Lição 9: Fidelidade, Firmes na Fé (Subsídio) - Subsídios Dominical

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A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

Lição 9: Fidelidade, Firmes na Fé (Subsídio)

Este é um subsídio para a presente lição da classe de Adultos. Para a continuação da leitura de todo este subsídio, acesse aqui.
Depois de termos estudado sobre a bondade na lição 8, aqui estudaremos a fidelidade como mais um aspecto do fruto do Espírito Santo. Já em relação às obras da carne, veremos, nesta oportunidade, sobre “idolatria” e “heresias”.
I. A FIDELIDADE COMO FRUTO DO ESPÍRITO (Gl 5.22 - ARA)

O termo fidelidade vem do original grego “pistis”. Esta palavra grega é traduzida por algumas versões bíblicas (ARA, KJA, NVI) por fidelidade. Já outras versões (ACF, ARC) a traduz por. Já em Romanos 3.3, as cinco versões acima citada, traduziram o grego “pistis”, por fidelidade.


1. DEFINIDO FIDELIDADE (Gl 5.22 - ARA; Rm 3.3).
a) Pistis aqui (Gl 5.22 significa fidelidade; é a confiabilidade e fidedignidade que torna uma pessoa totalmente confiável e cuja palavra podemos aceitar completamente (William Barclay).

b) O termo grego pistis tem o significado ético de “fidelidade”, que é obviamente como devemos entendê-lo aqui (Gl 5.22). Em si, descreve lealdade, probidade e confiança. O padrão humano da fidelidade é não menos que o próprio Deus (Rm 3.3). Como Deus é fiel, assim seus mordomos devem ser (1 Co 4.2) [Comentário Bíblico Beacon, CPAD].

c) A fidelidade é caracterizada pela firmeza e pela certeza de propósitos, por uma atitude e uma conduta justa, pela devoção de alguém a uma pessoa ou a uma causa, pela incorruptibilidade, pela sinceridade, pela confiabilidade, pelo cumprimento das promessas e votos feitos e pela lealdade sincera. As ideias contrárias à fidelidade são a infidelidade, a falsidade, a volubilidade, a duplicidade, a indignidade [R.N Champlin, Ph. D.) etc.
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2. FIDELIDADE EM RELAÇÃO A DEUS E AO PRÓXIMO.
Fidelidade não diz respeito somente a manter-se fiel a Deus diante das provas e coações, mas também a ser leal ao próximo. O elogio de Paulo aos seus colaboradores fiéis (1 Co 4.17; Ef 6.21) e aos santos fiéis (Ef 1.1; Cl 1.2) certamente engloba tal confiança nas relações humanas. Muito corretamente, a fidelidade representa o nível mais alto de responsabilidade entre o marido e a mulher (1 Tm 3.11). “Não há igreja ou casamento que permaneça, a menos que esteja fundamentado na lealdade.” É mais que virtude humana, é fruto do Espírito!

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3. A FIDELIDADE DO HOMEM.
A fidelidade humana reflete-se no serviço prestado ao Senhor (Mat. 24 — 25), na declaração da Palavra de Deus (Jer. 23 — 28; II Cor. 2:17), na ajuda ao próximo (III João 5), sendo exercitada em todas as coisas (I Tim. 3:11). A fidelidade humana é uma qualidade rara (Pro. 20:6, é abençoada por Deus (I Sam. 26:23; Pro. 28:20). E demonstrada em situações que requerem a atitude de confiança (II Reis 12:15; Nee. 13:13).
4. EXEMPLOS DE HOMENS FIÉIS.
José (Gên. 39:22,23); Moisés (Núm. 12:7; Heb. 4:2); Davi (I Sam. 22:14); Hananias (Nee. 7:2); Abraão (Nee. 9:8; Gál. 3:9); Daniel (Dan. 6:4); Paulo (Atos 20:20,27); Timóteo (I Cor. 4:17); Tíquico (Efé. 6:21); Epafras (Col. 1:17); Onésimo (Col. 4:9); Silvano (I Ped. 5:12); Ântipas (Apo. 2:13).

