Ética Cristã e Suicídio - Subsídios Dominical

DICAS:

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RESVISTA CRISTAO ALERTA
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Ética Cristã e Suicídio


Introdução
No mês de dezembro de 2017, a questão sobre o suicídio foi muito debatido nas as redes sociais, pessoas gravaram vídeos e publicaram no facebook. Uns tentando colocar o suicida no céu e outros tentando colocar o suicida no inferno. Uns dizem que não há perdão para o suicida, mas outros dizem que há perdão para o suicida. Quem está com a razão?

O assunto em questão virou polêmica depois da notícia de que “o pastor evangélico Júlio César Silva, ex-presidente da Assembleia de Deus Ministério de Madureira na cidade de Araruama, região dos lagos no estado do Rio de Janeiro, suicidou-se (12/12/2017). O corpo foi encontrado na varanda de sua casa, em um condomínio de luxo em um bairro nobre da cidade. Segundo a polícia Civil, o pastor teria se enforcado com uma corda. Ele não deixou nenhum bilhete ou informações sobre sua motivação. Ele era casado e tinha duas filhas”.

Devido às polêmicas criadas sobre o suicídio praticado por um cristão, passaremos a analisar o tema de acordo com os ensinamentos bíblicos. Veremos qual deve ser o posicionamento do crente acerca da ação de acabar com a própria vida, de se matar.

I - O CONCEITO DE SUICÍDIO E SUAS CAUSAS

1. Definindo.
O suicídio é “a autodestruição, mediante a supressão intencional da própria vida”. Em outras palavras é ato voluntário e intencional de se matar. Outra definição é a de “auto assassínio”, e a maior parte das religiões aceita essa noção. O suicídio é uma fuga de qualquer situação intolerável, como problemas financeiros, problemas amorosos, problemas sociais, desgraça pessoal, sentimentos de temor e de inadequação, ansiedade, inveja, sofrimento e depressão.

2. Causas de Suicídios.
Com frequência, as causas do suicídio são bastante óbvias; mas, algumas vezes, não há causas aparentes. Vejamos algumas das numerosas causas do suicídio.
a) As neuroses e os desequilíbrios mentais entram com sua parcela nos casos de suicídio.


b) Alguns suicídios, muito provavelmente, são assassinatos simbólicos. O suicida queria que outrem morresse ou sofresse, mas voltou-se contra si mesmo. Ou, então, mesmo sem qualquer ideia de sofrimento infligido a outrem, o indivíduo de mente desequilibrada pode imaginar que feriu a outra pessoa com a sua própria destruição.

c) Também devemos pensar com sendo uma das causas do suicídio as “grandes reversões”, quando as esperanças e ambições de alguém são destruídas, quando aquilo pelo que alguém tanto lutou é subitamente perdido, ou fica fora de alcance, de forma aparentemente permanente. As pessoas que vivem somente para o dinheiro podem sentir que a continuação da vida torna-se insuportável quando desaparecem as riquezas materiais, ou quando o dinheiro esperado não é ganho.

d) O suicídio também poder ser é uma forma de auto expiação. Um indivíduo pode ter cometido algum grave erro, ou pode ter acumulado muitos erros, e está levando consigo uma pesada sensação de culpa, e acaba se matando.

e) Também há casos de suicídio resultantes de um senso distorcido de altruísmo. “Minha esposa ficaria melhor sem mim”, pensa um homem. Talvez esse homem faça um seguro de vida em favor de sua esposa, em vez de tirar a própria vida; mas outros fazem exatamente o oposto.

f) Já o suicídio sacrificial é aquele onde alguém sacrificou a própria vida a fim de salvar a outra pessoa. Talvez a outra pessoa se estivesse afogando ou prestes a sucumbir em um incêndio. Mas eis que alguém se dispôs a perder a própria vida a fim de salvá-la.

g) Há certos casos em que o suicídio é causado opressão demoníaca.

