus ensinou que a prática da justiça e do perdão graciosos de Deus são indispensáveis para a salvação última" (SHELTON, James 8. In ARRINGTON, French L.; STRONDAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.136).

II - USANDO A NOSSA CAPACIDADE PARA O REINO DE DEUS


1. O Senhor reparte seus talentos segundo a nossa capacidade.
A parábola dos talentos nos ensina uma grande verdade sobre o nosso potencial, isto é, a aptidão e a possibilidade que cada um possui de realizar uma tarefa. Por isso, o texto fala que a quantidade de talentos foi repartida "a cada um segundo a sua capacidade" (v.15). Deus não concede um talento a uma pessoa sem que esta tenha condições de desenvolver e nem requer de alguém uma tarefa para a qual não a tenha chamado. Qual é o seu talento? Qual é a sua capacidade? Contente-se com o seu talento, pois você o recebeu do Senhor de acordo com a sua capacidade. A esse respeito, a parábola mostra a diferença de responsabilidade, pois diferimos uns dos outros na quantidade de dons recebidos. Note que, apesar de os servos terem recebido uma quantidade diferente de talentos, que foram distribuídos de acordo com a capacidade pessoal de cada um, a recompensa pela dedicação de cada um deles à tarefa foi igual.

2. A capacitação do homem por Deus.
Desde o livro de Êxodo, a Bíblia apresenta o agir de Deus na vida de homens com a finalidade de capacitá-los para o exercício de uma atividade (35.30-35). O texto fala da capacitação divina a Bezalel e a Aoliabe, dizendo que Deus lhes deu habilidade para fazerem trabalhos manuais e engenhosos específicos, além de capacidade para criar "invenções". Diante da grande tarefa que tinha diante de si em liderar o povo de Deus, apesar de ter sido escolhido para desempenhar tal papel, Salomão pede ao Senhor que lhe dê sabedoria (1 Rs 3.6-9). Assim também o apóstolo Paulo reconhece, de forma humilde, que não somos "capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus" (2 Co 3.5). Esta é a atitude que se espera de quem realmente tem um chamado da parte de Deus: Reconhecer que a nossa capacidade vem de Deus.

3. O acerto de contas.
A responsabilidade de desempenhar uma missão na obra de Deus é de tal envergadura que a parábola que estamos estudando fala do acerto de contas dos servos de Deus, com o seu Senhor, e mostra algumas verdades interessantes. Entre elas a de que os homens podem até receber dons desiguais, mas devem desenvolvê-los e entregá-los com a mesma diligência, pois os que fizerem a vontade do seu senhor receberão a mesma remuneração (vv.21,23). De igual forma, o negligente, independentemente do quanto recebeu, pela sua maneira de lidar com o talento, também será punido (vv.28,30).

SÍNTESE DO TÓPICO II
Como discípulos de Cristo, nossos dons, recebidos dEle, devem ser utilizados para exteriorizar e revelar o Reino de Deus.

A Origem da Nossa Moderna Palavra "Talento"
“A definição que conhecemos de ‘talento’ como uma referência à capacidade humana é derivada desta parábola e, apesar das pessoas interpretarem o ‘talento’ como tendo uma ligação com a capacidade há muito tempo atrás, este uso da palavra não surgiu antes do século XV.” Para conhecer mais, leia Compreendendo todas as Parábolas de Jesus, CPAD, p.737.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Os três servos receberam seus talentos (Mt 25.15). Cada um deles trabalharia e administraria os bens conforme a sua capacidade pessoal. Aquele senhor deixou aqueles talentos em suas mãos para serem cuidados e negociados. Não hã acepção, nem discriminação. Cada qual negociaria da melhor forma possível com aquilo que recebeu para trabalhar. Cada qual deveria preocupar-se apenas com o seu trabalho e procurar fazê-lo bem. Não pode haver espaço para invejas, ciúmes e porfias entre os servos de Cristo, que são coisas típicas de pessoas carnais (Gl 5.19-21). A entrega dos talentos representava não só a confiança, mas significava o teste que provaria a fidelidade de cada um deles. Os servos de Cristo na terra, da mesma forma, são selecionados para trabalharem com os talentos recebidos, e o Senhor espera que os mesmos trabalhem e façam multiplicar os bens do Senhor. Ele chama e seleciona pessoas como quer" (CABRAL, Elienai. Mordomia Cristã, 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.144).

