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Subsídio JOVENS lição 7: Fé para Crer que Deus fala por meio da Profecia

️ Subsídios lição 7 do 3° trimestre de 2023.

Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe Jovens.

Nesta lição, vamos analisaremos o profetismo no Antigo Testamento, o dom de profecia, o papel da Igreja como mensageira profética e princípios de interpretação das profecias bíblicas.

I - Os Profetas do Antigo Testamento

• O Que é Profetismo?

Profetismo é um movimento que surgiu em Israel no século VIII a.C., visando restaurar o monoteísmo hebreu e combater a idolatria.

• Propósito do Movimento

Restaurar o monoteísmo, denunciar injustiças sociais e acender a esperança messiânica do povo.


• Identidade dos Profetas

Eram vocacionados e autorizados por Deus para falar em Seu nome (Ezequiel 2:1-10).


•Missão dos Profetas

Contrapeso entre a realeza e Deus, denunciavam o pecado, conduziam ao arrependimento e aproximavam o povo de Deus.


•Escolha Soberana de Deus

A vocação dos profetas não dependia de tribo, posição social ou capacidade intelectual, mas era um ato soberano de Deus.

II - Exemplos de Profetas no Antigo Testamento

• Moisés e os Setenta Anciãos

Deus generosamente compartilhou o Espírito que repousava sobre Moisés com setenta anciãos, marcando o início do ministério profético em Israel. Essa distribuição divina do Espírito entre os anciãos simbolizou a expansão e o fortalecimento do dom profético, ampliando o alcance da comunicação divina no meio do povo escolhido, conforme registrado em Números 11:24-29.


• Variedade de Profetas

Tanto homens quanto mulheres, como a profetisa Débora (Juízes 4:4-5), a profetisa Hulda (2 Reis 22:14-20), o profeta Jeremias (Jeremias 1:4-10), o visionário Isaías (Isaías 6:1-8), e o pastor Amós (Amós 7:14-15), foram instrumentos escolhidos por Deus. Eles desempenharam papéis fundamentais ao defender o monoteísmo, transmitir a mensagem de santidade divina, enfrentar desordens sociais e, acima de tudo, oferecer a esperança que brota da fé em Deus.


Esses exemplos bíblicos ilustram a diversidade e a universalidade do chamado profético, evidenciando que homens e mulheres foram usados por Deus para proclamar Sua verdade ao longo da história.


• Objetivos dos Profetas

Defesa da pureza do monoteísmo, exortação à santidade, combate às desordens sociais, oposição ao formalismo religioso, anúncio de castigos divinos e oferta da perspectiva de um futuro melhor (Isaías 53:66).


Conclusão Didática

As profecias no Antigo Testamento não são apenas previsões, mas mensagens reveladoras de Deus. Os profetas, escolhidos por Deus, desempenharam papéis vitais na condução do povo, destacando a importância da fidelidade a Deus e da esperança messiânica.


III - A Essência da Chamada Profética da Igreja


1. A Jornada Contínua do Ministério Profético (Efésios 4:11-13)

"...E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos..."

1.2. Compromisso Vivo com a Revelação (2 Timóteo 3:16)

 "Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça."


2. O Propósito Transformador da Mensagem Profética

2.1. Construção e Correção com Empatia (1 Coríntios 14:3)

"Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação."


2.2. Anúncio Vibrante da Esperança (Romanos 15:4):

"Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança."


3. Princípios Vivos para a Interpretação Profunda

3.1. Raízes no Contexto Histórico e Cultural: (Lucas 24:27): "E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras."


Cavar profundamente nas raízes do contexto histórico e cultural é essencial para entender as profecias. A igreja, ao interpretar, busca uma compreensão enraizada na realidade da época.


• 3.2. Harmonia com a Música das Escrituras: (2 Pedro 1:20-21): "Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo."


Assim como uma melodia harmoniosa, as profecias devem ecoar em harmonia com o restante das Escrituras, proporcionando uma sinfonia coesa de verdades divinas.