O suicídio pode ser uma maneira das pessoas exprimirem ódio, anularem o senso de culpa, fugirem de seus problemas, escaparem da solidão, cancelarem o temor ou a dor física, expiarem por sentimentos de culpa.
Em suma o ato do suicídio é uma demonstra falta de fé em Deus e na ausência de um sentido próprio de responsabilidade e mordomia para Deus e aos outros.

II - O SUICÍDIO À LUZ DA TEOLOGIA CRISTÃ
Os primeiros pais da Igreja permitiam o suicídio somente em circunstâncias muito específicas e limitadas; mas a maioria dos teólogos cristãos tem classificado o suicídio como uma forma de homicídio. Agostinho negava que o suicídio seja legítimo, sob qualquer circunstância.

1. Ideias sobre o suicídio.
Vejamos três princípios gerais, segundo Tomás de Aquino, contra o suicídio:
(1) O suicídio é desnatural e contrário ao amor, que o indivíduo deveria ter para consigo mesmo e para com o próximo.
(2) É também uma ofensa contra a sociedade, pois ninguém vive para si mesmo, como também ninguém morre para si mesmo.
(3) O suicídio usurpa o poder de Deus, o único que pode tomar as decisões acerca de quando o homem deve viver ou morrer. Os teólogos católicos romanos, naturalmente, têm tomado a posição de Tomás de Aquino, como também os teólogos protestantes conservadores.

 
2. Razões Morais contra o Suicídio.
a) O sexto mandamento, Êx 20.13, é um texto de prova geral contra o suicídio, porquanto todos sentem que o suicídio é uma forma de homicídio, envolvendo os mesmos fatores que aqueles acerca do homicídio em geral.

b) O argumento baseado no desígnio.
Há um tempo de nascer e um tempo de morrer. O indivíduo não tem o direito de perturbar esse cronograma, nem quanto ao próximo e nem quanto a si mesmo.

c) O argumento baseado no altruísmo.
A maioria dos suicidas poderia ter revertido suas tendências autodestrutivas se tivessem começado a importar-se com outras pessoas e servi-las. Nisso encontrariam muita razão para continuar vivendo. O suicídio interrompe a oportunidade de o indivíduo viver a lei do amor, em benefício do próximo.
d) O argumento baseado na tristeza e no opróbrio. Poucos suicídios deixam de entristecer as pessoas associados aos suicidas; e quase todos os casos de suicídio envolvem vergonha. Portanto, usualmente o suicídio é um ato egoísta, próprio de quem não se importa com outras pessoas.

e) Uma distorção de valores.
A pessoa que acaba suicidando-se cultivou uma vida caracterizada por valores distorcidos. O fracasso do indivíduo em obter certas coisas, ou a perda de coisas já obtidas, ou a angústia mental resultante de falsos padrões jamais poderá justificar aquilo que é moralmente equivalente ao homicídio.
f) A preciosidade da vida humana é tal que o suicídio alinha-se entre as grandes imoralidades da experiência humana.
A vida é um dom de Deus e não pode ser tratada com negligência. Ninguém tem o direito de cortar a vida do outro, e nem mesmo a sua própria vida, a qual é dom de Deus tanto quanto a vida de outra pessoa.

g) O cumprimento da missão de cada um requer que a vida seja usada em toda a extensão possível.
Há lições a serem aprendidas e coisas específicas a serem realizadas. O senso de missão sempre deveria incluir um serviço altruísta em favor do próximo, ou seja, o viver segundo a lei do amor. O suicídio, pois, destrói a missão e o amor.

