Lição 11 - Maria, mãe de Jesus – Uma Serva Humilde (Subsídio) - Subsídios Dominical

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RESVISTA CRISTAO ALERTA
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Lição 11 - Maria, mãe de Jesus – Uma Serva Humilde (Subsídio)

Obs. Este artigo é um subsídio para a lição bíblica da classe de Adultos.
Introdução
Maria, o mesmo que Miriam deve ser respeitada e, por ser a mãe do Senhor Jesus, não podemos dizer dela menos que Isabel: Bendita és tu entre as mulheres... E de onde me provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor?
Mas, de modo nenhum, devemos fazê-la motivo de adoração. É pecado adorar, não somente a Maria, mas a qualquer outro nome que não seja o do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. Ela mesma, em seu cântico (Lucas 1.47), afirma: "E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador". Este versículo bíblico é uma confirmação de que ela necessitava também da salvação. Ora, como alguém que carece de salvação pode salvar outros?
Além do mais, só os cegos espirituais, não veem a grande diferença entre o Senhor Jesus e Maria. E quem a ela rende culto prova a sua total ignorância das Sagradas Escrituras.

I – QUEM ERA MARIA, MÃE DE JESUS

A Maria, mãe de Jesus, é diferente daquela que a igreja católica ensina e adora.
Vejamos o que a bíblia (e não a tradição católica) nos ensina sobre a verdadeira mãe de Jesus.

1. Maria servia a Deus de verdade.
Vamos analisar: Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela (Lucas 1.38).
O Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres (Lucas 1.28).

Esses textos provam que Maria era uma serva fiel ao Senhor. E sendo ela fiel a Deus, nunca adorou uma imagem e jamais aceitaria que alguém colocasse uma imagem em sua casa em nome dela ou para representar a ela. Pois Maria como serva fiel conhecia à vontade do Deus de Israel expressa no Antigo Testamento (Ver Êx 20. 4,5).

2. Maria era uma mulher obediente a Deus, se não, Deus não a escolheria para ser a mãe do salvador Jesus Cristo!

3. Maria se casou com um servo de Deus, o justo José.
Então José, seu marido, como era justo (Mateus 1.29).

4. Maria adorava a Deus.
Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor (Lc 1.46).

Infelizmente muitos têm feito o contrário de Maria e tem adorado imagens e até a falsa imagem de Maria alguns adoram.

5. Maria sabia que ela própria tinha um salvador.
“E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador” (Lc 1.47).

6. Para Maria o que realmente importava era a vontade de DEUS em sua vida.
Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela” (Lc 1.38).

7. Maria reconheceu que era uma humilde serva.
Porque atentou na baixeza de sua serva” (Lc 1.48).

8. A única ordem de Maria é para que se obedeça a Jesus.
 “Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser” (Jo 2.5).
9. Maria sabia que Deus é quem tem poder, e não ela mesma.

 “Porque me fez grandes coisas o Poderoso” (Lc 49).

10. Maria nunca disse que ela era santa, ela declarou que Deus é quem é santo.
 “E santo é seu nome” (Lc 1.49).

 11. Maria deixou claro que se deve obedecer a Jesus.
 “Fazei tudo quanto ele vos disser (Jo 2.5)”.

12. Ela tinha consciência de que a misericórdia de Deus é para quem teme ao Senhor.
 “E a sua misericórdia é de geração em geração Sobre os que o temem (Lc 1.50)”.
A quem você teme? Ao Senhor de Maria ou a Maria?

13. Maria sabia que é Deus, e não ela, quem socorre os pobres.
Encheu de bens os famintos, E despediu vazios os ricos (Lc 1.53)”.

14. Ela juntamente com José levou seu filho recém-nascido para ser apresentado no templo ao Senhor.
 “E, cumprindo-se os dias da purificação dela, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor (Lc 2.22)”.
Ela não levou para ser batizado. A bíblia não ensina o batismo de crianças!

15. Quando Maria foi encontrada com o menino Jesus, ela não foi adorada. O menino Quem foi adorado.

Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo. E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra (Mt 2.2,11)”.

16. Maria era uma mulher de oração.
 “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos (At 1.14)”.

17. Maria estava entre aqueles que foram batizados no Espírito Santo.
“E, CUMPRINDO-SE o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar; E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem (At 1.14; 2.1,4)”.

 18. Maria não só acompanhou o sofrimento de Jesus, como também teve que ver seu filho sofrendo pendurado na cruz.
 “E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena (Jo 19.25)”.

Se Maria estivesse viva hoje, ela certamente por ser uma mulher obediente ao Senhor, sofreria mais por vê um católico lhe adorando, lhe fazendo rezas e acendendo velas, do que sofreu com o sofrimento de seu filho.

Ela já sabia que Jesus teria de morrer para nos salvar (Lc 2.34,35; Mt 1.21). Porém ela não sabia (e não sabe) que muitos iriam lhe adorar com o pretexto de que só estão prestando homenagem.

Maria foi uma verdadeira serva de Deus, então ela nunca adorou um ser humano como ela própria era humana.

“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás (Mt 4.10)”.

II- MARIA, DA QUAL NASCEU JESUS

O nascimento virginal de Jesus é salvaguardado na sua genealogia. Note que a palavra gerou é usada no caso de todos os nomes até chegar a José (Ver Mateus 1.16). Aí, a declaração bíblica muda. Não está escrito que José gerou a Jesus, mas, sim, que José é o marido de Maria, da qual nasceu JESUS.

1. A Maria e a sua virgindade.
Tanto Mateus como Lucas concorda em declarar inequivocamente que Jesus nasceu de uma mãe virgem, sem a intervenção de pai humano, e que Ele foi concebido pelo Espírito Santo (MT 1.18; Lc 1.34,35).