• 3.3. Orientação com a Brisa do Espírito: (João 16:13): "Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir."


A interpretação das profecias não é uma jornada solitária. A igreja busca a orientação do Espírito Santo, confiante de que Ele é o intérprete supremo das Escrituras.


• 3.4. Cumprimento Radiante em Cristo: (2 Coríntios 1:20): "Porque todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém, para glória de Deus por nós."


A luz das profecias resplandece em Cristo. A igreja, ao interpretar, reconhece o cumprimento majestoso dessas promessas na pessoa de Jesus.


• 3.5. Aplicação Sábia para os Dias Atuais: (2 Timóteo 3:16-17): "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra."


A interpretação não é estática; é dinâmica e relevante. A igreja aplica sabiamente as profecias aos desafios contemporâneos, conectando o eterno com o presente.

Por Subsídios Dominical

DICAS DE LEITURAS

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LIÇÃO 7 Fé para Crer que Deus Fala por meio da Profecia

🎓 Classe: JOVENS Revista: Do professor - CPAD

Trimestre: 4° de 2023

Título: A Prova da Vossa Fé: Vencendo a Incredulidade para uma Vida Bem-Sucedida

Comentarista: Pr. Eduardo Leandro Alves

TEXTO PRINCIPAL

 "Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação." (1 Co 14.3)

RESUMO DA LIÇÃO

As profecias são os oráculos de Deus, que manifestam sua vontade soberana para a humanidade.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA -1 Rs 8.56 Nem uma só palavra falhou TERÇA - Sl 111.7 Fiéis são os mandamentos do Senhor

QUARTA - Ez 12.25 Deus fala e cumpre

QUINTA - Lc 21.33 As palavras do Senhor são eternas SEXTA - 1Tm 1.3,4 Não dê ouvidos às fábulas

SÁBADO - 1Tm 4.9 Fiel é a palavra que procede de Deus

 

OBJETIVOS

■EXPLICAR a singularidade dos profetas do Antigo Testamento;

■DESTACAR o ministério profético no Novo Testamento;

■COMPREENDER a importância da profecia bíblica.

 

INTERAÇÃO

Prezado (a) professor (a), na lição deste domingo estudaremos a respeito do profetismo no Antigo Testamento. Veremos o dom de profecia e a responsabilidade da igreja como portadora de uma mensagem profética.


No decorrer da lição enfatize que os profetas foram instrumentos divinos para revelar aos reis, sacerdotes e ao povo a apostasia, o pecado e o caminho de volta para o Senhor. Eles também revelaram a humanidade, como o profeta Isaías, o plano de salvação na pessoa de Jesus Cristo. Por essa razão devemos considerar “a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração" (2 Pe 1.19).


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a), sugerimos que seja feito um resumo a respeito da função do profeta. Reproduza o esquema abaixo no quadro. Explique à classe que a igreja precisa da profecia e que a Palavra de Deus nos aconselha a não desprezá-la. Todavia, precisamos examinar tudo com sabedoria. Leia com seus alunos 1 Tessalonicenses 5.19,20. Enfatize que atualmente muitos falsos profetas tem se levantado para levar os crentes fiéis à apostasia, por isso precisamos estar alertas e vigilantes.

Os crentes precisam aprender a julgar as profecias e discernir os espíritos, mas para isso é necessário conhecer a Palavra de Deus, pois toda profecia precisa ser confrontada com a Bíblia, já que o nosso Deus nunca se contradiz.


O PROFETA

Definição: “Aquele que fala em lugar de outrem"; porta-voz de Deus.

Função: Proclamar os oráculos de Deus.

Prova de autenticidade: Deuteronômio 18.21,22.

Início do ministério dos profetas: Moisés iniciou o ofício profético em Israel (Nm 11.25, 26).

Quem poderia ser profeta: Qualquer pessoa, desde que tivesse uma chamada divina específica.

Classificação dos profetas: Clássicos ou profetas escritores.


TEXTO BÍBLICO

2 Pedro 1.16-21

16 Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade,

17 Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido.

