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Lição 6 As nossas Armas Espirituais

Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD

Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD

REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu

Comentarista: Pr. Osiel Gomes | Aula 12 de Maio de 2024

TEXTO ÁUREO

“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas.” (2 Co 10.4)


VERDADE PRÁTICA

Diante da batalha espiritual, temos poderosas armas espirituais a nossa disposição: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Ef 6.1,2

As armas do crente são espirituais e devem ser usadas na jornada

Terça - 1 Pe 5.8

O Inimigo apresenta diversas estratégias contra nós

Quarta - Mt 4.4; 1 Pe 2.2

A Palavra de Deus, uma poderosa arma espiritual

Quinta - Sl 55.17; Ef 6.18

A Oração, uma arma espiritual indispensável

Sexta - Mt 4.1-4; At 13.2,3

O Jejum, um instrumento espiritual indispensável na caminhada

Sábado -  2 Tm 3.16; Jo 17.9,20-22; At 14.23

Estudando a Palavra, orando e jejuando

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Lucas 4.1-4, 16-20

Lucas 4

1 - E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto.

2 - E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e, naqueles dias, não comeu coisa alguma, e, terminados eles, teve fome.

3 - E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão. 4 - E Jesus lhe respondeu, dizendo: Escrito está que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra de Deus.

 

Lucas 4.16-20

16 - E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler.

17 - E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:

18 - O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,

19 - a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.

20 - E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.


HINOS SUGERIDOS:  212, 225, 305 da Harpa Cristã


PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Travamos uma grande Batalha Espiritual. Essa batalha não é contra pessoas, mas contra principados e potestades no mundo espiritual. Por isso, nossas armas não podem ser humanas nem carnais. Na Batalha Espiritual lutamos com armas espirituais. Por isso, nesta lição estudaremos sobre a realidade dessa batalha, mostraremos a três grandes armas espirituais que o crente tem a sua disposição e o maior modelo que temos em Jesus no uso dessas "armas celestiais".


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Enfatizar o sentido que as armas do crente recebem nas Escrituras;

II) Esclarecer a respeito das três principais armas espirituais do crente;

III) Mostrar Jesus Cristo como o nosso maior modelo de quem usou as armas espirituais.  


B) Motivação: A Batalha Espiritual é real. Por isso, para lutarmos essa batalha, devemos usar as armas espirituais. Nesse caso, o crente em Jesus vence as suas lutas com o uso da Palavra de Deus, do Jejum e da Oração. Essas são as armas legítimas de todo salvo em Cristo. Que armas você tem usado na Batalha Espiritual?

 

C) Sugestão de Método: Inicie a exposição do segundo tópico, dizendo à classe que na história do Cristianismo três disciplinas sempre estiveram em destaque: a meditação na Palavra de Deus, a prática da oração e a prática do jejum. Essas disciplinas sempre acompanharam o ministério pastores, evangelistas e avivalistas ao longo do tempo. Por isso, peça aos alunos que digam o que eles pensam a respeito do valor dessas disciplinas para as suas vidas. Dê um tempo para eles se expressarem e os ouça com atenção. Em seguida, enfatize que essas disciplinas espirituais estão presentes como prática na Bíblia e confirmadas ao longo da história. Assim, informe que o propósito de estudarmos sobre elas é para que essas disciplinas estejam presentes em nossa vida como estavam no ministério de Jesus, da Igreja Primitiva e dos grandes líderes de nossa história.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Conclua a lição desta semana, afirmando que precisamos meditar na Palavra de Deus, jejuar e orar. Por meio dessas disciplinas espirituais temos experiências gloriosas com Deus. Assim, nossa vida com Cristo nunca mais é a mesma.

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

 

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Contra as astutas ciladas do Diabo", localizado depois do primeiro tópico, destaca a batalha espiritual do crente para aprofundar o tópico; 2) O texto "Jejuando quarenta dias", ao final do segundo tópico, expande a reflexão a respeito da prática piedosa do Senhor Jesus.


INTRODUÇÃO

Na lição anterior, estudamos a respeito de três opositores que se mostram como obstáculos de nossa jornada: o Diabo, a Carne e o Mundo. Nesta lição, enfatizaremos três armas, isto é, recursos espirituais em que todo crente precisa lançar mão diante dos obstáculos da jornada: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum. Desde o início de nosso andar com Cristo, estamos diante de uma batalha espiritual que só terá fim com o Arrebatamento da Igreja para o céu.


