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O Papa durante o início da Primeira Cruzada

As Cruzadas representam um período histórico marcado por tensões religiosas e violência intensa na Idade Média. Este artigo explora os principais conceitos e eventos relacionados às Cruzadas em tópicos didáticos para uma melhor compreensão desse período sombrio da história.

1. As Raízes do Conflito

A perfeição do ódio cristão

A hostilidade religiosa crescente entre cristãos e outras religiões foi um fator-chave que deu origem às Cruzadas. Este fenômeno refletiu a intolerância religiosa prevalente na época, que frequentemente levava a conflitos sectários.

Idade das Trevas

O termo "Idade das Trevas" refere-se ao período medieval, caracterizado por instabilidade política, conflitos incessantes e uma falta geral de progresso cultural e científico.

2. A Primeira Cruzada

Contexto Histórico

A Primeira Cruzada à Terra Santa, em 1096, foi uma resposta ao chamado para retomar a Terra Santa das mãos dos muçulmanos. Ela atraiu uma variedade de participantes, desde nobres até plebeus.

O Papa durante o início da Primeira Cruzada em 1096 era o Papa Urbano II. Foi ele quem emitiu o chamado à Cruzada em 1095, durante o Concílio de Clermont, convocando os cristãos europeus a se unirem e embarcarem na jornada para retomar a Terra Santa das mãos dos muçulmanos. O apelo de Papa Urbano II teve um papel crucial no início das Cruzadas, desencadeando uma série de campanhas militares que caracterizaram esse período da história medieval.


Massacres de Judeus

Durante a Primeira Cruzada, ocorreram massacres terríveis de judeus em várias partes da Europa. Estima-se que cerca de dez mil judeus tenham sido assassinados, o que representou uma tragédia e uma mancha na história.

Veja a continuação em: As Cruzadas: Fanatismo Religioso e Violência na Idade das Trevas


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A Responsabilidade do Papa Sisto IV na Inquisição Espanhola

A Inquisição Espanhola foi instituída pelos Reis Católicos, Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão

A Inquisição Espanhola foi instituída pelos Reis Católicos, Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão, no final do século XV. A Inquisição Espanhola foi criada oficialmente em 1478 com o objetivo de combater a heresia e a apostasia, mas também serviu para consolidar o poder dos monarcas católicos e manter a ortodoxia religiosa em seus territórios.

 

O Papa responsável pela autorização e apoio à Inquisição Espanhola foi o Papa Sisto IV. Ele emitiu a bula papal "Exigit sincerae devotionis" em 1478, concedendo permissão aos Reis Católicos da Espanha, Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão, para estabelecerem a Inquisição em seus territórios. A bula também nomeou os frades dominicanos como os principais inquisidores.

A responsabilidade do Papa Sisto IV na Inquisição Espanhola estava em permitir que a Inquisição fosse estabelecida na Espanha e em nomear os inquisidores. A Inquisição era vista como uma instituição da Igreja Católica e, portanto, a autorização e o apoio papal eram essenciais para sua criação e funcionamento. Isso conferiu à Inquisição uma base legal e religiosa para suas atividades.


Durante o período da Inquisição Espanhola, houve muitas atrocidades cometidas contra aqueles considerados hereges, incluindo:

1. Julgamentos e Tortura

2. Execuções

3. Perseguição aos Judeus e Muçulmanos

4. Censura e Controle de Livros

5. Intolerância Religiosa

Este Mundo Tenebroso

️ Fonte: Redação colaborativa Wiktube

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Lição 13 Um exílio e uma esperança [Adolescentes]

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 2° trimestre de 2023 - CPAD

LEITURA BÍBLICA

2 Reis 17.9-23 2 Crônicas 36.11-21

MENSAGEM

[...] Povo de Israel, não fique assustado! Eu os libertarei dessa terra distante, da terra onde vocês são prisioneiros. Os descendentes de Jacó voltarão e viverão em paz [...]. Jeremias 30.10