18 E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando nós com ele no monte santo.

19 E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração.

20 Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.

21 Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.

 

INTRODUÇÃO

Estamos vivendo em uma sociedade que deseja desacreditar a fé cristã. Isso ocorre por meio de severos ataques às Escrituras Sagradas. Muitos, erroneamente, dizem que a Bíblia precisa ser atualizada para o nosso tempo, devido as recentes inquietações e demandas sociais. Mas cremos que a Palavra de Deus é imutável, eterna e seus preceitos são para os seres humanos de todos os tempos.


Nesta lição, estudaremos a respeito do profetismo no Antigo Testamento, o dom de profecia, a responsabilidade da Igreja como portadora da mensagem profética e princípios de interpretação das profecias bíblicas. Você verá que as profecias fazem parte da revelação que Deus dá ao seu povo.

 

I - OS PROFETAS DO ANTIGO TESTAMENTO

1. O profetismo.

Vamos iniciar o tópico fazendo algumas indagações. Elas são importantes para que tenhamos uma compreensão melhor da temática da lição. Então, vamos à primeira pergunta: “Você sabe o que significa profetismo?"

Segundo os teólogos, profetismo, é um movimento que surgiu no século VIII a. C„ em Israel. “Qual era o propósito desse movimento?” Restaurar o monoteísmo hebreu, combatendo assim a idolatria e como consequência da fidelidade a Deus, denunciar e corrigir as injustiças sociais e acendera esperança messiânica do povo. “Quem eram os profetas do Antigo Testamento?" Eram pessoas vocacionadas pelo Senhor e autorizadas por Ele para falar em seu nome (Ez 2.1-10).


Eram os porta-vozes de Deus que, em tempos difíceis de idolatria e apostasia, tinham uma importante missão: denunciar o pecado, conduzir o povo ao arrependimento e para mais perto de Deus. O profeta era o “contrapeso" entre a realeza e Deus. O ministério, a vocação, destes homens e mulheres não dependia da tribo em que nasceram, nem da posição social ou capacidade intelectual. A escolha era um ato soberano da vontade de Deus. Os profetas podem ser vistos desde o início do povo hebreu (Gn 20.7: Nm 11.25,26; Dt 34,10) e eles serviram como verdadeiros canais de comunicação entre Deus e o seu povo.


2. Moisés, inicia o ofício profético em Israel.

Moisés tinha uma grande missão: conduzir o povo até a Terra Prometida. Como ele não poderia exercer seu trabalho sozinho, setenta anciãos foram chamados e separados para ajudá-lo (Nm 11.24-29). Foi assim que Deus repartiu o Espírito que estava sobre Moisés entre estes setentas anciãos do povo. As Escrituras afirmam que “quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram" (Nm 11.25), Foi com estes setenta homens que teve início o que mais tarde foi denominado de ministério profético em Israel.


3. Os desígnios do ministério profético.

Deus usou homens e mulheres como profetas no Antigo Testamento, como Débora e Hulda, Jeremias, Isaías, Amós, etc. Estes tinham como objetivo:

a) defendera pureza do monoteísmo (do culto a Javé) contra as contaminações idólatras:

b) exortar o povo à santidade:

c) combater as desordens sociais, principalmente a opressão contra os humildes:

d) opor-se ao formalismo religioso, demonstrando a necessidade de se ter um espírito sincero (cf. Is 1);

e) anunciar os justos castigos de Deus, em consequência dos pecados cometidos e

f) oferecer a perspectiva de um futuro melhor (Is 53:66).