PALAVRA-CHAVE: ARMAS

I – AS ARMAS DO CRENTE

1. As armas.

De modo geral, podemos classificar as armas como instrumentos de ataque e de defesa. Nas Escrituras, os principais instrumentos de ataque são: espada (1 Sm 17.45); vara (Sl 23.4); funda (1 Sm 17.40); arco e flecha (2 Rs 13.15); lança (Js 8.18); e dardo (2 Sm 18.14). Os de defesa são: escudo (Ef 6.16), capacete (1Sm 17.5), couraça (1 Sm 17.5) e caneleiras (1 Sm 17.6). Essas armas eram usadas pelos exércitos antigos, bem como pelo exército de Israel, com a diferença de que este era instado a colocar a sua confiança no Senhor (Sl 20.7). Entretanto, para os cristãos, “armas” aqui tem um sentido metafórico, pois nosso combate não é de corpo a corpo com outra pessoa, mas contra o mal encabeçado pelo Diabo e seus demônios, que se valem do Mundo e da Carne.

 

2. As estratégias do Inimigo.

Não podemos desprezar o conhecimento a respeito da força do Inimigo de nossas almas. O Novo Testamento revela o que o Diabo é capaz de fazer para ludibriar as pessoas: arrebatar a boa Palavra do coração (Mt 13.19); buscar altas posições com mentiras (At 5.3); usar pessoas para trair (Lc 22.3,4); escravizar (2 Tm 2.26); enfraquecer a fé do crente (Lc 22.32); enganar com doutrinas demoníacas (1 Tm 4.1). Não por acaso, o apóstolo Pedro nos alertou a respeito da sagacidade do Inimigo: “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pe 5.8).

 

3. O chefe de toda força do mal.

O apóstolo Paulo escreve claramente que o Diabo é o chefe de todos os poderes das trevas que batalham contra nós (Ef 6.11; Rm 13.12). Até mesmo o apóstolo dos gentios foi por vezes impedido pelo Inimigo por meio de instrumentos humanos (1 Ts 2.18). Essa é uma das razões que o apóstolo cunha Satanás como o “príncipe da potestade do ar” (Ef 2.2). Destacando ainda sua força e autoridade na hierarquia do mal, o Diabo é denominado de “o deus deste século” (2 Co 4.4). Portanto, não podemos ignorar que o Inimigo tem um reino organizado com seus servos, emissários, principados e potestades (Lc 11.17-22).


SINÓPSE I

As armas do crente devem ser usadas contra as estratégias do Inimigo, o chefe de toda força do mal.


AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

“[Efésios] 6.11 Contra as astutas ciladas do Diabo. Os cristãos estão envolvidos em um conflito espiritual com o maligno. Este conflito é descrito como uma guerra de fé (2 Co 10.4; 1 Tm 1.18-19; 6.12) que continua até que eles passam da vida presente e entram na vida porvir (2 Tm 4.7-8; veja Gl 5.17, nota). Satanás é um mestre estrategista que visa nos ferir e destruir por meio de suas várias ciladas. Instigar a divisão da igreja e a descrença nas promessas de Deus está entre ‘as ciladas do diabo’.


As estratégias de Satanás incluem o desânimo, a tentação, a falta de perdão, o medo, a acusação, a atitude de agradarmos os nossos desejos pecaminosos (especialmente em relação às coisas que repetidamente tiram o melhor de nós), preguiça espiritual e assim por diante. Ele fará o que for preciso para seduzir os crentes a comprometerem a sua consciência e distraí-los da devoção a Jesus. Paulo instrui os seguidores de Cristo a permanecerem firmes em sua posição contra as ciladas do diabo” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.2191-92).

 

II – AS TRÊS ARMAS ESPIRITUAIS DO CRISTÃO

1. A Palavra de Deus.

O Senhor Jesus disse que não vivemos apenas de pão, mas de toda a Palavra de Deus (Mt 4.4). Dessa maneira, o apóstolo Pedro aconselha que “desejemos afetuosamente” o “leite racional” para o desenvolvimento da nossa salvação, isto é, o estudo perseverante da Palavra de Deus para o nosso crescimento espiritual (1 Pe 2.2). Uma vez nutrido e solidificado com a Palavra, estamos firmados em Deus para resistir às influências malignas, às armadilhas de Satanás e demais estratégias (Mt 7.24,25). Logo, quem se rende à Palavra de Deus experimenta a influência frutífera da verdade divina (Jo 17.17).

