Lição: 10 - Maria, a Irmã de Lázaro, uma Devoção Amorosa (Subsídio)

Obs. Este artigo é um subsídio para a lição bíblica da classe de Adultos.
Na lição 11, falaremos sobre Maria a mãe de Jesus. Já nesta lição 10, o nosso foco é a Maria irmão de Lázaro, aquela que morava em Betânia. Jesus considerava Maria de Betânia como uma amiga especial e uma seguidora dedicada. João fala de Betânia como a cidade de Maria e de sua irmã (João 11.1). Lázaro era seu irmão (v.2). Provavelmente Jesus se hospedava com frequência nesta casa perto de Jerusalém, em especial nas épocas de festas.


DETALHES RELACIONADOS À MARIA DE BETÂNIA
1
Maria tinha uma irmã e um irmão
Lázaro e Marta – Jo 11.1,2
2
O significado do nome Lázaro
Deus é minha ajuda ou Deus é auxílio
3

A bíblia fala de dois Lázaros
1) Lázaro o Irmão de Maria e Marta – Jo 11.

2) Lázaro o mendigo – Lucas 16.19-32



4


Maria ungiu a Jesus. Ele foi ungido por mulheres em três ocasiões
1) Uma pecador ungiu os pés de Jesus ((Lc 7. 36 - 50).

2) A irmã de Lázaro Ungiu os pés de Jesus (Jo12. 3– 6).

3) Uma mulher desconhecida ungiu a cabeça de Jesus Mc 14.3


5

O tamanho dos cabelos de Maria
Os cabelos de Maria eram tão logos, ao ponto te ter sido usados como toalha para enxugar os pés de Jesus (Jo 11.2).
6
Principais trechos bíblicos sobre Maria e Marta

Lc. 10.38-42 e João 11



7



As Marias do Novo Testamento
1) Maria de Betânia, irmã de Marta e de Lázaro (Jo 11);
2) Maria, mãe de Jesus (Mt 1.18,23);
3) Maria Madalena. (Mc 16.9).
4) Maria, mãe de Tiago e José (Mt 27.56);
5) Maria, mãe de João Marcos (At 12.12);
6) Maria, uma conhecida do apóstolo Paulo (Rm 16.6).

I – MARIA, IRMÃ DE LÁZARO DE BETÂNIA (Jo 11.1)

1. Betânia.
Havia duas localidades com o nome de Betânia. Esta, próxima de Jerusalém, com cerca de três quilômetros de distância da capital, ficava na estrada entre Jerusalém e Jericó, no outro lado do monte das Oliveiras.
É a localidade mencionada no Novo Testamento em conexão com a família de Lázaro e com a unção do Senhor Jesus (ver Mc 14.3-9 e seus paralelos, Mt 26.2-5 e Lc 22.1,2). É mencionada novamente no trecho de João 12.1. A outra Betânia ficava no local onde João costumava batizar, a qual é mencionada em João 1.28 como cidade que ficava além do rio Jordão.

2. A morte e ressurreição do irmão de Maria e de Marta, Lázaro (João 11).
Maria e Marta, primeiro enviaram uma mensagem a Jesus na Peréia, informando a doença do irmão (Jo 11.3). Jesus atrasou sua ida a Betânia e Lázaro morreu, e Maria ficou profundamente comovida.
 
a) Explicações sobre o atraso de Jesus.
Pode ser-nos estranho comprovar que João informa que Jesus permaneceu dois dias no lugar onde recebeu as notícias sobre Lázaro.

Diferentes comentaristas explicam a demora de Jesus das seguintes maneiras:
(a) Sugeriu-se que Jesus esperou para que, ao chegar, Lázaro estivesse morto.
(b) Jesus esperou porque a demora faria mais impressionante o milagre que pensava realizar. A glória de ressuscitar a alguém que tinha estado morto durante quatro dias seria muito maior.

(c) A verdadeira razão pela qual João relata esta história deste modo é que sempre mostra Jesus empreendendo uma ação por iniciativa própria e não porque alguém o convence. No relato sobre a conversão da água em vinho em Caná da Galiléia (João 2:1-11), João mostra de que maneira Maria se aproximou de Jesus e lhe falou do problema. A primeira resposta de Jesus é: "Não se preocupe por isso. Deixa que eu dou um jeito a meu modo." Não age porque alguém o persuade ou o obriga, mas sim por iniciativa própria.

A resposta às nossas orações pode ser adiada; o cumprimento de um desejo pode ser adiado, ou jamais pode vir, pois, acima de tudo, há aquele plano divino e aquele horário divino que, na realidade, são melhores para nós. O desejo de Marta e Maria era que seu irmão Lázaro não tivesse morrido (Jo 11.21,32), mas este desejo não foi realizado, seu irmão morreu (Jo 11.14,17).
O plano de Jesus não era curar Lázaro, e sim ressuscitar Lázaro, pois era através deste milagre, que o nome do Senhor seria glorificado (Jo 11.4) e muitos dos judeus que tinha ido consolar a Maria acreditariam no Senhor (Jo 11.45). 
II- A DEVOÇÃO DE MARIA

Jesus chegou a Betânia seis dias antes da Páscoa para passar um tempo com os amigos, Maria, Marta e Lázaro. Enquanto estava ali, Maria, num gesto de humildade, ungiu os pés de Jesus com um perfume precioso. Esta atitude carinhosa indicava a devoção de Maria por Jesus e sua disposição em servi-lo.