DEVOCIONAL

Segunda » 2Rs 1 7.5,

Terça » Jr 25.1,2,9

Quarta » 2 Rs 25.21

Quinta » Ez 1.1-3

Sexta » Hc 2.1-4

Sábado » Sl 126.1-6

Vamos Descobrir

Aprendemos que Israel foi dividido em dois reinos, Reino do Norte (Israel) e Reino do Sul (Judá). Após a divisão, ambos os reinos desobedeceram a Deus e se entregaram à idolatria. Israel não teve nenhum rei temente a Deus. Judá teve alguns. Todavia, pelas desobediências constantes, Deus exerceu juízo contra eles e os permitiu serem expulsos de suas terras. Eles foram levados cativos. Porém, esse não poderia ser o fim da história do povo escolhido. Vamos aprender mais?!

Hora de Aprender

I - O JUÍZO DE DEUS SOBRE ISRAEL

O Reino de Norte se manteve por um pouco mais de dois séculos. Nesse período 20 reis governaram Israel. Ao longo dos anos, os reis e o povo pecaram contra Deus, que enviou seus profetas.

 

Os profetas anunciaram que o juízo viria sobre a nação, exatamente como descrito por Moisés (Dt 28.45,63-65). Elias, Eliseu, Amós, entre outros, profetizaram contra Israel, alertando sobre os seus pecados. Era uma oportunidade de arrependimento que Senhor estava oferecendo. Entretanto, eles rejeitaram a mensagem dos profetas fiéis a Deus (2 Rs 17.13,14).

 

O Reino do Norte tornou-se uma nação de idólatras, que edificava imagens e altares a Baal e outras divindades pagãs da época (2 Rs 17.10).

O povo chegou ao ponto de queimar os seus filhos em altares pagãos, além de crer em adivinhações (2 Rs 17.17).

 

Então, no governo do rei Oseias, a nação foi tomada pela Assíria. Oseias não temia ao Senhor e seus pecados contaminaram toda a nação que, inclusive, vinha em uma sequência de reis maus (2 Rs 17.2). Portanto, foi o declínio espiritual e moral de Israel que gerou o juízo. Deus levantou a Assíria para punir Israel pelos seus pecados (Is 10.5). Os motivos da queda de Samaria foram, sobretudo, espirituais (2 Rs 17.16,18).

 

A Assíria atacou Israel e, em 722 a.C., o povo se rendeu. Esse ano marca o fim do Reino do Norte. Os judeus foram levados cativos e os que ficaram no território tiveram que pagar tributos. Eles perderam a autonomia e a liberdade quando se tornaram servos da Assíria. O cativeiro trouxe ao povo dor, sofrimento, perdas, mortes e consciência de pecado.

 

II - O JUÍZO DE DEUS SOBRE JUDÁ

A queda de Samaria, ou seja, o cativeiro de Israel, ocorreu durante o 6o ano de reinado de Ezequias em Judá (2 Rs 18.9-11). Após esse advento, em Judá, ainda governaram sete reis, em um intervalo de pouco mais de 100 anos. Durante esse período, o povo de Judá também abandonou o Senhor, praticou a idolatria, profanou o culto e desobedeceu aos mandamentos.

 

O juízo de Deus sobre seus irmãos, não despertou nos hebreus do sul o arrependimento, exceto durante o governo de reis que decidiram instruir o povo no caminho justo, tais como Ezequias e Josias. Então, Deus também levantou uma nação estrangeira e inimiga para instrumentalizar seu juízo sobre Judá (Jr 27.1,6).

 

Após grandes conquistas, a Assíria perdeu força e deixou de ser a grande potência da época. A Babilônia, aproveitando-se desse enfraquecimento, atacou e conquistou o Império Assírio.

Em um esforço para expandir o império, a Babilônia começou a tentar conquistar o território de Judá. Nabucodonosor conseguiu o controle sobre Jerusalém pela primeira vez em 605 a.C. e levou para a Babilônia um pequeno grupo de cativos, entre eles estavam Daniel, Ananias, Misael e Azarias (Dn 1.3,6).

