A evangelização integral nesta última hora - Subsídios Dominical

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A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

A evangelização integral nesta última hora

Obs. Este artigo é um subsídio bíblico para a lição 13 do 3°trimestre, 2016.
Atenção. PARA OS NOVOS SUBSÍDIOS DO 4° TRIMESTRE, acesse aqui
INTRODUÇÃO
A evangelização integral só acontecerá se a igreja anunciar o evangelho de forma simultânea nos âmbitos local, nacional e transcultural. Este é um método desafiador, mas bíblico, conforme vemos em Atos 1.8.
Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra (At 1.8)”.
Observe que Jesus não disse para primeiro pregar em Jerusalém, depois na Judéia, depois em Samaria e só então ser testemunha até os confins da terra, mas mandou pregar tanto em Jerusalém como em toda Judéia, Samaria e até os confins da terra.
Isto fala de “simultaneidade”, do contrário o evangelho estaria ainda em Israel, confinado entre os judeus, pois Jesus mesmo disse: "porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem" (Mt 10.23).

I. A EVANGELIZAÇÃO LOCAL
Os textos de Atos 2.42-47; 4.32-53 juntos se completam e mostram o começo da igreja de Jerusalém. Era uma igreja que se caracterizava pela comunhão, sinais sobrenaturais, solidariedade de seus membros, testemunho da ressurreição de Cristo, e pelo poder atuante do Espírito Santo na vida dos discípulos.
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1. Características do evangelismo local da Igreja de Jerusalém.
a) Intenso e dinâmico (At 2.46,47; 5.42)
b) Ousado (At 4.19,20; 23-31)
c) Dava ênfase ao ensino (At 2.42)
d) Seguido pelos sinais (At 2.43)
e) impulsionado e dirigido pelo Espírito Santo (At 4.8,31; 5.17-41; 7.55)

II. A EVANGELIZAÇÃO NACIONAL
A ordem dada por Jesus aos discípulos momentos antes de sua ascensão - que fossem suas testemunhas até aos confins da terra - não estava sendo cumprida pelos crentes em Jerusalém. Apesar de contar com milhares de crentes, os quais continuavam vivendo em Jerusalém tendo tudo em comum, a Igreja primitiva ainda não havia tomado consciência de sua missão.
Foi então que Deus permitiu abater sobre os discípulos a perseguição que os dispersou para várias regiões. Filipe, por exemplo, foi para Samaria. Outros discípulos testemunharam em outras cidades e muitos se converteram, tendo-se iniciado a formação do poderoso núcleo do evangelho que foi a igreja em Antioquia.
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III. A EVANGELIZAÇÃO TRANSCULTURAL (Mt 28.19).
1. Termos envolvendo a evangelização
a) Evangelização transcultural.
Quando falamos de evangelização transcultural, estamos falando do esforço da Igreja em cruzar qualquer fronteira que separe o missionário de seu público alvo. Observe que o termo “nação” de Mateus 28.19, vem do grego “ethnos”, cujo significado é povos na sua essência étnica, envolvendo cultura, tradições.

b) Transculturação.
A “transculturação” significa encontrar em cada cultura os instrumentos adequados para proclamar de forma clara, aceitável e consciente a mensagem do evangelho.
O apóstolo Paulo é um grande exemplo de alguém que praticou a transculturação. A vida de Paulo caracterizou-se pela transculturação. Ele era judeu para com os judeus e gentio para com os gentios: 'E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivera debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivera sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei' (l Co 9.20,21).
Ele mesmo diz: 'Fiz-me como fraco para com os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns' (l Co 9.22).

c) Evangelização e Evangelismo.
Evangelização é o anúncio da mensagem. Já a palavra Evangelismo refere-se à técnica de comunicação da mensagem.

d) O que é Missões Transculturais
O prefixo trans deriva-se do latim e significa "movimento para além de", "através de". Portanto, em linhas gerais, missão transcultural é transpor uma cultura para levar a mensagem universal do Evangelho. A mensagem do Evangelho não pode se restringir a uma só cultura, mas ter alcance abrangente, em todos os quadrantes da terra, onde quer que haja uma etnia que ainda não a tenha ouvido.
Comunicar o Evangelho através das barreiras culturais é muito mais complicado e difícil que evangelizar o povo de nossa própria terra. Para que o missionário intercultural tenha êxito, precisa conhecer a dinâmica fundamental da comunicação intercultural. S e ele aprender a superar as barreiras da comunicação, fundamentadas nas diferenças culturais, seu trabalho será muito mais frutífero.