1. Maria unge a Jesus (Jo 11.2; 12.1-8).
a) Local do Evento: Betânia
b) A casa: De Maria e de sua irmã Marta e do seu Lázaro (Jo 11.1; Jo 12.2).
Seis dias antes da páscoa, na casa de Lázaro (Jo 12.1-9). Ele dormiu ali na sexta-feira e passou o último sábado em descanso, e, no pôr-do-sol, quando o sábado já havia terminado, a ceia foi servida. Maria ungiu o senhor nessa ocasião.
c) Nome da Mulher: Maria (Jo 12.3; 11.2).
d) Valor do unguento usado pela mulher: Trezentos dinheiros (João 12.5).
e) A parte do corpo de Jesus que foi ungida: Os pés (Jo 12.3).

2. O preço do sacrifício de Maria.
Como podemos perceber no texto sobre a unção de Jesus (Jo 12.1-8), fica claro que era um líquido chamado de unguento.
Sabemos que o unguento era de grande valor. Tanto é que o tesoureiro Judas Iscariotes, deixa claro que o unguento (chamado também de bálsamo) deveria ser vendido por trezentos denários.
Um denário era uma moeda de prata equivalente a um dia de trabalho braçal. O trabalho braçal pode está se referindo ao lavrador da palestina daquela época.
Sendo assim, para que um trabalhador braçal conseguisse a acontia de unguento igual a que Maria usou para ungir Jesus, teria então que trabalhar 300 dias.
O ato de Maria ungir os pés de Jesus foi um grande sacrifício, pois o seu unguento ou perfume era muito caro. Ela sabia que dentro em breve terminaria a sua oportunidade de expressar devoção a Jesus; então, aproveitou a oportunidade que teve.
A fé de Maria no Senhor e sua devoção a Ele oferecem o melhor exemplo do que Deus deseja da parte dos crentes. Foi por isso que Jesus declarou que aquele gesto de amor seria mencionado onde quer que o evangelho fosse pregado.

3. Maria aprende aos pés de Jesus (Lc 10.38-42).
Esta curta história vem logo após a parábola do bom samaritano porque ela envolve outra inversão. Maria estava sentada aos pés de Jesus, ouvindo seus ensinos, enquanto Marta estava ocupada, preparando a refeição.

Embora ouvir atentamente a Jesus fosse à maneira que Maria tinha de expressar seu amor e sua devoção a Deus, no século I isto seria muito incomum para uma mulher. Aprender aos pés de um rabino era um privilégio tipicamente reservado para os rapazes. Assim, Marta imaginou que Jesus iria concordar com seu pedido e repreender Maria (Lc 10.40. Em lugar disto, Jesus elogiou Maria, e incentivou-a a aprender com Ele (Lc 10.42).

Jesus ensina a Marta, e a nós, que frequentemente aplicamos nossas forças e preocupações na performance (realizar, conquistar). Quando o correto, mais sábio e proveitoso é empenhar nossos sentidos a ouvir e adorar o Senhor, assim como fez Maria.

Em vez da preocupação e ansiedade pelo servir um banquete digno do Senhor, um prato seria suficiente; e Maria preferiu o banquete espiritual aos pés de Cristo: a melhor causa (At 6.2,4; Mc 10.45; Jo 4.32-34).

4. As lições da vida de Maria.
a) Maria era do tipo humano mais suave e emocional, e ela se sentou em profunda melancolia, capaz de tolerar tão-somente o silêncio. Porém, essa profunda melancolia era ocasionalmente interrompida, por explosões de choro, segundo lemos em João 11.31 e 33.

b) Maria era o tipo de crente que acredita que a presença de Jesus é suficiente para nos proteger da morte (Jo 11.32).

c) Maria era o tipo de crente, que ao passar por grande sofrimento, ainda conseguia obedecer ao chamado de Jesus e se lançar aos seus pés (Jo 11.28, 32a).

d) Maria o tipo de crente capaz de chorar nos pés de quem realmente é todo poderoso – Jesus (Jo 11.33; Mt 28.18).

e) Maria era o tipo de crente, que por amor a Jesus, não tem dava demasiada atenção às coisas matérias – nem mesmo o seu caro óleo perfumado (Jo 12.3-8).

f) Maria era o tipo de crente, que servia a Jesus com o seu melhor, e isto incluía seu dinheiro e seu tempo (Jo 12.3-8; Lc 10.39,42).

g) Maria era o tipo de crente que dava muito valor a presença de Jesus (Lucas 10.38-42).

h) Maria era o tipo de crente que dava muito importância ao que Jesus tinha a dizer (Lc 10.39; Ver Mt 4.4; Sl 119.105).

i) Maria era o tipo de crente, que na presença do Senhor, ouvia invés de ficar como uma tagarela (Lc 10.39; Ver Ec 5.1,2).

j) Maria era o tipo de crente, que mesmo diante de grande sofrimento, conseguia obedecer à ordem de Jesus (Jo 11.20,29).
 
CONTINUAÇÃO:

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