 

Em 597 a.C., Nabucodonosor cercou novamente Judá. O rei Joaquim se rendeu ao invasor, que levou outra parte dos utensílios do Templo para a Babilônia, além de um grupo de cativos de 10 mil pessoas (2 Rs 24.11-15), dentre elas, o profeta Ezequiel (Ez 1.3).

 

Mais tarde, a fim de enfrentar uma séria revolta liderada pelo rei de Judá, Zedequias, Nabucodonosor cercou novamente Jerusalém. Em 586 a.C., após um prolongado cerco, o imperador babilônico destruiu a cidade de Jerusalém (2 Rs 25.1,2). Nessa ocasião, o Templo foi destruído e a maior parte dos habitantes de Judá foi levada cativa, deixando em Jerusalém apenas os mais pobres, em uma situação de miséria e destruição (2 Rs 25.9).

 

A destruição da cidade, do Templo e o cativeiro do povo de Judá ocorreram devido aos pecados, a prática de idolatria, a falta de temor a Deus e a decadência moral e espiritual dos hebreus. O juízo de Deus trouxe grande tristeza sobre o povo, que sofreu profundamente nas mãos das nações inimigas. A devastação gerada em Jerusalém está registrada em detalhes no livro Lamentações, escrito pelo profeta Jeremias.

 

III - DEUS NÃO DESAMPAROU O SEU POVO

A Bíblia mostra que Deus não desamparou o seu povo. Ao longo da história, antes, durante e depois do exílio, Deus continuou falando, através dos seus profetas. Habacuque, Jeremias e Ezequiel viveram nesse período. O ministério deles marcou o povo hebreu.

 

1. Habacuque

O profeta Habacuque viveu em Judá. Na sua época, a Babilônia crescia e tinha domínio sobre muitas nações. Judá seria dominada em breve por esse império. O profeta sabia que os últimos reis de Judd foram homens que não temiam ao Senhor e que oprimiram seu próprio povo.

 

Habacuque viveu em um tempo de grandes dilemas morais e espirituais. Ele questionava a Deus por, aparentemente, não punir a iniquidade na sociedade (Hc 1.2-4). Mas Deus mostrou ao profeta que os babilônios eram o instrumento do seu juízo sobre Judá (Hc 1.5-7). Habacuque foi confrontado pelo Senhor, que lhe disse que o justo viveria pela fé (Hc 2.4). Por fim, o profeta entendeu que deveria ter fé em Deus, e se alegrar na presença dele, independente das circunstâncias (Hc 3.17-19).

 

2. Jeremias

Jeremias era filho de sacerdote (Jr 1.1), todavia, Deus o chamou para ser profeta, desde o ventre de sua mãe (Jr 1.5). Ele enfrentou muitas dificuldades por ser um profeta fiel a Deus: foi proibido de se casar e ter filhos (Jr 16.2); foi lançado num poço (Jr 38.6); lutou contra falsos profetas (Jr 28.10);foi desacreditado (Jr 43.1,2); foi ameaçado de morte (Jr 26.7,8); viu a fome, o luto, a miséria e a guerra destruírem o povo hebreu e assistiu a cidade de Jerusalém ser queimada (Lm 1.1-5).

Jeremias anunciou, diversas vezes, o cativeiro babilônico. Todavia, falsos profetas anunciavam que em dois anos a nação retornaria do cativeiro (Jr 28.11). Isso confundiu o povo, mas Jeremias, por ser um verdadeiro profeta, tinha certeza de que o cativeiro duraria 70 anos, conforme anunciado por Deus (Jr 25.11).

 

A história, o ministério e mensagem desse profeta estão registrados no livro de Jeremias e no livro Lamentações de Jeremias.

 

3. Ezequiel

Ezequiel, assim como Jeremias, também era filho de sacerdote e foi chamado para ser profeta (Ez 1.1).

 

Ezequiel viveu no mesmo período de Jeremias, todavia era mais jovem. Ele foi levado prisioneiro pela Babilônia e passou a viver às margens do rio Quebar. Foi nesse lugar que Ezequiel teve visões e viu a glória de Deus (Ez 1.3).