SUBSÍDIOS 1

“Para um melhor entendimento da origem divina da instituição profética, a passagem chave está em Deuteronômio 18.9-22. Em contrapartida à contínua atividade dos adivinhadores e vaticina- dores cananeus, Deus prometeu enviar a Israel seus profetas, Portanto, Israel não seria compelida a lançar mão de meios humanos para obter informações sobre a vida e a morte. Antes, a nação deveria dar ouvidos aos profetas que iriam declarar as verdadeiras Palavras de Deus. Dessa forma, assim como Moisés, ele seria um mediador entre Deus e a nação. Da mesma forma como o sacerdote representava o povo perante Deus, também o profeta representava Deus perante o povo. Entretanto nenhum dos profetas foi uma cópia exata de Moisés. Somente com a vinda de Cristo eles conheceram aquele grande Profeta que fora verdadeiramente representado por Moisés, aquele que conhecia a Deus Pai face a face (Dt 34.10).


Em Hebreus 3.1-6, existe um grande contraste entre Moisés e Cristo, Na casa de Deus, isto é, na divina organização ou dispensação, Moisés era fiel servo, mas Cristo está acima da casa como Filho. A era do Antigo Testamento, ou Era Mosaica, ficou aqui estabelecida como testemunha do período do Novo Testamento. Nesse sentido, todo o designo mosaico pode ser considerado como típico e preparatório de uma nova época, E nesse designo de aspecto e preparação, Moisés foi a maior figura, o único que era realmente parecido com Cristo.”

 

II - O MINISTÉRIO PROFÉTICO NO NOVO TESTAMENTO

1. Jesus Cristo, o Profeta.

As Escrituras Sagradas afirmam que Jesus foi o Profeta por excelência. Segundo Lucas, Ele foi o grande profeta (Lc 716) e João o retrata como o profeta que deveria de vir ao mundo e que salva as nações (Jo 3.16; 6.14). Jesus falava e agia segundo a vontade de seu Pai, mesmo sendo Deus (Jo 1.1,14) e esta é uma característica da profecia bíblica: “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21). Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento o profeta era um porta-voz de Deus. Não falavam o que desejavam, mas o que o Senhor ordenava.

 

2.  O dom de profecia.

O dom de profecia é diferente do ministério profético. Dom é uma manifestação momentânea e sobrenatural do Espírito Santo, como um dos dons espirituais prometidos em Joel 2.28-32.


A profecia, assim como todos os dons, segundo Paulo em sua Carta aos Efésios (Ef 4.11-14). têm por finalidade o aperfeiçoamento dos santos e a edificação do Corpo de Cristo (1 Co 14.3-5). É importante ressaltar que 0 dom de profecia, neste tempo, não é infalível. Logo, a profecia deve ser corrigida e julgada: “e falem dois ou três profetas, e os outros julguem” (1 Co 14 29).


3. A Igreja como voz profética.

O profetismo como conhecemos no Antigo Testamento findou-se com João Batista. Mas os dons são concedidos à Igreja pelo Espírito Santo. Podemos afirmar que a Igreja possui uma mensagem profética: anunciar Cristo (evangelizar) e ensinar (discipular) até que Cristo venha (Mt 28.19,20). Deus nunca deixou de falar com seu povo e Ele continua falando conosco. Mas será que estamos atentos à sua voz? Será que queremos realmente ouvir o que o Mestre tem para nós?


SUBSÍDIO 2

“Os profetas continuaram a desempenhar um papel importante na Igreja no Novo Testamento. Paulo escreve que a Igreja, a Casa de Deus, foi edificada 'sobre os fundamentos dos apóstolos e dos profetas' (Ef 2.20), e que o ministério da igual posição dos gentios no Corpo de Cristo foi ‘revelado pelo Espírito aos seus santos profetas' (Ef 3.5). Havia homens conhecidos como 'profetas' especialmente escolhidos para o constante e regular ministério da profecia (Ef 4.11), Depois dos próprios apóstolos, eles eram os ministros que ocupavam a mais elevada posição na Igreja primitiva (1 Co 12,28). Tais profetas permaneceram em evidência ao longo do livro de Atos. Seu ministério era geralmente duplo: o de pronunciar (proclamar), e o de prever (prenunciar).


