Lição 4 Os Benefícios da Justificação

Obs. Subsídio teológico para a lição 3 – Adultos, 2° tri. De 2016. Acesse aqui outros subsídios
No capítulo cinco de Romanos, Paulo mostra os benefícios da justificação pela fé logo no primeiro versículo: "Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo”.
CONHECENDO OS BENEFÍCIOS DA JUSTIFICAÇÃO
Os capítulos 5 a 8 de Romanos registram os benefícios dos que são justificados pela fé:

- paz com Deus (Rm. 5);
- união com Cristo (Rm 6);
- libertação da lei (Rm 7) e
- vida abundante no Espírito (Rm 8).
- acesso (entrada) à Graça, pela fé (5.2).
- esperança da Glória de Deus (Rm 5.2)
- alegria na Tribulação (Rm 5.3-5)
- amor Divino derramado em nós (Rm 5.5).
- amor de Deus demonstrado a nós através da morte de seu filho (Rm 5.6-11).
  LEIA TAMBÉM:

"Temos" ou "tenhamos"? (Rm 5.1).
A expressão "tenhamos paz com Deus" não é apropriada nesse contexto. "Temos" é a tradução mais adequada, pois a "paz com Deus" nos torna aceitos por Cristo. E, dessa forma, não estamos mais sob a ameaça da ira de Deus.
A palavra hebraica para "paz" é shalom, e a grega, eirene, que significa "completo".
 "Paz com Deus" (Rm 5.1). O homem no pecado é inimigo de Deus (v. 10); mas quando é justificado pela fé em Jesus Cristo, é reconciliado com Deus, e essa reconciliação traz-lhe paz. Esse é o efeito imediato da justificação.

"Entrada pela fé a esta graça" (Rm 5.2 a).
Graça é favor imerecido. Nós não merecíamos a salvação, mas por Jesus, agora, temos acesso a esta graça. E Cristo quem introduz o pecador à presença de Deus. "Estamos firmes" significa o efeito contínuo da justificação.

"E nos gloriamos na esperança da glória de Deus" (v.2b). "Gloriamos" revela o regozijo e o gozo inefável do crente como antecipação das bênçãos futuras. "Glória de Deus" é o mesmo que a manifestação de Deus. Aqui, é uma expressão que significa o céu, lugar da habitação de Deus e de sua manifestação.
“Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus (Rm 5.2)”.
Por meio de Jesus Cristo — diz Paulo — temos entrada à graça na qual permanecemos firmes. O termo que Paulo utiliza para entrada é prosagoge. É um termo que implica duas grandes figura.
(1) É o termo comum para referir-se à introdução ou apresentação de alguém perante a presença da realeza; e é o termo comum para referir-se à aproximação do adorador a Deus.

É como se Paulo dissesse: "Jesus nos introduz à própria presença de Deus. Jesus nos abre as portas à presença do Rei dos reis; e quando essas portas se abrem o que achamos é graça; não condenação, nem juízo, nem vingança, mas a pura, imerecida, não motivada, incrível bondade de Deus."
(2) Mas o termo prosagoge contém outra figura. No grego posterior é o termo usado para referir-se ao lugar onde atracam os barcos.

É o termo para enseada ou porto. Se tomarmos neste sentido, significa que por mais que tentemos depender de nossos próprios esforços somos varridos pela tempestade, como marinheiros que enfrentam um mar que ameaça destruí-los totalmente, mas agora ouvimos a palavra de Cristo, alcançamos enfim o porto da graça, e conhecemos a calma de depender não do que podemos fazer por nós mesmos, mas sim do que Deus tem feito por nós. Porque por meio de Jesus entramos na presença do Rei dos reis; entramos no porto da graça de Deus.
Atenção!

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