 

Ali mesmo, na Babilônia, o profeta foi instrumento de Deus anunciando juízo a muitas nações ímpias (Ez 25.11) e esperança para Judá (Ez 37.14).

 

Ezequiel foi usado por Deus para instruir os judeus que estavam no cativeiro. Através dele, Deus anunciou promessas ao povo escolhido, especialmente, sobre um tempo de restauração após o cativeiro (Ez 36.24-28) e sobre a vinda do Messias (Ez 34.15,23; Jo 10.11).

 

O ministério de Ezequiel era um sinal vivo da presença e do cuidado de Deus para com o seu povo (Ez 3.16,17)

 

Durante o cativeiro uma nova geração de hebreus foi formada. Ali eles reaprenderam a adorar somente ao Senhor. O pecado da idolatria foi destituído do meio do povo.

 

Após o período de 70 anos, Deus começou a cumprir sua promessa de restauração. Um novo império se estabeleceu: a Pérsia passou a dominar a antiga Babilônia. O novo imperador, sendo usado por Deus, permitiu, por meio de decreto, o retorno dos judeus para Jerusalém (2 Cr 36.22,23).

 

Assim, centenas de judeus começaram a retornar para a região de Judá, a fim de reconstruir o Templo e a cidade de Jerusalém e, o que de fato foi realizado mediante a liderança de Zorobabel, Esdras e Neemias (Ed 2.1,2,64,65; Ne 7.1,8.1-3).

 

Alguns séculos depois, nessa mesma região, Deus cumpriu a sua grande promessa: o Messias, Jesus Cristo, nasceu em Belém, na região de Judá (Mt 1.1,2.1).

 

CONCLUSÃO

O mesmo Deus que puniu o seu povo com o exílio, por constantes desobediências e intensa idolatria, os trouxe de volta, por sua imensa misericórdia. Deus anunciou o juízo e a esperança e cumpriu toda a sua Palavra.

 

Pense Nisso

No passado, Deus levantou profetas para alertar seu povo. Da mesma forma, hoje em dia, Deus usa a Escritura para instruir, repreender, direcionar, bem como os dons espirituais para edificar os crentes.

Será que estamos dando ouvidos a tudo aquilo que o Senhor tem falado? Precisamos estar atentos à voz de Deus.

Este E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos professores de Escola Bíblica.


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O surgimento do Movimento de Fé Apostólica

Introdução

O Movimento de Fé Apostólica é uma das mais antigas denominações pentecostais do mundo, tendo surgido no início do século XX. Fundado por Charles Fox Parham, este movimento tem como objetivo ensinar a verdadeira essência do pentecostalismo e ajudar os cristãos a experimentarem a presença do Espírito Santo na vida cotidiana.

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Lição 2 Uma História Sobre a Oração (Classe: Adolescentes)

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 2° trimestre de 2024 - CPAD

LEITURA BÍBLICA

Lucas 11.1-13

MENSAGEM

“Por isso eu digo: peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês.” Lucas 11.9

DEVOCIONAL

Segunda » Hb 5.7

Terça » Sl 4.3

Quinta » Mt 21.22

Quarta » Mt 6.7-13

Sexta » Lc 18.1-8

Sábado » Fp 4.6

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DOM PEDRO II, O IMPERADOR QUE AMAVA A BÍBLIA

Dom Pedro II desde a sua juventude acalentava o desejo de conhecer a língua hebraica" destaca Kurt Loewenstamm em O hebraísta no trono do Brasil (São Paulo: Centauro, 2002).

"Amo a Bíblia, leio-a todos os dias, e quanto mais a leio, mais a amo" disse certa vez o monarca.

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Lição 9 As Histórias e as Poesias falam ao Coração (1° trimestre de 2022 – CPAD)

Lições Bíblicas Adultos, 1° trimestre de 2022 – CPAD

Assunto: A Supremacia das Escrituras: a Inspiração, Inerrante e Infalível Palavra de Deus

COMENTARISTA: Douglas Baptista

📚  TEXTO ÁUREO

“Estou aflitíssimo; vivifica-me, ó Senhor, segundo a tua palavra.”