III – A ORDEM DIVINA: NÃO MATARÁS (Êx 20.13)
Nos Dez Mandamentos, Deus proíbe matar, ao dizer: "Não matarás". Entretanto, em Êxodo 21.12 Ele ordenou que aquele que ferisse um outro homem, e este morresse, deveria também ser morto. Isto não é uma contradição, Deus ordenar que não matemos, e depois ordenar que matemos?
Uma grande confusão tem surgido por causa da incorreta tradução do sexto mandamento, que assim dá a entender o que de fato não foi comandado por Deus. A palavra hebraica usada na proibição deste mandamento não é a palavra usual para "matar" (harag). A palavra usada é o termo específico para "assassinar" (ratsach). Uma tradução mais adequada deste mandamento seria: "Não assassinarás". Ora, Êxodo 21.12 não é um mandamento para que se assassine alguém, mas é um mandamento para se aplicar a pena capital no caso desse crime capital. Não há contradição alguma entre o mandamento que diz que as pessoas não devem cometer o crime do assassinato e o mandamento que diz que as autoridades estabelecidas devem executar a pena capital no caso desse tipo de crime.[1]

“Não matarás (Êx 20.13). ‘Assassinar‘ é mais precioso aqui do que ‘matar’. A palavra hebraica rasah é a única sem paralelo em outras sociedades do segundo milênio a.C. Ela identifica ‘morte de pessoas’, e inclui assassinatos premeditados executados com hostil intenção e mortes acidentais ou homicídios culposos. Dentro da comunidade da aliança, precisava-se tomar um grande cuidado para que ninguém perdesse a vida, mesmo por acidente. O termo rasah não é aplicado em mortes na guerra ou em execuções judiciais” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse Capítulo por Capítulo. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.64).
A legislação distingue entre o homicídio e o assassinato premeditado. O verbo aqui usado nunca é aplicado a Israel, durante os períodos de guerra, e a pena capital já estava autorizada (Gn 9.6; Lv 24.17; Nm 35.30-34) A vida humana é sagrada, porquanto o homem é feito segundo a imagem de Deus (Gn 9.5-6).

IV - CASOS DE SUICÍDIOS NA BÍBLIA
O suicídio, é um ato de extrema covardia. O ser humano sentindo-se incapaz de lidar com suas próprias limitações busca refúgio na morte. Não seria mais fácil permanecer vivo e admitir que fracassou? Qualquer forma de morte induzida é a legitimação de desistência da vida e, por extensão, da fé e da crença nos valores eternos.
1. O suicídio na Bíblia.
Nas Escrituras, encontramos o registro de alguns casos de suicídio. Em todos eles, vemos que seus protagonistas foram pessoas que deixaram de lado a voz do Senhor, e desobedeceram à sua Palavra:

a) O exemplo de Saul.
Foi um rei fracassado, que deixou o Senhor, e foi em busca de uma médium espírita (1 Sm 28.1-19; 31.1-4; 1 Cr 10.13,14).

b) O exemplo de Aitofel.
Foi um conselheiro de Absalão, orgulhoso, que se matou por ver que sua palavra fora suplantada por outro. (2 Sm 17.23).

c) O exemplo de Zinri.
Um rei sem qualquer temor de Deus, que usurpou o trono por traição e matança, e que por fim se matou, quando se viu derrotado pelo exército inimigo (1 Rs 16.18,19).

d) O exemplo de Judas Iscariotes.
Após trair Jesus, foi dominado por um profundo remorso, e, ao invés de pedir perdão ao Senhor, foi-se enforcar.

Satanás entrou em Judas (Lc 22.3,4) e Judas cobra trinta moedas de prata para trair Jesus, e o faz após uma saudação da época, um beijo (Mt 26.15,16, 47 – 50). Depois de ver Jesus ser condenado, Judas joga as moedas no templo e vai se enforcar (Mt 27.1-5).
A morte de Judas, o traidor de Jesus, é citada nos evangelhos e também relatada por Pedro e escrita pelo historiador Lucas (At 1.15-19).

