Lição 13 - Sobre a Família (Subsídio)



Obs. Este artigo é um subsídio para a lição bíblica da classe de Adultos.
Introdução
O capítulo XXIV, da declaração assembleiana, trata sobre a família na ótica divina. Apresenta a família como instituição divina. Vejamos então.
CREMOS, professamos e ensinamos que a família é uma instituição criada por Deus, imprescindível à existência, formação e realização integral do ser humano, sendo composta de pai, mãe e filho (s) — quando houver — pois o Criador, ao formar o homem e a mulher, declarou solenemente: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança e fê-los macho e fêmea: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27), demonstrando a sua conformação heterossexual. A diferenciação dos sexos visa à complementaridade mútua na união conjugal: “Todavia, nem o varão é sem a mulher, nem a mulher, sem o varão, no Senhor” (1 Co 11.11); essa complementaridade mútua é necessária à formação do casal e à procriação. Reconhecemos preservada a família quando, na ausência do pai e da mãe, os filhos permanecerem sob os cuidados de parentes próximos. Rejeitamos o comportamento pecaminoso da homossexualidade por ser condenada por Deus nas Escrituras (Lv 18.22; Rm 1.24-27; 1 Co 6.10), bem como qualquer configuração social que se denomina família, cuja existência é fundamentada em prática, união ou qualquer conduta que atenta contra a monogamia e a heterossexualidade, consoante o modelo estabelecido pelo Criador e ensinado por Jesus (Mt 19.4-6).

 
I - A ORIGEM DA FAMÍLIA

Os primeiros capítulos do livro de Gênesis mostram que a família foi à primeira das instituições divinas. O padrão básico de Deus para o casamento está registrado em Gênesis 2.18-25. Como planejado originalmente, este relacionamento envolvia um homem e uma mulher, uma união física (Gn 1,28) e uma nova unidade social (Gn 2.24).

Os filhos eram considerados dádivas e bênçãos de Deus (Gn 4.1; 33.5; SI 113.9; 127.3; 68.6). O pai e a mãe eram responsáveis por treiná-los (Dt 6.6-9; Pv 22.6), e o pai era particularmente responsável por fornecer um exemplo consistente de uma vida de temor e obediência ao Senhor. O fracasso neste aspecto traria resultados devastadores (Êx 20.4,5; Nm 14.18), bem ilustrados na apostasia de Israel (2 Rs 17.14; 2 Cr 33.22-25; At 7.51-53).

1. Jesus é a família.
Referindo-se ao relato de Gênesis, Jesus esclareceu e confirmou o conceito original de permanência na terra do relacionamento matrimonial (Mt 19.3-6). Embora o termo “apegar-se-á” (Gn 2.24) sugira fortemente que esta união deveria ser para toda a vida, Jesus não deixou dúvidas ao dizer; “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mt 19.6).

2. Provérbios sobre questões familiares.
Tanto o Antigo Testamento como o Nono Testamento fornecem uma variedade de instruções práticas para um relacionamento matrimonial e familiar bem-sucedido. O livro de Provérbios está especialmente repleto destes ensinos. O efeito da criança sobre o estado de espírito da família (Pv 10.1; 15.20; 17.25; 23.24,25); o valor da disciplina rígida (Pv 13.24; 19.18; 22.15; 23.13,14; 29, 15,17; Hb 12.5-11); as advertências contra a desobediência aos pais (Pv 19.26; 20.20); e o agravo da mulher rixosa (Pv 19.13; 27.15) - estes são alguns dos sábios provérbios com relação às questões familiares.

3. Informações para família.
a) O casamento com incrédulos.
O casamento com incrédulos é proibido para o povo de Deus, a fim de evitar que se desviem para adorar outros deuses (Dt 7.3,4; 2 Co 6.14).
b) O egoísmo no casamento.
O texto em 1 Coríntios 7 dá instruções práticas com relação ao problema do egoísmo no casamento (1 vv. 1-5).
c) O cônjuge descrente.
Paulo diz o que fazer quando um cônjuge não é convertido (1Co 7.12-16).
d) A devida lealdade.
Paulo adverte contra o problema da lealdade dividida (1Co 7.32-35).
e) A questão do divórcio.
Jesus trata da questão do divórcio (Mt 19.3-11).
f) Sobre casa-se de novo.
Paulo dá instruções relacionadas ao casar-se de novo (1 Co 7.39,40; Rm 7.1-31).
g) Conselhos para as mulheres.
Conselhos práticos para esposas e mães podem ser encontrados em Tito 2.3-5 e 1 Pedro 3.1-6.

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II– O CASAMENTO BÍBLICO É ENTRE O MACHO E A FÊMEA

1. “Macho e fêmea os criou”.
Deus criou “o homem”, um ser masculino (Gn 1.26), e também fez a mulher, um ser feminino (Gn 1.27). Em outras palavras, Deus não uniu dois machos ou duas fêmeas. Não! Ele uniu um homem com uma mulher, demonstrando a natureza e o padrão divino da heterossexualidade. As Santas Escrituras são claras ao condenarem — assim como o adultério, a prostituição, a perversidade, a idolatria, a mentira, o falso testemunho. — a prática do homossexualismo, quer masculino, quer feminino (Lv 18.22; Rm 1.26).