(Sl 119.107)

💡  VERDADE PRÁTICA

Os livros históricos e poéticos mostram a soberania e a sabedoria divinas. O relato dessas verdades produz fé e esperança em nossos corações.

 LEITURA DIÁRIA

Segunda - Js 21.45

Deus controla o curso da história humana

Terça - 2 Tm 2.13

Deus é fiel o tempo todo

Quarta - Jó 28.28

A sabedoria requer ações práticas

Quinta - Pv 31.30

A pessoa temente a Deus recebe honra

Sexta - Mt 10.29,30

Nada acontece fora da vontade divina

Sábado - Pv 4.23

Do coração procedem as fontes da vida

📖  LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Deuteronômio 6.20-25; Salmos 119.105-108

Deuteronômio 6

20 - Quando teu filho te perguntar no futuro, dizendo: Que significam os testemunhos, e estatutos e juízos que o Senhor nosso Deus vos ordenou?

21 - Então dirás a teu filho: Éramos servos de Faraó no Egito; porém o Senhor, com mão forte, nos tirou do Egito;

22 - E o Senhor, aos nossos olhos, fez sinais e maravilhas, grandes e terríveis, contra o Egito, contra Faraó e toda sua casa;

23 - E dali nos tirou, para nos levar, e nos dar a terra que jurara a nossos pais.

24- E o Senhor nos ordenou que cumpríssemos todos estes estatutos, que temêssemos ao Senhor nosso Deus, para o nosso perpétuo bem, para nos guardar em vida, como no dia de hoje.

25 - E será para nós justiça, quando tivermos cuidado de cumprir todos estes mandamentos perante o Senhor nosso Deus, como nos tem ordenado.


Salmos 119

105 - Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.

106- Jurei, e o cumprirei, que guardarei os teus justos juízos.

107 - Estou aflitíssimo; vivifica-me, ó Senhor, segundo a tua palavra.

108 - Aceita, eu te rogo, as oferendas voluntárias da minha boca, ó Senhor; ensina-me os teus juízos.

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Hinos Sugeridos: 342, 390, 580 da Harpa Cristã 

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PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Estamos prosseguindo em nosso estudo bíblico sobre as Sagradas Escrituras. Nesta lição, temos a finalidade de apresentar uma visão panorâmica dos livros históricos e poéticos.

Os alunos devem compreender que as narrativas presentes nos livros de Josué às Crônicas apresentam a experiência de Israel com o seu Deus. Nos dilemas, conflitos e milagres veem-se provas do cuidado e da providência de Deus. Já a literatura poética e sapiencial aponta para a sabedoria e verdade divinas.

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Destacar as narrativas de Josué e Juízes e apresentar as histórias dos reis de Israel e Judá;

II) Conhecer a estrutura e características da literatura bíblica poética e de sabedoria;

III) Mostrar os princípios práticos para a vida cristã.

 

B) Motivação: É necessário uma postura de submissão diante da mensagem bíblica. As narrativas da experiência do povo de Israel com Deus nos ensinam a cerca da soberania e sabedoria do Senhor.

C) Sugestão de Método: Elabore no quadro (ou em outro recurso disponível) uma tabela com duas colunas: Livros Históricos e Livros Poéticos. Correlacione todos os livros do Antigo Testamento que se enquadre em cada categoria. A partir dessa exposição explique a diferença entre o texto em prosa e o texto em poesia.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Incentive seus alunos a crer que Deus é soberano e age na História. Reforce a importância de seguirmos os exemplos da sabedoria divina e não da humana. Desafie-os a desenvolverem um coração adorador.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará um auxílio que dará suporte na preparação de sua aula:

1) O texto "Conheça um pouco mais dos Salmos da Bíblia" traz uma introdução sobre o livro de Salmos, que lhe ajudará no desenvolvimento do segundo tópico;

2) O texto "O Ensino de Qualidade na Escola Dominical", localizado ao final do terceiro tópico, aponta para o desenvolvimento de um ambiente educacional saudável e de práticas pedagógicas eficientes para a docência cristã.