[...] Eles forneciam direção espiritual à Igreja de Antioquia porque, evidentemente, através de um deles o Espírito Santo dava ordens relativas ao futuro trabalho evangelístico de Barnabé e Saulo (At 13.1-4). O trabalho de dois outros profetas era exortar (ou 'consolar') e fortalecer os irmãos (At 15.32), e era semelhante às funções das profecias relacionadas em 1 Coríntios 143, isto é, edificação, exortação e consolo.


Em uma reunião da Igreja, um profeta poderia receber uma revelação que seria compartilhada com os crentes reunidos (1 Co 14.30). Em primeiro lugar, a mensagem de um profeta deve ser julgada pelos outros profetas presentes (1 Co 14.29), e depois pelos demais crentes. Este julgamento é feito comparando a mensagem do profeta com os ensinos dos apóstolos, que são depositários absolutos da Palavra de Deus.

 

III - ENTENDENDO A PROFECIA BÍBLICA

1. Princípios de interpretação.

Você sabe o que significa hermenêutica? Ela é a "disciplina que investiga os princípios de interpretação das Escrituras Sagradas."

Os princípios a serem utilizados na interpretação de profecias são os mesmos utilizados na interpretação geral das Escrituras:


a) toda a Escritura deve ser entendida de acordo com o seu sentido-literal, usual e comum, com exceção do contexto no qual seja indicado claramente que a declaração seja simbólica;

b) a interpretação da linguagem simbólica é normalmente esclarecida pela referência a outras passagens bíblicas:

c) Deus marcou tempos definidos para Israel e para as nações;

d) a Escritura não especifica o dia e a hora do arrebatamento; a mensagem do profeta é para o seu próprio tempo e para as gerações que se seguem.


2. O método literal.

Essa abordagem parte do princípio de que o escritor do texto bíblico escreveu a sua profecia para ser compreendida como qualquer outro tipo de obra escrita. O método literal não ignora o fato de que a profecia possui símbolos e figuras de linguagem, no entanto os interpreta como uma indicação de uma verdade literal.

 

3. O problema do método pós-moderno.

Com base em discussões filosóficas e literárias, muitos propõem uma leitura bíblica que, inicialmente pode ser muito interessante, a saber, a proposta de dar um novo significado ao texto bíblico para as questões de nosso tempo.


O problema é que nesse caminho está o questionamento da autoridade do texto, a sua inspiração e suficiência. Cremos que "toda a Escritura é inspirada para ensinar" e que Deus se revela ao homem mediante as profecias que estão na sua Palavra. Toda a Escritura é inspirada e não apenas parte dela.


O Pentecostalismo tem, ao longo dos anos, contribuído para uma forma de leitura bíblica correta. Sem a ação do Espírito Santo não conseguimos ter uma compreensão e nem fazer uma hermenêutica correta de nenhuma parte das Escrituras Sagradas. Cremos na atuação do Consolador para nos ajudar a entender os textos bíblicos e também usar pessoas em nosso tempo como profetas que falaram em nome do Senhor.


Alguns métodos de interpretação, como por exemplo o pós-moderno, dá ao leitor a "autoridade" de decidir o significado do texto. Isso pode ser até muito interessante para uma obra de ficção, um romance, mas não se tratando do texto bíblico, que é a nossa regra de fé e prática. Se cada leitor der o seu próprio significado ao texto, teremos tantos significados quanto forem os seus leitores. Daí para a incoerência ou o erro é um salto.


CONCLUSÃO

Deus deseja o crescimento da sua Igreja e a edificação dos santos e para isso Ele continua usando os seus profetas. No entanto, toda a profecia na atualidade deve ser submetida ao crivo das Sagradas Escrituras. Creia que Deus nos ama e deseja se comunicar conosco mediante a sua inerrante Palavra, que é eterna e que não precisa e jamais precisará de nenhum tipo de "reforma”, ou atualização.


HORA DA REVISÃO

1. O que é profetismo?

Segundo os teólogos é um movimento que surgiu no século VIII a. C., em Israel.