2. A doutrina da virgindade de Maria.
A doutrina do nascimento virginal de Jesus, de há muito vem sendo atacada pelos teólogos liberais. Os acadêmicos por vezes discutem se o termo hebraico presente em Is 7.14 significa "virgem" ou "serva". Mateus faz a citação a partir da Septuaginta, que usa o termo grego inequívoco para "virgem". Desse modo, ao escrever sob a inspiração do Espírito Santo, Mateus põe fim a qualquer dúvida sobre o significado da palavra em Is 7.14. Emanuel. Cf. Is 8.8,10.
É inegável, portanto, que o profeta Isaías vaticinou a vinda de um menino, nascido de uma virgem, que seria chamado Emanuel, um termo hebraico que significa Deus conosco. (Is 7.14). Essa predição foi feita 700 anos antes do nascimento de Cristo.

3. O conceito de virgem na Bíblia.

a) A palavra virgem é a tradução correta da palavra grega parthenos, empregada na Setuaginta, em Is 7.14.
A palavra hebraica significando virgem (almah), empregada por Isaías, designa uma virgem em idade de casamento, e nunca é usada no AT para qualquer outra condição da mulher, exceto a da virgindade (Gn 24.43; Ct 1.3; 6.8; Is 7.14). Daí, Isaías, Mateus e Lucas afirmarem a virgindade da mãe de Jesus.

b) É de toda importância o nascimento virginal de Jesus. Para que o nosso Redentor pudesse expiar os nossos pecados e assim nos salvar, Ele teria que ser numa só pessoa, tanto Deus como homem impecável (Hb 7.25,26). O nascimento virginal de Jesus satisfaz essas duas exigências.

(1°) A única maneira de Ele nascer como homem era nascer de uma mulher.
(2°) A única maneira de Ele ser um homem impecável era ser concebido pelo Espírito Santo (Mt1. 20; Hb 4.15).

(3°) A única maneira de Ele ser deidade, era ter Deus como seu Pai. A concepção de Jesus, portanto, não foi por meios naturais, mas sobrenaturais, daí, o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus (Lc 1.35).

Por isso, Jesus Cristo nos é revelado como uma só Pessoa divina, com duas naturezas: divina e humana, mas impecável.

(c) Por ter vivido como ser humano, Jesus se compadece das fraquezas do ser humano (Hb 4.15,16).

Como o divino Filho de Deus, Ele tem poder para libertar o ser humano da escravidão do pecado e do poder de Satanás (At 26.18; Cl 2.15; Hb 2.14; 4.14,15; 7.25).  Como ser divino e também homem impecável, Ele preenche os requisitos como sacrifício pelos pecados de cada um, e também como sumo sacerdote, para interceder por todos os que por Ele aproximam-se de Deus (Hb 2.9-18; 5.1-9; 7.24-28; 10.4-12).

4. O dia em que Maria deixou de ser virgem.
“E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher, e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS (Mateus 1.24,25)”.

A expressão até que chama a atenção para o fato de que, depois do nascimento de Cristo, José e Maria tiveram todo relacionamento físico comum de um casal. Sabemos que Jesus teve irmãos e irmãs, com veremos no próximo ponto deste estudo.

Vejamos o trecho de Mateus 1.25 em outras versões bíblicas, onde veremos claramente o que foi explicado à cima.

1) Bíblia Linguagem Atual:
“Porém não teve relações com ela até que a criança nasceu. E José pôs no menino o nome de Jesus”.

2) Bíblia King James Atualizada:
“Contudo, não coabitou com ela enquanto ela não deu à luz o filho primogênito. E José lhe colocou o nome de Jesus”.

3) Bíblia Nova Versão Internacional:
“Mas não teve relações com ela enquanto não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus”.

4) Bíblia Sagrada Almeida Século 21:
Mas não a conheceu na intimidade enquanto ela não deu à luz um filho; e deu-lhe o nome de Jesus”.

II- OS FILHOS DE MARIA, MÃE DE JESUS

A última menção a Maria nas Escrituras encontra-se em Atos 1.14. Este e outros textos deixam claro que ela teve outros filhos além de seu primogênito Jesus.

“Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele (Mc 6.3)”.

E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe”.
 E disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te (Mt 12.46,47)”.

O termo para se referir aos irmãos de Jesus é “ADELPHÓS”. O que deixa claro que Tiago, José, Judas e Simão, citados em Marcos 6.3, são de fato meios irmãos (filhos da mesma mãe) de Jesus, e não primos.
 Para se referir a primos ou parentes, o original grego usa o termo “SUGGENES”.

1. Provas de que Maria teve outros filhos

a) A profecia do Antigo Testamento já dizia que Maria teria outros filhos, e que Jesus teria outros irmãos.
“Tenho-me tornado um estranho para com meus irmãos, e um desconhecido para com os filhos de minha mãe (Sl 69.8)”.

b) O Senhor é chamado de primogênito de Maria (Mt 1.25; Lc 2.7).
 O termo primogênito vem do original grego “prototokos”. E este termo é usado para se referir ao primeiro de muitos outros.

Se Maria não tivesse outros filhos além de Jesus, o termo usado seria “monogenes”. Pois esta palavra se refere a único filho, única filha.

c) Existem muitas passagens que falam dos irmãos de Jesus.

1à Mateus 12.46,50
2à Marcos 3. 31 – 35
3à Marcos 6.3
4à Lucas 8. 19,20
5à Atos 1.14
6à Gálatas 1.19
                                                                             
Cabe a nós como verdadeiros cristãos obedecer aos ensinos Bíblicos e rejeitarmos os erros cometidos pelos papas e padres ao longo de todos esses anos.
A continuação está AQUI


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