Lição 4: Alegria, Fruto do Espírito; Inveja Hábito da Velha Natureza ( Subsídio) - Subsídios Dominical

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A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

Lição 4: Alegria, Fruto do Espírito; Inveja Hábito da Velha Natureza ( Subsídio)

Este é um subsídio para a presente lição da classe de Adultos. Para a continuação da leitura de todo este subsídio, acesse aqui.
Estudaremos sobre a alegria como fruto do Espírito Santo e veremos os motivos para o crente ser alegre. Depois abordaremos a cerca da inveja como obra da carne e conheceremos algumas personagens bíblicas que foram vítimas de pessoas invejosas.
I. A ALEGRIA COMO UM DOS NOVE ASPECTOS DO FRUTO DO ESPÍRITO
1. DEFININDO ALEGRIA.
A palavra “alegria (ou gozo)”, no original grego, vem de chará e ocorre por cerca de 33 vezes na versão ACF. A alegria como um aspecto do fruto do Espírito é uma qualidade de prazer, satisfação. O termo “gozo (Gl 5.22) é uma alegria que ultrapassa a compreensão humana, pois ela não depende das circunstâncias (Tg 1.2; 1Ts1. 6; Sl 126.5). Ele procede de Deus para o coração do crente (Ne 8.10; Sl 51.12; Jo 15.11).



A alegria no Novo Testamento não é meramente uma emoção, mas uma característica do cristão. É um fruto produzido pela obra interior do Espírito Santo (G1 5.22), sendo dinâmico em vez de estático. Não é afetado pelas circunstâncias, por mais que sejam adversas e dolorosas; aliás, a alegria pode ser o resultado do sofrer por causa de Cristo (Cl 1.24).
Agora me alegro nos meus sofrimentos por vós e completo no meu corpo o que resta das aflições de Cristo, em benefício do seu Corpo, que é a Igreja (Colossenses 1.24 - KJA)”.

Jesus foi caracterizado pela alegria na tarefa e objetivo postos perante ele (Hb 12.2). O Pai é descrito como regozijando-se pela salvação de um pecador perdido em três parábolas: da ovelha perdida, da moeda perdida e do filho perdido (Lc 15.3-34).
Paulo também encontrou alegria no desenvolvimento espiritual e na firmeza dos conservos (Fp 4.1).
Portanto, meus irmãos, a quem amo e de quem tenho saudades, minha alegria e coroa, permanecei assim firmes no Senhor, amados (Filipenses 4.1 – KJA)”.

2. O SOFRIMENTO E ALEGRIA.
"Da mesma forma que toda a água do mundo não pode apagar o fogo do Espírito, todos os problemas e tragédias do mundo não podem vencer a alegria que o Espírito traz ao coração humano (Charles Allen)."

a) A Relação entre o sofrimento e a alegria.
Há forte vínculo entre esses dois estados. Segundo as Bem-Aventurancas de Jesus, haverá o dia em que Deus recompensará os que, por amá-lo, suportaram as injustiças do mundo (Mt 5.3 -11). Muitas passagens bíblicas associam sofrimento à alegria (1Ts 1.6; Hb 10.34; Tg 1.2; 5.11; 1Pe 4.13).

b) O sofrimento e a alegria nos primórdios da Igreja.
Em virtude da obediência à ordenança do Mestre para proclamar o evangelho, os cristãos primitivos enfrentaram muitas perseguições. Entretanto, esta situação não lhes tirava a alegria!
Em Atos 13, vemos que os discípulos estavam sendo perseguidos e forçados a deixar a cidade na qual estavam pregando as Boas Novas. Não obstante, no versículo 52, lemos: "E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo". Esse comportamento pode ser observado em várias passagens de Atos (5.41; 16.25).

c) A alegria de Jesus no sofrimento.
Em Mateus 26.30, Jesus sabia que estava defronte da sombra do Getsêmani e do Calvário, os quais denotavam sofrimento, vergonha e morte. Contudo, cantou com os discípulos depois de celebrar a última Páscoa. Como ele podia se alegrar nesta situação? Porque estava cheio do Espírito Santo. Sempre que me sinto desanimado, lembro-me de Jesus, o qual suportou os momentos difíceis sem perder de vista suas perspectivas (Hb 12.2,3).

II. MOTIVOS PARA A ALEGRIA DO CRENTE
A continuação deste artigo você encontra em E-book Subsídios EBD – Vol. 7 Acesse AQUI
1. SOMOS TEMPLOS DO ESPÍRITO SANTO.
O Espírito Santo que habita no crente é o mesmo que produz a verdadeira alegria no interior do servo de Cristo (1 Co 3.16; 6.19; Gl 5.22).
A alegria cristã, entretanto, não é uma emoção artificial. Antes, é uma ação do Espírito de Deus no espírito humano, para que este venha a conhecer que o Senhor Deus está em seu trono, e que tudo está sob seu controle neste mundo, até onde a sua experiência pessoal está envolvida.
Essa alegria é a inspiradora da esperança e da coragem. É a confiança em Deus e a satisfação de estarmos vivos em Cristo. (Ver o tema “a alegria do Espírito Santo” nas notas expositivas sobre ITes. 1:6; Rom. 5:2; 14:17; 15:13; Fil. 1:25; 4:4; I Ped. 1:9; I João 1:14). Ê essa alegria do Espírito, no coração e na expressão nossa para com nossos semelhantes, que está aqui em foco.