2. Qual o propósito do profetismo?

Restaurar o monoteísmo hebreu, combatendo assim a idolatria. Entretanto o movimento também tinha como objetivos denunciar as injustiças sociais e acender a esperança messiânica do povo.

3. Quem iniciou o ofício profético em Israel?

Moisés.

4. Quem foi o Profeta por Excelência?

Jesus Cristo.

5. Defina, segundo a lição, o dom de profecia.

O dom de profecia é diferente do ministério profético. Dom é uma manifestação momentânea e sobrenatural do Espírito Santo.


DICAS DE LEITURAS

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Lição 6 Samuel: Juiz, Profeta e sacerdote [Adolescentes]

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 2° trimestre de 2023 - CPAD

LEITURA BÍBLICA

1 Samuel 3.1-10

MENSAGEM

E Samuel cresceu. O SENHOR estava com ele e fazia tudo o que Samuel dizia que ia acontecer. 1 Samuel 3.19

DEVOCIONAL

Segunda »1 Sm 1.20-24

Terça » 1 Sm 2.18-21

Quarta »1 Sm 3.21

Quinta » Hb 11.32-34

Sexta » 1 Sm 10.1

Sábado » 1 Sm 16.12,13

Vamos Descobrir

0 ministério de Samuel foi muito importante para o desenvolvimento de Israel como nação. Ele nasceu por um milagre, pois sua mãe era estéril. Foi chamado por Deus num período de pouca atividade profética, marcado pela apostasia e corrupção sacerdotal. Dentro desse contexto, era necessário alguém que suprisse todas essas lacunas. Por isso, Samuel teve um triplo ministério, atuando como sacerdote, profeta e juiz. Você quer conhecer um pouco mais da sua história?

Hora de Aprender

I -  SACERDÓCIO DE EU

1- A liderança de Eli

A Bíblia relata que Eli era sacerdote na cidade de Siló, juntamente com seus filhos Hofni e Fineias (1 Sm 1.3). Os filhos de Eli foram descritos como “filhos de Belial” (1 Sm 2.12, ARC), uma expressão utilizada para designar pessoas de mau caráter ou corrompidas e que desobedeciam aos mandamentos de Deus. Eles eram chamados assim porque cometiam graves pecados (1 Sm 2.17).

 

2 – O encontro de Eli com Ana

No exercício do sacerdócio, Eli conhecia muitas famílias. Na época das festas, diversas famílias saiam de suas casas para ir até Siló, local onde estava o Tabernáculo, a fim de celebrar e oferecer suas ofertas ao Senhor. Seguindo essa tradição a família de Elcana e Ana faziam o mesmo (1 Sm 1.3).

 

Elcana era casado com Ana. Porém, ela era estéril. Seguindo o costume da época, ele casou-se novamente com Penina, que se tornou sua segunda esposa. Penina teve alguns filhos. Ela desprezava Ana, por ser estéril (1 Sm 1.2,6).

 

A condição de saúde de Ana e seu contexto familiar lhe deixavam muito triste (1 Sm 1.7). Um dia Ana foi ao Tabernáculo, em Siló, e orou a Deus. Ela apresentou sua dor ao Senhor e lhe pediu um filho (1 Sm 1.10). Eli observou a situação e achou que Ana estivesse embriagada (1 Sm 1.13). O sacerdote chamou a atenção de Ana, mas ela explicou tudo e Eli a abençoou e rogou que Deus concedesse o pedido dela (1 Sm 1.14-17).

 

Em sua oração, Ana fez um voto ao Senhor. Ela prometeu dedicar o seu filho ao Senhor e nunca cortar o cabelo dele (1 Sm 1.11). De fato, Deus respondeu à oração de Ana e deu-lhe um filho. O menino recebeu o nome de Samuel (1 Sm 1.20). Por fim, Ana cumpriu o seu voto, após desmamar o menino, o dedicou ao Senhor e o entregou para servir no Tabernáculo e ser criado pelo sacerdote Eli (1 Sm 1.26-28).

