A Comunicação com os Mortos à Luz da Bíblia

A HISTÓRIA DE SAMUEL E SAUL
Às vezes, a história de Samuel e Saul é usada para justificar a comunicação com os mortos. Nessa circunstância notável, Samuel, aparentemente, foi trazido de volta do mundo dos mortos, mas pela médium de En-Dor. Deus mesmo parece ter realizado esse milagre; só esse ato surpreendente explicaria o terror da médium (1Samuel 28:3-25).
Devemos lembrar que a voz de Samuel não falou por meio dos lábios dessa médium.
Samuel e Saul falaram diretamente um com o outro por causa desse surpreendente milagre. E mais, o Altíssimo ficou descontente com a tentativa desesperada de Saul de consultar o profeta morto. Não é de admirar que Saul tenha ouvido uma profecia de julgamento de que ele e seus filhos morreriam no dia seguinte — profecia essa que foi cumprida.
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A TENTATIVA DE FALAR COM O MORTO
A tentativa de falar com o morto é condenada de maneira consistente por Deus (Deuteronômio 18:10,11,12).
A BÍBLIA ORDENA: “ Não os seus filhos em sacrifícios, queimando-os no altar. Não deixem que no meio do povo haja adivinhos ou pessoas que tirem sortes; não tolerem feiticeiros, nem quem faz despachos, nem os que invocam os espíritos dos mortos. O SENHOR Deus detesta os que praticam essas coisas nojentas... (Deuteronômio 18:10,11,12 - NTLH)”

OS DEMÔNIOS PERSONIFICAM O MORTO
Contudo, há espíritos que personificam o morto. O truque deles é complexo, pois conseguem, de fato, falar sobre amor, o valor da religião ou fazer referências favoráveis a Cristo. E é claro que sabem o bastante sobre o morto para enganar o incauto.
Os demônios personificaram o morto para criar a ilusão de que os vivos podem se comunicar com os mortos. Esses espíritos têm um impressionante conhecimento da vida da pessoa morta, uma vez que observam com atenção os indivíduos enquanto estão vivos. Por meio do poder de iludir, eles conseguem imitar a voz, personalidade e, até mesmo, a aparência da pessoa morta.

FANTSMAS SÃO DEMÔNIOS
A habilidade de espíritos demoníacos de simular a personalidade do morto ajuda-nos a entender casas assombradas. Enquanto estava hospedado em um hotel perto de Calgary, um jornal local publicou uma história dizendo que havia, pelo menos, dois fantasmas no belo prédio. Um dos empregados mostrou-nos uma escadaria de mármore onde vivia um desses fantasmas (fato comprovado pelo testemunho dos empregados).
Anos atrás, uma recém-casada rolara escada abaixo e batera a cabeça, o que resultou em sua morte. Fomos informados que, agora, seu espírito vivia na escadaria e aparecia com alguma regularidade.
1. Como explicamos esse fenômeno?
Quando uma pessoa habitada por espíritos malignos morre, esses demônios precisam se transferir para outro lugar. Frequentemente, eles escolhem permanecer no lugar em que a morte aconteceu (isso parece ser especialmente verdade no caso de mortes violentas, como assassinato e suicídio). Eles assumem o nome e as características da pessoa morta e fazem aparições ocasionais sob esse disfarce. Essas entidades (como são frequentemente chamadas hoje) são espíritos malignos que, muitas vezes, posam como “fantasmas amigáveis”.

CONSULTAR UM MÉDIUM É DAR AS COSTAS A DEUS
Tentar contatar o morto é propor associação com hostes das trevas fingindo ser anjos de luz que estão ali para ser úteis. Isaías, o profeta, advertiu o povo de que consultar um médium era dar as costas a Deus.
“Quando disserem a vocês: ‘Procurem um médium ou alguém que consulte os espíritos e murmure encantamentos, pois todos recorrem a seus deuses e aos mortos em favor dos vivos’, respondam: ‘À lei e aos mandamentos!’ Se eles não falarem conforme esta palavra, vocês jamais verão a luz” (Isaías 8:19,20).

DEUS ABOMINA TODAS AS MANEIRAS DE OCULTISMO
Ocultismo, de qualquer espécie, não é uma fonte confiável de informação em relação ao que acontece após a morte. Ele só prova a existência de um mundo espiritual, um mundo de engano e de conhecimento obscuro. Deus abomina todas as maneiras de ocultismo (Levítico 19:31; Deuteronômio 18:9-12; Isaías 8:19,20; 1 Coríntios 10:14-22).

CONCLUSÃO
A questão, claro, é que toda informação sobre a vida após a morte que vem de espíritos ou canalizadores não é confiável. Os que se voltam para o mundo oculto para buscar conhecer a morte estão equivocados.
Sim, há vida após a morte, mas não aprendemos os detalhes dela com demônios, cujo principal deleite é confundir e enganar. Ninguém que proclamado ser um guru é qualificado para nos informar a respeito da eternidade. Ninguém pode provar que ele, ou ela, viveu a experiência de ser reciclado de outra existência.

Autor: Erwin Lutzer / Adaptação: www.sub-ebd.blogspot.com
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