III-TRABALHANDO ATÉ O SENHOR VOLTAR

1. Usando os talentos segundo a nossa capacidade.
Assim como a distribuição dos bens foi proporcional à capacidade de cada um dos servos, de igual maneira, espera-se que a sua utilização obedeça à mesma regra, ou seja, os talentos devem ser usados de acordo com a capacidade de cada um. A respeito do trabalho com a expansão do Reino de Deus, o Senhor reparte talentos segundo a nossa capacidade e os requer na mesma medida, pois "a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá" (Lc 12.48b). Cientes de sua obrigação, os dois primeiros servos, não sabendo quanto tempo o seu senhor estaria ausente, tão logo ele se foi, começaram a negociar imediatamente e empregaram seus talentos, ou seja, eles negociaram e não descansaram enquanto não dobraram o que tinham recebido (vv.20,22). Em ambos os casos os talentos foram devidamente empregados. Se o servo que recebera um talento tivesse feito o mesmo, certamente o seu desempenho seria semelhante (vv.26,27).

2. A advertência de que haverá uma prestação de contas.
Por mais que tenha demorado, "o senhor daqueles servos" voltou e chamou-os para ajustar "contas com eles" (v.19). De modo semelhante, Cristo não nos chamou para que fiquemos ociosos, pois Ele chamará cada um a prestar contas de seu trabalho na obra de Deus (Lc 12.48b; 2 Co 5.10). A parábola nos adverte para o fato de que recebemos algo de Cristo, ou seja, dons e talentos, com a finalidade de trabalharmos para Ele, pois a "manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil" (1 Co 12.7). É necessário atentar para esta verdade, pois o dia de prestar contas chegará e todos seremos examinados.

3. Recompensa no Tribunal de Cristo.
Além de ser uma responsabilidade, trabalhar no Reino de Deus é um privilégio. Os elogios que o senhor fez aos servos no seu retorno (vv.21,23) lembram dos galardões que, como seus servos, podemos esperar no dia do julgamento de nossas obras no Tribunal de Cristo (1 Co 3.12-15 cf. 2 Co 5.10). Alegremo-nos com essa verdade.

SÍNTESE DO TÓPICO III
Não basta apenas trabalhar, é preciso entender que o trabalho é feito para Deus a quem um dia prestaremos contas.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Aproveite a temática da lição como um todo, mas desse terceiro tópico, m especial, para incentivar à classe a praticar o evangelismo pessoal e a falar de Cristo em todo e qualquer lugar, seja nas redes sociais ou mesmo no trabalho u na vizinhança. Estimule aqueles que têm vocação para o ensino, oferecendo a oportunidade de, nas próximas aulas, eles introduzirem ou, talvez, concluírem a lição. Dessa forma você estará contribuindo para a continuidade do ministério de ensino.

CONCLUSÃO
Uma vez que Jesus não estabeleceu uma data para a sua volta, Ele pode vir a qualquer momento (Mt 24.36; Mc 13.32; At 1.7). Todavia, sempre há tempo suficiente, antes que Cristo venha, para que os que forem servos bons e fiéis dupliquem os talentos que o Senhor lhes confiou.

PARA REFLETIR
A respeito de "Esperando, mas Trabalhando no Reino de Deus", responda:
• Pelo contexto escatológico, qual é a finalidade da parábola dos talentos?
Pelo contexto escatológico em que foi contada, muito provavelmente a parábola dos talentos tem como finalidade retratar o período que abrange desde a ascensão de Jesus até sua segunda vinda e foi dirigida aos seus discípulos com o objetivo de alertá-los a ter uma vida pautada nos valores do Evangelho (Mt 25.13-15).

• Quem os servos da parábola representam?
Os servos eram, inicialmente, os doze discípulos a quem Jesus dirigiu a parábola, num sentido mais amplo, refere-se a todas as pessoas nascidas de novo.

• Qual é a atitude que se espera de quem realmente tem um chamado da parte de Deus?
Reconhecer que a nossa capacidade vem de Deus.

• Para que recebemos dons da parte do Senhor?
Recebemos algo de Cristo, ou seja, dons e talentos, com a finalidade de trabalharmos para Ele, pois a "manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil" (1 Co 12.7).

• Você tem utilizado seus talentos e dons em prol do Reino de Deus?
Resposta pessoal.


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