 

II - O CHAMADO DE SAMUEL

Samuel cresceu em Siló, como ajudante do sacerdote Eli (1 Sm 2.11). Com o passar dos anos, Samuel ganhou o respeito do povo, por causa da sua postura e compromisso com Deus (1 Sm 2.26). Ele viu os filhos de Eli dando um péssimo exemplo no serviço sacerdotal: desrespeitando as ofertas entregues no altar (1 Sm 2.12-17) e se deitando com as mulheres que trabalhavam à porta da Tenda Sagrada (1 Sm 2.22-25). Entretanto, Samuel não cometeu os mesmos erros de Hofni e Fineias.

 

Uma noite Deus chamou a Samuel. Todavia, o jovem não conhecia a voz do Senhor, pois Deus ainda não tinha falado com ele (1 Sm 3.3,4).

Assim, Samuel foi até Eli, achando que o velho sacerdote o chamara. Essa situação se repetiu três vezes, até que Eli entendeu que era Deus quem queria falar com Samuel. Eli orientou o jovem a responder: “[...] Fala, ó SENHOR, pois o teu servo está escutando" (1 Sm 3.9). Samuel agiu conforme a orientação de Eli (1 Sm 3.10). E o Senhor falou com ele. Naquela noite Samuel recebeu uma mensagem profética pela primeira vez na vida. Deus anunciou a ele uma profecia contra Eli, seu mentor, e contra a família dele (1 Sm 3.11-14).

 

Na manhã seguinte, Eli exigiu que Samuel contasse tudo o que o Senhor tinha anunciado. E, assim, Samuel anunciou para o sacerdote que o juízo de Deus viria sobre ele e sua casa (1 Sm 3.15-18).

 

III- O MINISTÉRIO DE SAMUEL

Samuel exerceu 3 ministérios diferentes. Ele foi sacerdote, profeta e juiz.


1 - O sacerdote

No momento em que a nação estava espiritualmente depravada e o sacerdócio em Siló estava corrompido, devido à atuação dos filhos Eli, Samuel atuou na função sacerdotal de forma eficaz. Samuel era temente a Deus e por isso ganhou o respeito de toda a nação.

 

2 - O profeta

A Bíblia também relata que as profecias anunciadas por Samuel eram verdadeiras, pois se cumpriam (1 Sm 3.19). Deus aparecia continuamente a Samuel em Siló e seu ministério profético foi confirmado publicamente (1 Sm 3.20,21).

Samuel preocupou-se em reunir um grupo de homens para ensinar a Lei do Senhor e instruí-los quanto aos mandamentos de Deus.

 

O ajuntamento de profetas é citado algumas vezes na Bíblia: 1 Samuel 10.5,10,12. Muitos anos depois da morte de Samuel, na época dos profetas Elias e Eliseu, o ajuntamento dos profetas ainda existia, pois é mencionado em 1 Reis 20.35 e 2 Reis 2.3,5,7; 6.1. A formação de uma geração de homens comprometidos em buscar a Deus e obedecer a seus mandamentos foi um dos legados do ministério profético de Samuel.

 

3 O juiz

Samuel atuou como juiz em Israel todos os dias de sua vida (1 Sm 7.15). Ele foi presente em algumas cidades e regiões: Mispa, Betei, Gilgal e Ramá. Ele ia até esses lugares para ouvir o povo e resolver questões que eram apresentadas. Todavia, Samuel atuou como juiz, especialmente, em Ramá, onde tinha uma casa (1 Sm 7.16,17).

 

CONCLUSÃO

Deus usou Samuel para trazer o povo de Israel de volta à adoração, para consolidar o sacerdócio e inaugurar a atividade profética de forma contínua em Israel.

 

PENSE NISSO

Muitas pessoas hoje culpam os maus exemplos de líderes para justificar os próprios pecados. Mesmo convivendo com péssimas referências de lideranças, Samuel escolheu ser temente a Deus e tornou-se um grande líder. Faça como Samuel, seja fiel a Deus e lembre-se de que o nosso maior exemplo é Jesus. É para Ele que devemos olhar.

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