2. “E se unirá à sua mulher”.
Após realizar o primeiro casamento, o Criador disse: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). Veja que o Senhor é taxativo ao falar ao homem a respeito da sua vocação heterossexual: “apegar-se-á à sua mulher”. Por isso, olhemos para as Escrituras e olhemos para o ciclo da vida humana e, inequivocamente, concordaremos: se não fosse a união heterossexual, promovida por Deus, desde o princípio, a raça humana não teria subsistido.
A união do macho com a fêmea é a grande prova de que Deus criou os seres humanos para a união heterossexual e não homossexual (Gn 2.24). Aqueles que caíram na tolice de unir pessoas do mesmo sexo acabaram pecando por se desviar do plano original do Criador.
Este plano é: “Macho para a Fêmea e vice-versa”. Não há espaço no plano do Criador para o homossexualismo!

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III – O CASAMENTO BÍBLICO É MONOGÂMICO


1. O que é a monogamia?
A palavra monogamia vem de dois vocábulos gregos: monos (único) e gamós (casamento), significando um único homem para uma única mulher. Desde o Gênesis, vemos a monogamia como o modelo de união arquitetado por Deus para o casamento e a formação da família (Gn 2.24).

a) Uma esposa e um marido.
Não há nada tão claro quanto à monogamia nos ensinos do apóstolo Paulo. Aos coríntios, por exemplo, ele ensinou que cada um deve ter a sua própria mulher e esta o seu próprio marido (1 Co 7.1,2), numa prevenção clara contra a prostituição.

b) A harmonia conjugal.
Na epístola aos Efésios, Paulo ensina a submissão da esposa ao marido. Ao marido, ele exorta a amar a sua esposa, como Cristo amou a Igreja, sacrificando-se por ela (Ef 5.25; Cl 3.19). Aqui, a harmonia conjugal é um dos fatores que reforçam a monogamia, e ambas são valorizadas conforme o plano original de Deus para o casamento entre um homem e uma mulher.

c) A monogamia na liderança cristã.
Para os líderes da igreja, Paulo exorta: “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher” (1 Tm 3.2 — sem grifos no original). O diácono também deve ser “marido de uma mulher” (1 Tm 3.12). A liderança deve ser o exemplo dos fiéis em tudo, e esse exemplo inclui o casamento (1 Tm 4.12).

d) Personagens bíblicas que foram obedientes à ordem de Gênesis 2.24
Entre tantos personagens bíblicas que não praticaram a poligamia, destaco ao seguintes.
1) Adão – Ele teve apenas por esposa a Eva.
2) Noé – Este apenas uma esposa e foi com esta que ele teve três filhos e estraram na arca (Gn 7.7).
3) Os três filhos de Noé – Eles também foram obedientes à ordem divina. Cada um deles entrou na arca com apenas uma esposa (Gn 7.13).
4) Jó – Quando lemos o livro de Jó percebemos que ele foi pai de muitos filhos, porém foi marido de apenas uma mulher.

2. Deus reprova a poligamia.
A poligamia é um tipo de relacionamento amoroso e sexual entre mais de duas pessoas, por um período significativo de tempo ou por toda a vida. Em o Novo Testamento, a poligamia é condenada por Jesus e pelo apóstolo Paulo. Certa feita, os fariseus aproximaram-se de Jesus e interrogaram-no se era lícito ao homem repudiar a “sua mulher” por qualquer motivo (Mt 19.3). Note que eles não perguntaram “deixar suas mulheres”. A resposta do Senhor remonta às origens do casamento e da própria criação (Mt 19.5,6 Gn 2.24). Jesus refere-se apenas a “uma” esposa, e as epístolas fundamentam-se nos evangelhos ao tratar desse tema.

2. Gênesis 4.19 não autoriza a ninguém a praticar a poligamia.
Os mórmons citam este versículo e as suas próprias escrituras (Doutrinas e Concertos, seção 132) para justificar a poligamia. Todavia, a poligamia veio a existir somente depois do pecado no jardim.
A ordem da criação determina que o homem esteja unido a uma única esposa (Gn 2.24). Entre outros versículos que ensinam a monogamia se incluem Provérbios 5.18,19; Malaquias 2.14-15; Marcos 10.2-8; 1 Coríntios 7.2,10; 1 Timóteo 3.2,12; e Tito 1.6; Embora haja exemplos de poligamia no Antigo Testamento (2 Sm 5.13; 1 Reis 11.3), eles não receberam a aprovação de Deus. Na verdade, o Senhor, na sua misericórdia, promulgou leis para proteger as muitas esposas e os filhos dos polígamos.
Embora a poligamia fosse aceita como realidade e houvesse legislação a respeito (Dt 21.15-17), as situações de fato raramente mostravam-se felizes, sendo declaradas como fonte direta de contínua disputa, inveja e outros pecados. Por outro lado, a relação monogâmica é louvada e enaltecida (Pv 5.15-19; 31.10-31). De fato, a adoração do único e verdadeiro Deus de Israel é apresentada em termos de devoção e fidelidade marital (Is 50.1; 54.6-8; 62.4,5; Jr 2.2).

Conclusão
“O pai e a mãe integram, de forma originária, determinante e estruturante, a família, e a eles a Bíblia impõe o dever de sustentar (1Co 12.14; Pv 31.15), formar (Dt 6.7), disciplinar os filhos (Ef 6.4; Hb 12.7,8) e instruí-los moral e espiritualmente (Pv 22.6). Na falta do pai ou da mãe por deserção, separação, divórcio ou morte, o cônjuge remanescente continua a cumprir o dever de preservar a família (1Tm 5.8). Os filhos também, quando adquirirem capacidade financeira, honram o pai ou a mãe que ficar sozinho” (1Tm 5.4).

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