II. PERIGOS A FIDELIDADE: IDOLATRIA E HERESIA (Gl 5.20).

1. A IDOLATRIA.
A idolatria é um pecado que o povo de Deus, através da sua história no Antigo Testamento, cometia repetidamente. O primeiro caso registrado ocorreu na família de Jacó (Israel). Pouco antes de chegar a Betel, Jacó ordenou a remoção de imagens de deuses estranhos (Gn 35.1-4). O primeiro caso registrado na Bíblia em que Israel, de modo global, envolveu-se com idolatria foi na adoração do bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no monte Sinai (Êx 32.1-6). Durante o período dos juízes, o povo de Deus frequentemente se voltava para os ídolos. Embora não haja evidência de idolatria nos tempos de Saul ou de Davi, o final do reinado de Salomão foi marcado por frequente idolatria em Israel (1Rs 11.1-10). Na história do reino dividido, todos os reis do Reino do Norte (Israel) foram idólatras, bem como muitos dos reis do Reino do Sul (Judá). Somente depois do exílio, é que cessou o culto idólatra entre os judeus.


a) Definindo idolatria.
O termo idolatria vem do original grego “eidololatreia, cujo significado é adoração de imagens”(Gl 5.20, Bíblia de Estudo Palavra Chave). Idolatria é tudo aquilo que possa vir a ocupar o lugar da devoção a Deus. Inclui a adoração de qualquer outro deus além do Deus vivo e verdadeiro.
Idolatria é prestar honras divinas a qualquer produto de fabricação humana, ou atribuir poderes divinos a operações puramente naturais (Bíblia de Estudo Pentecostal).

(1) A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia.
Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de ocultismo. A idolatria está presente sempre que as pessoas dão lugar à cobiça e ao materialismo, ao invés de confiarem em Deus somente. Ela ocorre também dentro da igreja, quando seus membros acreditam que, a um só tempo, poderão servir a Deus, desfrutar da experiência da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e ímpias do mundo.

(2) Daí, o Novo Testamento nos admoestar a não sermos cobiçosos, avarentos, nem imorais (Cl 3.5;Mt 6.19-24; Rm 7.7; Hb 13.5,6) e, sim, a fugirmos de todas as formas de idolatria (1Co 10.14; 1Jo 5.21). Deus reforça suas advertências com a declaração de que aqueles que praticam qualquer forma de idolatria não herdarão o seu reino (1Co 6.9,10; Gl 5.20,21; Ap 22.15).

b) A relação da idolatria com demônios.
(1) Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo. Tanto Moisés (Dt 32.17) quanto o salmista (Sl 106.36,37) associam os falsos deuses com demônios. Note, também, o que Paulo diz na sua primeira carta aos coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos: “as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus” (1Co 10.20). Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder sobre o mundo e os que são deles. O cristão sabe com certeza que o poder de Jesus Cristo é maior do que o dos demônios. Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), exerce vasto poder nesta presente era iníqua (ver 1Jo 5.19; Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14). Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas de mentira (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20) e de proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais. Sem dúvida, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade dos ímpios (Sl 10.2-6; 37.16, 35; 49.6; 73.3-12).

(2) A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebemos a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (cf. 2Rs 21.3-6; Is 8.19; ver Dt 18.9-11; Ap 9.21). Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem submissão e culto aos demônios. Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito subindo da terra, representando Samuel (28.8-14), i.e., ela viu um demônio subindo do inferno.

c) Os ensinos paulinos em relação à idolatria.
Paulo a considerava uma perversão, um afastamento do conhecimento do Deus verdadeiro. Paulo chamava a idolatria de obra da carne (Gl 5.20), e alertava os cristãos a que se afastassem da adoração aos ídolos (1Co 10.14). Seus protestos contra a idolatria foram tão eficazes em Éfeso, que prejudicaram os negócios daqueles que se ocupavam da fabricação de imagens de prata de Diana (At 19.23-27). A idolatria é usada por Paulo de maneira figurada no sentido de cobiça (Ef 5.5; Cl 3.5) e glutonaria (F1 3.19).
Paulo ordena que os cristãos fujam da idolatria (1 Co 10.14). João faz a mesma advertência (1 Jo 5.21).