INTRODUÇÃO

Confira Também👇as Nossas Lições em Áudio

A Bíblia faz uso de gêneros literários para expressar a revelação divina. Para contar as histórias do povo de Deus, os livros históricos servem-se da literatura chamada de “narrativa”. Os livros poéticos e de sabedoria recorrem ao “texto lírico” com o propósito de despertar sentimentos. Em vista disso, na lição de hoje, estudaremos as experiências e as instruções relatadas nesses livros, cuja mensagem fortalece os nossos corações.

PALAVRA-CHAVE

Coração


I – AS HISTÓRIAS DO ANTIGO TESTAMENTO

1. Os livros históricos.

Após a morte de Moisés, Deus chamou Josué para liderar o povo na conquista da Terra Prometida (Js 1.1,2). 

As gerações seguintes, para assegurar a herança, disputaram o espaço com outras nações. Os registros dessa experiência com Deus, e da posse da terra, são chamados de “livros históricos”. São um total de 12 volumes, que retratam a história de Israel desde a entrada em Canaã (cerca de 1400 a.C.) até o tempo de Esdras e Neemias (cerca de 400 a.C.). Nesse período, Israel experimentou a providência, a proteção e o juízo divino. Esses relatos demonstram que Deus controla o curso da história (Js 21.45).

 

2. As histórias dos Juízes.

Depois de Josué, os juízes governaram Israel até ao profeta Samuel (At 13.20). São cerca de 400 anos da história com a atuação de doze líderes (Jz 3.11–16.30). Nessa época, não havia rei em Israel (Jz 18.1); e cada um andava como queria (Jz 21.25). Por essa razão, a nação entrou em declínio espiritual e fez “o que parecia mal aos olhos do Senhor” (Jz 3.7). Como resultado, os israelitas foram subjugados pelas nações vizinhas (Jz 3.8,12; 6.1; 10.7). Apesar disso, mediante o arrependimento do povo, Deus levantava libertadores para resgatar Israel da opressão (Jz 3.9,15; 6.7; 10.10). Essas histórias apontam para a fidelidade e a misericórdia divinas (2 Tm 2.13).

 

3. As histórias dos Reis.

Por volta do ano 1050 a.C., Deus constituiu Saul como rei em Israel (1 Sm 8.5; 9.17). Porém, Saul fracassou (1 Sm 16.1). Então, Davi foi escolhido e recebeu a promessa de um reino que não teria fim (2 Sm 7.16). Salomão lhe sucedeu, e após a sua morte, o reino se dividiu: Israel no Norte; e Judá no Sul. Ambos os reinos, rebelaram-se contra Deus, e foram para o exílio. Em 722 a.C., Israel foi conquistado pelos Assírios. Em 586 a.C., Judá caiu diante da Babilônia. Contudo, em 539 a.C., cumprindo sua promessa, Deus restaurou o trono de Davi. E, do reino de Judá, a esperança messiânica se cumpriu em Jesus (Lc 1.32,33). Essas narrativas mostram que os planos do Senhor não podem ser frustrados (Jó 42.2).

SINÓPSE I

As histórias presentes na Bíblia são verdadeiras e dão testemunho da fidelidade e misericórdia divinas.


II – OS LIVROS POÉTICOS (E DE SABEDORIA) DO ANTIGO TESTAMENTO

1. Os livros sapienciais e poéticos.

Cinco livros do Antigo Testamento são chamados de “escritos sapienciais” e “poéticos” porque ensinam a sabedoria por meio da poesia ou da prosa, são eles: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão. 