Os antropólogos definem a cultura como herança total do homem não transmitida biologicamente. É um sistema de normas de conduta aprendidas, comuns aos membros de uma sociedade em particular, ou o modo de vida de determinado grupo étnico.

Os valores que tem em comum e a forma de conduta são aceitas como normais em seu meio. Esse conhecimento nos é transmitido desde a infância até o momento em que morremos. Essa cultura não é estática, mas está em constante processo de mudanças que acontecem lentamente.
Às vezes essa cultura muda quando um missionário leva o Evangelho e o povo assimila conhecimentos novos mudando, muitas vezes, sua maneira de vida. Com o tempo, um número cada vez maior de pessoas adota essa nova conduta cristã, tornando-a normal entre o povo.
2. As perseguições motivaram o início da evangelização transcultural.
As perseguições iniciadas em Jerusalém, depois do martírio de Estêvão, tornaram insuportável a situação dos cristãos naquela cidade. Muitos foram dispersos, não só pela Judéia e Samaria, mas para além da terra de Israel, indo para a Fenícia, Chipre, Antioquia da Síria e Cirene (v.19; 8.1-4). De todas essas regiões, Antioquia sobressaiu-se, tornando-se mais importante centro missionário do primeiro século. Durante os primeiros séculos do Cristianismo ela esteve entre os cinco maiores centros cristãos da história: Antioquia, Jerusalém, Alexandria, Constantinopla e Roma.

3. Depois das perseguições nasce a primeira igreja gentia.
Quando os apóstolos souberam da existência de discípulos em Antioquia, enviaram para lá Barnabé, incumbido de sondar a legitimidade das conversões. Tendo chegado e visto que de fato Deus concedera sua graça aos gentios, exortou os discípulos a permanecerem no Senhor e partiu em busca de Saulo, que estava, por aquele tempo, em Tarso, para engajá-lo na tarefa de estruturar a nova igreja. Então, os dois juntos se aplicaram intensamente ao ensino.

Em Antioquia da Síria estava à primeira igreja gentia e a maior igreja missionária depois de Jerusalém. Além dessas duas características, gentia e missionária, Antioquia também teve o privilégio de ter o apóstolo Paulo como seu pastor (At 11.26), tornando-se a base missionária deste apóstolo.

4. A igreja de Jerusalém deu inicio a evangelização transcultural.
Barnabé foi enviado pela igreja de Jerusalém para ensinar aos gentios de Antioquia (At 11.26). Entendeu muito cedo o caráter universal do evangelho de Jesus. Ele e Saulo foram os primeiros pastores de Antioquia, e no exercício de seu ministério ultrapassaram as barreiras culturais.
O Cristianismo é transcultural; a igreja de Jerusalém enviou o homem certo para Antioquia. Por ser cipriota, talvez tivesse mais jeito de lidar com os gentios (At 11.22). Esse é um exemplo de missionário enviado para ensinar numa igreja já constituída.

IV. OS CAMPOS PARA A EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
Disse Jesus: ... “ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusa­lém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8).

Com base nesse texto bíblico, podemos iden­tificar e situar o campo do ganhador de almas nos seguintes lugares:

-                                          A casa onde reside — evangelização de familiares.
-                                           A rua onde mora - evangelização de vizinhos.
-                                           O transporte que utiliza — evangelização de passageiros.
-                                           O local onde trabalha — evangelização de companheiros.
-                                           A escola onde estuda - evangelização de colegas.
-                                           O local onde faz suas compras — evangelização de co­nhecidos.
-                                           O templo onde congrega — evangelização de visitantes.
-                                           As visitas que faz — evangelização de parentes, colegas.