2. Como Judas morreu?
Sobre como Judas morreu estar escrito:
1) “... retirou-se e foi-se enforcar (Mt 27.5)”.
2) “... e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram (At 1.18).
A questão é o que Atos 1.18, estar querendo dizer com esta expressão sobre a morte de Judas?
Devido à dificuldade de interpretação de Atos 1.18, os comentaristas criaram algumas explicações para explicar a morte de Judas. 
Vejamos:
1) Precipitando-se poderia ser traduzido para inchando, e se refere a uma ruptura fatal. Agostinho interpreta esta passagem assim "ele amarrou uma corda ao seu pescoço e, caindo com o rosto em terra, rebentou pelo meio".[2]
2) Lightfoot afirma que o Diabo levantou o corpo de Judas e o lançou ao chão, após tê-lo estrangulado. Lucas registra que alguma catástrofe sobrenatural aconteceu e ele caiu, arrebentando-se. [3]

3) Mateus registra que Judas "enforcou-se" (Mt 27.5). Aparentemente durante. Ou logo depois do enforcamento, seu corpo caiu no chão e foi rompido ou decomposto.[4]

Através de Mateus 27.5, ficamos sabendo que Judas se enforcou. E através de Atos 1.18, ficamos sabendo o que aconteceu após o enforcamento. O texto, na versão NTLH, diz: ““... ele caiu e se arrebentou, e os seus intestinos se esparramaram.[5]

Que o Senhor Jesus nos livre dos Judas,
Que o Senhor nos livre de sermos Judas,
Que o Senhor nos livre do tentador de Judas – o Diabo.

3. O caso de Sansão.
Ele caiu nos braços de uma prostituta, chamada Dalila (Jz 14.3; 16.11). Traído por ela, foi levado ao cárcere. Numa festa ao deus Dagon, foi apresentado como troféu, e fez o templo desmoronar sobre ele e seus inimigos.

Há quem cite o caso de Sansão (Jz 16.30) como exemplo de suicídio aprovado por Deus.

A narrativa de Juízes conta a saga de Sansão, o sétimo juiz, cuja tarefa era derrotar os filisteus. Sansão recebeu atributos para ser um libertador de seu povo (Jz 13.5), mas preferiu alimentar sua carne e envolveu-se em relacionamentos amorosos condenados pela lei mosaica (Jz 14.3). Ele casou-se com uma das filhas dos filisteus a quem amava, mas ainda durante a festa de casamento ela traiu a confiança dele (Jz 14.17). Descontrolado, abandonou a festa e foi para a casa de seu pai. Quando retornou para reconciliar-se com a esposa, descobriu que a tinham dado para outro homem (Jz 14.19,20). Irritado, vingou-se dos filisteus por causa dessa ofensa (Jz 16.5).

Os filisteus lhe deram o troco, e queimaram a casa e mataram a família e a mulher que Sansão amava (Jz 15.6). Ele severamente tornou a vingar-se dos filisteus (Jz 15.8). Então, seus adversários cercaram Judá e pediram sua cabeça, seus compatriotas o amarraram e o entregaram aos filisteus (Jz 15.9-13). Sansão libertou-se das amarras e com a queixada fresca de um jumento matou mil filisteus (Jz 16.14-16). Depois disso, ele foi até Gaza e deitou-se em casa de uma prostituta.

Os gazitas cercaram a cidade para matá-lo pela manhã. Porém, à meia-noite, Sansão se levantou e carregou o portão da cidade, com seus umbrais e tranca (Jz 16.1-3). Não é difícil compreender que as más escolhas de Sansão o conduziram por um tortuoso e desgovernado caminho. Seus pais não o entenderam, sua esposa o traiu, seus compatriotas o entregaram, uma nação inteira de filisteus o odiava e sua vida corria risco de morte. Não obstante, Sansão não procurou alívio de seu sofrimento no suicídio, ao contrário, ele lutava bravamente para se manter vivo.

Após sofrer todos esses revezes, Sansão apaixonou-se por uma mulher chamada Dalila (Jz 16.4). Tudo indica que estava em busca de companhia, não era apenas desejo sexual; ele estava solitário e castigado pela rejeição, precisava sentir-se amado, e então passou a morar em casa de Dalila (Jz 16.5). Destarte, Sansão experimentaria a maior de todas as suas decepções. Instigada pelos filisteus, Dalila insistia em descobrir o segredo da sua força (Jz 16.15,16). Após confidenciar a verdade à mulher que amava, os filisteus arrancaram-lhe os olhos, aprisionaram-no com duas cadeias de bronze e obrigaram-no a girar um moinho no cárcere (Jz 16.21). Quando seus cabelos tornaram a crescer, decidido em cumprir sua missão, na festa a Dagom (um dos deuses do panteão cananeu), ao se recostar nas colunas de sustentação, derrubou o templo sobre si e seus inimigos (Jz 16.30).