Eclesiastes foi escrito quase todo em prosa e os outros livros foram redigidos, em sua maioria, em forma de poesia. De modo geral, a prosa retrata o modo como normalmente falamos. E a poesia expressa sentimentos e pensamentos mediante versos que atingem o intelecto e as emoções. Na Bíblia, esse gênero literário trata da aplicação da verdade divina à experiência humana, refere-se à sabedoria prática mais do que teórica (Jó 28.28; Sl 19.7; Pv 23.12; Ec 7.12, Ct 8.7).

 

2. Eclesiastes, Provérbios e Jó.

O tema de Eclesiastes está na frase “é tudo vaidade” (Ec 1.2), indicando a efemeridade da vida humana. Por isso, ao final, o autor declara que o sentido da vida é “teme a Deus e guarda os seus mandamentos” (Ec 12.13). O tema de Provérbios afiança que “o temor do Senhor é o princípio da ciência [sabedoria]” (Pv 1.7), ensinando que observar os princípios divinos nos faz pessoas sábias. Portanto, ao concluir, o escritor enfatiza que uma pessoa temente a Deus é digna de ser honrada (Pv 31.30). O tema de Jó é o sofrimento (Jó 1.21), mostrando que a dor não é racional e que é preciso sempre confiar no Senhor.

 

3. Salmos e Cantares de Salomão.

Salmos em hebraico significa “louvor” e sinaliza que a mensagem principal do livro é louvor, oração e adoração. Também é um livro de instrução, porque nos mostra como servir ao Senhor. E ainda fala profeticamente acerca do Messias. Nesses aspectos, considera-se como verso-chave o Salmo 29.2: “Dai ao Senhor a glória devida ao seu nome; adorai o Senhor na beleza da sua santidade”. O livro de Cantares ilustra o compromisso, a intimidade e o amor que deve existir no casamento. Refere-se ao plano original de Deus acerca do relacionamento conjugal. O versículo-chave sintetiza o ideal da fidelidade entre o marido e a sua mulher: “Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu” (Ct 6.3).

SINÓPSE II

Os livros poéticos e de sabedoria expressam de forma bela, singela e prática a verdade e a sabedoria de Deus.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“[Conheça um pouco mais dos Salmos da Bíblia:]

O livro dos Salmos é uma coletânea de poesia hebraica inspirada pelo Espírito Santo; descreve a adoração e as experiências espirituais do povo de Deus no Antigo Testamento. É a parte mais íntima e pessoal deste testamento, pois nos mostra como era o coração dos fiéis naquele tempo, e a sua comunhão com Deus.


Nos livros históricos da Bíblia, Deus fala acerca do homem; nos livros proféticos, Deus fala ao homem, e nos Salmos, o homem fala a Deus. A alma do crente pode ser comparada a um órgão cujo executor é Deus. Nos Salmos, percebe-se como Deus toca todas as emoções da alma piedosa, produzindo cânticos de louvor, confissão, adoração, ações de graças, esperança e instrução. Até hoje, não foi achada linguagem melhor para que nós nos expressemos diante de Deus. As palavras dos Salmos são a linguagem da alma” (PEARLMAN, Myer. Salmos: adorando a Deus com os filhos de Israel. Rio de Janeiro: CPAD, 2020, p.5).


III – UMA MENSAGEM AO CORAÇÃO

1. Uma mensagem de soberania.

A Bíblia descreve o que Deus fez na vida das pessoas e por meio delas. Por exemplo, Deus conduziu Josué na travessia do Jordão (Js 3.13). O feito favoreceu o acesso à Terra Prometida (Js 5.1). Deus levantou nações para punir a rebeldia de seu povo e ainda proveu o meio de escape, a fim de evitar a extinção da nação eleita (Rm 9.29). Ele resgatou da Babilônia o remanescente conforme a promessa feita a Davi (Ed 9.13). Foi Ele que conservou a nação de Judá e assim preparou o caminho para a vinda do Messias prometido (At 13.17-23). Assim sendo, nosso coração deve se aquietar, porque Deus é soberano, Ele age na história e nada acontece fora da sua vontade (Mt 10.29,30).