-                                           O bairro onde se localiza — evangelização por todas as ruas e casas.
-                                           A cidade onde se situa - evangelização visando a atingir todos os bairros e vilas.
-                                           Os locais circunvizinhos - evangelização de bairros, vilas, povoados, etc.
-                                           Os locais de aglomeração — evangelização nas feiras- livres, cemitérios, praças de esportes, teatros, exposições, filas de ônibus, metrô, praças públicas, etc.
-                                           Os estabelecimentos de ensino — evangelização nas uni­versidades, escolas, etc.
-                                           As casas de saúde - evangelização em hospitais, asilos, casas de recuperação, sanatórios, etc.
-                                           Os locais de diversão — evangelização em clubes, cine­mas, teatros, estádios, restaurantes, etc.
-                                           Presídios e casas de detenção — evangelização dos encar­cerados.
-                                           Religiões e seitas — evangelização de espíritas, adeptos de seitas orientais, mórmons, testemunhas-de-jeová, etc.
-                                           Grupos étnicos diversos — evangelização de japoneses, coreanos, judeus, indígenas, etc.
-                                           Os desviados — evangelização para trazê-los de volta à casa paterna.
-                                           Os grupos abastados - evangelização dessa classe de pes­soas tão carentes espiritualmente quanto os menos favoreci­dos.
-                                           Áreas carentes de nossa pátria — evangelização de regiões carentes como: Nordeste (sertão da Bahia, Ceará, Piauí, etc.), Norte (Amazonas, Rondônia, etc.), Sudeste (grande parte de Minas Gerais e Espírito Santo), etc.
-                                           
3.  “CONFINS DA TERRA” PARA A IGREJA UNIVERSAL
-Todo o mundo (Mc 16.15)
-Todas as nações (Mt 28.19)
-Toda criatura (Mc 16.15)
-Todas as gentes e raças (Mc 13.10)
-Todas as aldeias (Mt 9.35)
-Em todo lugar (At 17.30)
-Confins da terra (At 1.8)

V. O ESPÍRITO SANTO NA EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL NESTA ÚLTIMA HORA.
Em Atos 13, vemos como a assistência do Espírito Santo é imprescindível à obra de evangelização.

1. Escolha.
Em Antioquia havia cinco profetas e doutores, e o Espírito de Deus escolheu o primeiro e o último da lista: Barnabé e Saulo (vv. 1,2). Por que não o primeiro e o segundo? Porque a chamada é um ato soberano dEle (Hb 5.4).

2. Envio.
Eles foram também enviados pelo Espírito (vv. 3,4). A igreja apenas os despediu, pois é Ele quem escolhe e envia (Mc 3.13,14).

3. Capacitação.
Paulo e Barnabé manejavam bem a Palavra de Deus (vv. 16-44), eram cheios do Espírito, de ousadia (v.46) e tinham autoridade divina para repreender os que se lhes opunham (vv. 5-12; At 4.31).

4. Direção.
Guiados pelo Consolador, eles faziam discípulos numa cidade e partiam para outra (vv. 46-51). Graças à direção e providência do Espírito, o Evangelho, tendo alcançado a Europa (At 16.6-10), chegou também a América do Norte, de onde vieram os missionários suecos, Daniel Berg e Gunnar Vingren, pioneiros do Movimento Pentecostal no Brasil!

CONCLUSÃO
O Senhor Jesus já deixou ao despor de sua igreja as ferramentas adequadas para sua igreja evangelizar de forma integral. Por exemplo. Já recebemos a ordem de evangelizar e discipular (Mc 16.15; Mt 28.19,20). Temos todas as peças da armadura de Deus (Ef 6.11-18). Já temos o poder (Mc 16.16-18; Lc 10.19). Já temos tecnologia. O que nós falta? Coragem? Desejo de obedecermos mais a vontade do Senhor?

Outas perguntas oportunas: Temos atuado na evangelização local (em nossa cidade)?  Temos levado o evangelho e para outros estados de nossa federação (evangelismo nacional)? Essas são perguntas que os pastores líderes de Setores, campos e convenções devem responder. 
Revista E-book Subsídios EBD – edição 5. Você encontrará subsídio completo para enriquecer ESTA lição. Clique AQUI

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