d) Deus não tolerará nenhuma forma de idolatria.
Ele advertia frequentemente contra ela no Antigo Testamento.
(1) Nos dez mandamentos, os dois primeiros mandamentos são contrários diretamente à adoração a qualquer deus que não seja o Senhor Deus de Israel (Êx 20.3,4).
(2) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões (e.g., Êx 23.13, 24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; 2Rs 17.35,37,38).
(3) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã (Êx 23.24; 34.13; Dt 7.4,5; 12.2,3).

e) Consequências da idolatria.
(1) A idolatria faz parte da lista das obras da carne e quem as pratica não herdará o Reino de Deus (Gl 5.19 – 21; Ef 5.5; 1Co 6.10).
(2) O verdadeiro crente não pode se associar como idólatra (1Co 5.11).
(3) O destino dos idólatras será o lago que arde como fogo e enxofre (Ap 21.8)

2. O PERIGO DAS HERESIAS.
Esse vocábulo vem do grego hairetia, que significa escolha, “tomar para si mesmo”. Quando se refere a um grupo de pessoas, que aceitaram uma má doutrina, aponta para alguma seita'. A raiz verbal é aireomai, “escolher”. O uso dessa palavra não é necessariamente negativo. Pode indicar qualquer escolha ou seita. O uso neotestamentário inicial indica a ideia de facciosidade; mas, com a passagem do tempo, o vocábulo foi adquirindo o sentido moderno de ponto de vista doutrinário que não concorda com o que é considerado ortodoxo, ou seja, correto. Um herege é alguém que acredita ou promove alguma opinião contrária àquilo que o grupo, seita ou igreja acredita.

O significado atribuído a hairesis, em 2 Pedro, veio a predominar no uso cristão. A heresia é uma negação deliberada da verdade revelada, juntamente com a aceitação do erro.

a) Usos Bíblicos dos Termos Traduzidos por Heresia.
1. Na Septuaginta, em Lev. 22:18, a palavra grega hairesis tem o seu sentido básico de “escolha”, “preferência”, referindo-se às ofertas voluntárias dadas pelo povo de Israel.
2. Opiniões escolhidas, consideradas destrutivas, estão em foco no trecho de II Ped. 2:1.
3. Seitas ou partidos que, naturalmente, tinham suas opiniões distintivas, estão em foco em Atos 5:17 e 15:5 (os fariseus e os saduceus como seitas), ou então, em Atos 24:14 e 28:22 (onde os cristãos é que aparecem como uma seita). Em Atos 24:14, Paulo substituiu a palavra seita pelo vocábulo “caminho”, provavelmente, porque aquela palavra poderia ser entendida em um sentido adverso.
4. Em I Cor. 11:19 e Gál. 5:20, está em pauta o sentido de facção, ou seja, um cisma criado entre os cristãos. Nesses casos, o que está em mira não é alguma doutrina errada e, sim, um espírito faccioso, que chega a dividir os crentes uns dos outros.

b) Como lidar com hereges?
“Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, Sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado (Tito 3.10, 11 - ACF)”.
A palavra "herege" significa "alguém que faz uma escolha, pessoa que causa divisão". Trata-se de um indivíduo obstinado, que acredita estar certo e que obriga as pessoas na igreja a fazerem uma escolha. "Você vai me apoiar ou vai apoiar o pastor?" Essa é uma obra da carne (ver GI 5:20). Alguém assim deve ser admoestado pelo menos duas vezes e, depois, expulso da membresia da igreja.

c) Alguns textos do Novo Testamento em relação à heresia.
I Coríntios 11:19
19 E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós.
Gálatas 5:20
20 Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
2 Pedro 2:1
1 E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.

Comentarista dos Subsídios EBD: Ev. Jair Alves
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