 

2. Uma mensagem de sabedoria.

Deus é a fonte da sabedoria (Pv 2.6), e o propósito da sabedoria é agradar a Deus (Pv 3.5). Desse modo, todo o conselho prático está subordinado à sabedoria divina. Dentre eles, citamos: andar retamente (Pv 2.7); fugir da luxúria (Pv 2.16); não ser preguiçoso (Pv 6.6); manter boa reputação (Pv 22.1); tomar cuidado no falar (Ec 5.2); não confiar no dinheiro (Ec 5.10); viver com alegria (Ec 9.7); remir o tempo (Ec 12.1); manter a integridade (Jó 1.22); aceitar a repreensão (Jó 5.17); confiar no Senhor (Jó 19.25); e desfrutar do verdadeiro amor (Ct 8.7). No entanto, essas ações não devem ser observadas de forma legalista, elas devem ser o resultado do toque divino no coração humano (Pv 4.23).

 

3. Uma mensagem de adoração.

Os salmos possuem a peculiaridade de expressar as mais profundas emoções do coração humano, tais como: medo, angústia e tristeza (Sl 116.3); força, segurança e alegria (Sl 118.14). Também refletem o ideal divino da espiritualidade e adoração. Entre outros retratos da vida espiritual, destacam-se: o coração que confia (Sl 3.3); o coração contrito (Sl 6.1); o coração que glorifica (Sl 8.1), o coração agradecido (Sl 30.1), e o coração arrependido (Sl 51.1). A fim de manter a verdadeira adoração em todas as circunstâncias da vida, o salmista descreveu a conduta por ele adotada: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti” (Sl 119.11).


SINÓPSE III

Os sentimentos do coração estão impressos na história, na poesia da Bíblia, que nos ensinam a respeito da verdadeira adoração.


AUXÍLIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ

“[O Ensino de Qualidade  na Escola Dominical]

O ensino precisa ser centrado no aluno, e não no professor ou no conteúdo. Todas as nossas ações didáticas devem ser elaboradas pensando no aluno, visando à sua aprendizagem. [...] Atualmente sabemos que a aprendizagem é um processo dinâmico que envolve uma infinidade de esquemas mentais. Por isso, o ensino deve ser participativo. É preciso abrir espaço para que os alunos questionem, pesquisem, manipulem, experimentem [...].


É importante que professor compreenda que o aluno chega à classe com um conhecimento prévio do assunto que será estudado. Logo, não podemos ignorar esse conhecimento, mas temos que partir do que eles já sabem a respeito do assunto para depois apresentar novos conteúdos. O ensino deve visar ao contato do aluno direto com a sua realidade, ou seja, deve haver aplicabilidade. Precisamos construir uma ponte entre o conteúdo ensinado e a nossa realidade. Atualmente os cristãos não são mais jogados na cova dos leões como no tempo de Daniel, mas quantos “leões” não temos que enfrentar no nosso dia a dia (desemprego, enfermidades, decepções, etc.). Temos que aplicar o ensino ao nosso tempo e à nossa realidade” (BUENO, Telma. Educação Cristã: Reflexões e Práticas. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.20).


CONCLUSÃO

A experiência do povo de Deus na conquista e posse da Terra Prometida aponta para a soberania divina. O texto bíblico em prosa e poesia revela a sabedoria divina, que deve ser aplicada em nosso viver diário. Essa mensagem alegra o nosso coração, serve de bom remédio, e conserva saudável o nosso espírito, alma e corpo (Pv 17.22).


REVISANDO O CONTEÚDO

1. O que Israel experimentou no período dos livros históricos?

Israel experimentou a providência, a proteção e o juízo divino.

2. Para onde as histórias desses livros apontam?

Essas histórias apontam para a fidelidade e a misericórdia divina.

3. Cite os cincos livros que são classificados como livros sapienciais ou poéticos.

Eclesiastes, Provérbios e  Jó, Salmos e Cantares de Salomão.

4. O que acontece quando observamos os princípios divinos?

Observar os princípios divinos nos faz pessoas sábias.

5. Quem conservou a nação e preparou o caminho para a vinda do Messias?

Deus.

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