Na derradeira oração de sua vida, Sansão demonstra sua fé e acredita que Deus possa usá-lo uma última vez (Jz 16.28). Deus reunira em um só lugar todos os líderes filisteus inimigos de Sansão e de Israel (Jz 16.30). Assim, sua tarefa de iniciar o livramento de seu povo foi cumprida com a sua morte. Essa ação de Sansão não foi vista como suicídio, e sim como um sacrifício. Seu último ato o transformou em um herói da fé (Hb 11.32-34).

4. Sugestão de uma esposa sem fé.
A mulher de Jó sugeriu, diante de seu sofrimento, que ele amaldiçoasse a Deus e morresse (se suicidasse). Ele, porém, não aceitou tal ideia, e de modo resignado, confiou integralmente no Senhor.

5. O posicionamento cristão.
A vida é um dom de Deus e ninguém tem o direito de tirá-la (Gn 9.6). Somente Deus, que criou o homem à sua imagem, tem o direito de pôr fim à vida humana (Gn 1.26,27; Dt 32.39). Três grandes personagens da Bíblia pediram a morte e não foram atendidas: Moisés, Elias e Jonas (Nm 11.15; 1Rs 19.4; Jn 4.3). Tudo isso nos mostra que a vida pertence a Deus, e não a nós mesmos. Deus sabe a hora em que a vida humana deve cessar, Ele é o soberano de toda a existência.

·        As Sagradas Escrituras condenam o suicídio pelos seguintes motivos:

a) É assassinato de um ser feito à imagem de Deus (Gn 1.17; Êx 20.13; Jo 10.10);
b) Devemos amar a nós mesmos (Mt 22.39; Ef 5.29);
c) É falta de confiança no Deus, visto que Ele pode nos ajudar (Rm 8.38,39);
d) Devemos lançar as nossas ansiedades sobre o Senhor, e não na morte (1 Jo 1.7; 1 Pe 5.7).

O ser humano deve respeitar seu corpo como propriedade de Deus. Por isso, não compete ao homem tirar a sua vida. Ao contrário, tudo ele deverá fazer para protegê-la.

O suicídio ainda é um grave pecado contra Deus. Segundo a Bíblia, o suicídio é assassinato; é sempre errado. Deve-se ter sérias dúvidas sobre a autenticidade da fé de qualquer pessoa que afirmava ser um cristão, mas mesmo assim cometeu suicídio. Não há nenhuma circunstância que possa justificar que alguém, especialmente um cristão, tire a sua vida própria. Os cristãos são chamados a viver suas vidas para Deus e a decisão de quando morrer pertence a Deus e somente a Ele.

Embora o suicídio fosse considerado por muitos pagãos, romanos e alguns filósofos gregos como um ato nobre em um momento de adversidade, os israelitas e os primeiros cristãos acreditavam que tirar a própria vida era uma atitude totalmente errada.

Uma vez que o suicídio é a ação de acabar com a própria vida, de se matar. Em outras palavras é o assassinato não de outra pessoa, mas sim, da própria vida, fica a recomendação bíblica sobre o assunto em questão.
“Qualquer que odeia a seu irmão é homicida[6]. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele (1Jo 3.15).

Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios (1Pe 4.15)”.

Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte (Ap 21.8)”.

Por: Ev. Jair Alves


[1] MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia - Norman Geisler - Thomas Howe – Editora Mundo Cristão.
[2] Comentário Bíblico Moody – Atos
[3] Bíblia de Estudo DAKE
[4] Bíblia de Estudo Genebra
[5] NTLH= Nova Tradução na Linguagem de Hoje
[6] Homicida  - Do grego “phoneus” e significa assassino, criminoso, homicídio.


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