Lição 8: A Grande Tribulação

Obs. Este artigo é um subsídio para a lição 8 da revista de adultos, 1°trim. De 2016 
O ARREBATAMENTO PRECEDE A GRANDE TRIBULAÇÃO.
Há uma doutrina que defende o Arrebatamento da Igreja no meio da Grande Tribulação, e outra que a Igreja será raptada após a Grande Tribulação. Esses são entendimentos que, baseados tão somente no estudo da História, não conseguem trazer esperança ao povo de Deus.

 "Mui frequentemente, os que afirmam que a Igreja passará pela Grande Tribulação, salientam: Deus não prometeu que a Igreja escapará da tribulação e do sofrimento.

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O que eles não sabem é que a Bíblia usa a palavra 'tribulação' (no grego, thlipsis) de duas maneiras diferentes.
Algumas vezes refere-se à aflição, à perseguição, à pressão e à angústia que nos são causados pelo mundo ímpio. Ela também é traduzida por 'aflições', quando Paulo fala de nossas tribulações diárias que, comparadas à eternidade, duram apenas um momento: 'Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente' (2Co 4.17).

Mas os julgamentos da tribulação, referentes a Apocalipse, não pertencem à mesma classe; representam antes a ira de Deus. Mas não estamos esperando a ira.
Quer vivamos, quer morramos, aguardamos o Arrebatamento para estarmos para sempre com o Senhor (ITs 5.10)" (Doutrinas Bíblicas, CPAD, págs. 233-234). Por isso, ressaltamos que estaremos com Cristo quando Ele se revelar em glória nas nuvens para jul¬gar o mundo.

II.  A SALVAÇÃO NA GRANDE TRIBULAÇÃO
Analisando exegeticamente alguns textos do Apocalipse, afirma a Teologia dispensacionalista que mesmo no tempo da Grande Tribulação, o Senhor ainda manifestará sua graça salvadora à humanidade.
Pois, vê-se em Apocalipse 6.9-11, debaixo do Trono de Deus, os mártires que morreram por amor a Deus durante a Grande Tribulação, os quais segundo Apocalipse 7-11-14 constituíam uma grande multidão. Uma multidão de salvos constituída de judeus (Ap 7.1-8) e gentios (Ap 7.9-17). E, por fim, ainda nesse tempo haverá a salvação coletiva da nação israelita (Áp 19.11-20.6).
Surge, por parte de alguns teólogos, a indagação acerca de como haverá salvação nesse tempo, visto que o Espírito Santo sairá da Terra para que haja a manifestação do Anticristo (2Ts 2.7).

Pode-se afirmar que o Espírito Santo é onipresente e continuará, por meio da fé, atuando para a salvação dos homens, só que agora, embora se mantenha a Dispensação da Graça, a ação do Espírito Santo se dará " tal como no período veterotestamentário, assim como evidencia Joel 2.28-32.

Sendo que a base dessa salvação será o único elemento capaz de perdoar pecados que é o sangue de Cristo, conforme se vê em Apocalipse 7.14; 12.10.11; 14.4.

Devido à resistência ao domínio do Anticristo, rejeitando-se a marca da Besta, bem como pela confissão de fé em Cristo, os fiéis que alcançarão a salvação durante a Grande Tribulação sofrerão a morte como mártires. Mas, segundo Apocalipse 20.4, eles desfrutarão do gozo de ressuscitarem e reinarem com o Senhor no Milénio.
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III. PROPÓSITOS DA GRANDE TRIBULAÇÃO
Dois principais propósitos se destacam: o primeiro é levar Israel a receber o seu Messias; e o segundo é trazer juízo sobre todo o mundo, especialmente, sobre as nações incrédulas.

1. Levar Israel a receber o Messias.
O profeta Jeremias profetizou que esse tempo seria identificado como “o tempo da angústia de Jacó” (Jr 30.7). Revela que será um tempo especialmente para os filhos de Jacó, isto é, Israel. Todos os eventos desse período são indicados na Bíblia, como “o povo de Daniel”, “a fuga no sábado”, “o templo e o lugar santo”, “o santuário”, “o sacrifício”, e outras mais. São expressões típicas da experiência política e religiosa de Israel. Portanto, antes de qualquer outra coisa, esse período é especialmente para o povo judeu.
Outrossim, o propósito de Deus para com Israel na tribulação é o de trazer conversão a esse povo, porque parte dele se converterá e entrará com o Messias no reino milenial (Ml 4.5,6).
Quando o Messias surgir, não só os judeus povoarão a Terra, mas uma multidão de gentios se converterá pela pregação do remanescente judeu (Mt 25.31-46; Ap 7.9), e entrará no reino milenial de Cristo.

2. Trazer juízo sobre o mundo.
Ap 3.10 revela esse propósito quando fala a igreja de Filadélfia: “também eu te guardarei da hora da angústia que há de vir sobre o mundo inteiro”. A mensagem é para a Igreja e dá a garantia de que será guardada daquele tempo. Mais uma vez compreende-se que a Igreja não passará pela Grande Tribulação.

Entendemos que esse período alcançará a todas as nações da Terra (Jr 25.32,33; Is 26.21; 2 Ts 2.11,12), e Deus estará julgando-as por sua impiedade. Diz a Bíblia que as nações da Terra terão sido enganadas pelo ensino da grande meretriz religiosa, chamada Babilônia (Ap 14.8), e seguido ao Falso Profeta na adoração a Besta (Ap 13.11-18). Esses juízos virão para purificar a Terra e, quando o Messias assumir o comando mundial de governo, haverá paz e justiça.

IV. AS DUAS FASES DA GRANDE TRIBULAÇÃO
O capítulo 6 de Apocalipse, pela natureza dos seus estupendos eventos sobrenaturais, e pelo contexto geral das Escrituras, assinala o início da 70ª "semana" de Daniel 9.24-27, a qual se estende até o capítulo 18 e ainda a parte do 19, quando se dá a volta do Rei dos reis com grande poder e glória, e exercendo juízo sobre os ímpios.

"quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao Evangelho do nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder" (2 Ts 1.7-9).

Os capítulos 6 a 9 cobrem a primeira parte da Grande Tribulação. É o "princípio das dores" de que falou o Senhor Jesus em Mateus 24.1-14. Esta passagem refere-se a Israel e às nações da terra, e ocorrerá quando a Igreja já tiver sido arrebatada daqui.

Os capítulos 10 a 18 cobrem a segunda parte da Grande Tribulação. Os últimos três anos e meio são os piores, conforme a profecia de Daniel 9.27 e dos capítulos 10 a 18, citados. Disso também falou Jesus no sermão do monte das Oliveiras (Mt 24.15-31). Nesse tempo será tal a aflição e aperto, que, se durassem mais, ninguém escaparia com vida: "Não tivessem aqueles dias sido abreviados, e ninguém seria salvo..." (Mt 24.22).
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