2. JESUS É TODO-PODEROSO E ESTÁ CONOSCO.
E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. “[...] e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém (Mateus 28.18,20)”.
Deus não enviou seu Filho para encher-nos de tristeza, e, sim, a fim de alegrar os nossos corações. Por essa razão, os profetas, os apóstolos e o próprio Cristo exortam, sim, ordenam-nos que nos regozijemos e sejamos alegres... Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis aí te vem, o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento num jumentinho, cria de jumenta (Zc 9.9). Paulo disse: ‘Regozijai-vos sempre no Senhor’. Cristo disse: “Regozijai-vos antes porque vossos nomes estão escritos nos céus (Lc 10.20)”.

3. NOSSO NOME ESTÁ REGISTRADO NO CÉU.
Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus (Lucas 10.20)”.
A alegria é parte integrante da nossa salvação em Cristo. É paz e prazer interiores em Deus Pai, Filho e Espírito Santo, e na bênção que flui de nosso relacionamento com Eles (2 Co 13.14).

Os ensinos bíblicos a respeito da alegria incluem:
a) A alegria está associada à salvação que Deus concede em Cristo (1 Pe 1.3-6; Sl 5.11; 9.2; Is 35.10) e com a Palavra de Deus (Jr 15.16; Sl 119.14).
b) A alegria flui de Deus como um dos aspectos do fruto do Espírito (Sl 16.11; Rm 15.13; Gl 5.22). Logo, ela não nos vem automaticamente. Nós a experimentamos somente à medida que permanecemos em Cristo (Jo 15.1-11).
Nossa alegria se torna maior quando o Espírito Santo nos transmite um profundo senso da presença e do contato com Deus em nossa vida (Jo 14.15-21;). Jesus ensinou que a plenitude da alegria está intimamente ligada à nossa permanência na sua Palavra, à obediência aos seus mandamentos (Jo 15.7,10, 11) e à separação do mundo (Jo 17.13-17).
d) A alegria, como deleite na presença de Deus e nas bênçãos da redenção, não pode ser destruída pela dor, pelo sofrimento, pela fraqueza nem por circunstâncias difíceis (Mt 5.12; At 16.23-25; 2 Co 12.9).
III. A INVEJA, UMA OBRA DA CARNE
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A inveja originou-se da fracassada tentativa de Satanás de usurpar os atributos divinos (Is 14.12-20), Eva absorveu esse pernicioso pecado ao ceder às insinuações de Satanás (Gn 3.4-7).

A inveja foi causadora do primeiro assassinato (Gn 4.5). Seu aspecto mais hediondo aparece em Raquel (Gn 30.1), nos irmãos de José (Gn 37,11, At 7.9), em Saul (1 Sm 18.7 - 11), e em Israel (Sl 106.16). A inveja até instigou os líderes judeus a entregarem Jesus a Pilatos (Mt 27.18; Mc 15.10).

1. DEFININDO DA PALAVRA INVEJA.
A palavra portuguesa inveja vem do latim invidere, que significa ‘em’ (contra) e ‘olhar para’ ou seja, olhar para alguém com maus olhos, de modo contrário, com base no ódio sentido contra esse alguém. A inveja sempre envolve certo ressentimento.
No hebraico, qinah, “zelo”, “ciúmes”, “inveja”. Essa palavra é empregada por quarenta e duas vezes, como, por exemplo, em Jó 5.2; Pv 14.30, 27.4, Ec 4.4; 9.6; Is 11.13; 26:11; Ez 3.11. Também é usado o adjetivo “invejoso”, no hebraico, qana, conforme se vê em Sl 37.1; 73.3; Pv 24.1,19.


No grego, phthónos, “inveja”, “ciúmes”. Esse vocábulo ocorre por nove vezes: Mt 27.18; Mc 15.10; Rm 1.29; Gl 5.21; Fl 1.15; 1Tm. 6.4; Tito 3.3; Tg. 4.5; 1Pe. 2.1.
A palavra grega phthónos (Gl 5.21), traduzida por “invejas”, vai além dos ciúmes. E o espírito que deseja não somente as coisas que pertencem aos outros, mas se entristece pelo fato de outras pessoas possuírem essas coisas. Os invejosos não apenas desejam o que pertence aos outros, mas anseiam que os outros sofram por perder essas coisas. Trata-se das pessoas que se alegram com a tristeza dos outros. Não é tanto o desejo de ter as coisas, mas o desejo de que os outros as percam. E entristecer-se por algum bem alheio.
Muitas vítimas da inveja já descobriram que a melhor maneira de evitar o invejoso é fugir dele. Uma pessoa bem-sucedida não pode abandonar o seu sucesso, somente para satisfazer o invejoso, tornando-se um fracassado como ele.
IV. GRANDES PERSONAGENS BÍBLICAS VÍTMAS DOS INVEJOSOS
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Conclusão.
O servo de Deus que desfruta de fato, do fruto do Espírito Santo, não dar espaço em sua vida para a inveja. A inveja é uma das muitas obras da carne, e também é uma forte caraterística do crente carnal (1Co 3.3). Desfrutemos, pois, do gozo do Espírito, se é que temos o Espírito de Deus em nossa vida. 

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