 

2. A Oração.

Aliada ao estudo da Palavra, a oração é uma das mais importantes armas espirituais que o crente tem ao longo de sua jornada para o Céu (Sl 55.17). Prestemos atenção para a seguinte declaração: “orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito” (Ef 6.18). Note que o apóstolo Paulo não insere a oração como uma peça da armadura, pois na verdade, é como se ela trouxesse um ajuste ou alinhamento para a armadura toda. Nesse aspecto, essa imagem traz uma ideia de que a oração fortalece todas as esferas da nossa vida.

3. O Jejum.

Aliado à Palavra de Deus e à oração, a prática do jejum é uma terceira arma espiritual do crente durante a jornada para o Céu. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, o jejum é uma prática presente. Esse ato é usado no contexto de busca de uma orientação divina (Êx 34.28; Dt 9.9; 2 Sm 12.16-23). No Novo Testamento, o Senhor Jesus jejuou (Mt 4.1-4) e disse que seus discípulos também o fariam (Mt 9.14-17; Lc 5.33-39). A Igreja Primitiva observava a prática do jejum, buscando orientação divina para o envio de obreiros (At 13.2,3; 14.23). O apóstolo Paulo também jejuava por ocasião de seu ministério (2 Co 6.5; 11.27). Logo, o jejum tem um valor glorioso para a vida do crente, pois é um ato que nos auxilia a ter mais intimidade com Deus.

 

SINÓPSE II

As três armas espirituais que o cristão tem a sua disposição são a Palavra de Deus, o Jejum e a Oração.

 

III – JESUS CRISTO: O NOSSO MAIOR MODELO

1. Vencendo o Diabo com a Palavra.

Há dois episódios importantes que relatam o destaque especial que o Senhor Jesus deu à Palavra em Lucas 4. O primeiro enfatiza que o Senhor Jesus venceu o Tentador com a Palavra de Deus (Lc 4.4; cf. Dt 8.3). No segundo, Ele leu uma passagem do profeta Isaías na sinagoga em Nazaré e tomou para si o cumprimento do texto lido (Lc 4.16-20; cf. Is 61.1,2). Nosso Senhor deixou claro nesses episódios que os princípios da Palavra de Deus devem estar presentes em nossa vida na batalha contra o Maligno. Por isso, nessa contenda, o apóstolo Paulo aconselha-nos a tomar a espada do Espírito, ou seja, a Palavra de Deus, a única arma de ataque na armadura do crente (Ef 6.17), uma arma poderosa e eficaz que provém do Espírito Santo de Deus (2 Tm 3.16).

 

2. Vivendo em oração.

O evangelista Lucas mostra que Jesus se retirava para os lugares desertos para orar (Lc 5.16; 6.12; 9.28). Ele orava pelos apóstolos e pela Igreja (Jo 17.9,20-22), pelos seus algozes (Lc 23.34), por Simão (Lc 22.31,32), pelos que se encontravam junto ao túmulo de Lázaro (Jo 11.41,42). Ele sabia bem do valor da oração e, por isso, gastava muito tempo falando com Deus. Nesse sentido, nosso Senhor conta conosco para que nos dediquemos à prática da oração, selecionando um local reservado, horário e prioridade para buscar a Deus em súplicas (Mt 6.6).

 

3. Vivendo em jejum.

Além de meditar na Palavra e perseverar em oração, o Senhor Jesus jejuava (Lc 4.2). Ora, Ele também espera que o imitemos, jejuando. Infelizmente, há quem ensine que não precisamos jejuar. Exceto os que têm problemas de saúde, por isso é muito importante estarmos sob orientação médica, todo seguidor de Cristo é estimulado pela Bíblia a jejuar. Ademais, quando aliamos o estudo da Palavra e a oração ao jejum, aprofundamos a nossa intimidade com Deus e nos tornamos mais sensíveis à sua voz, conforme acontecia com a liderança e os membros da igreja antiga que jejuavam como o Senhor Jesus (At 9.9; 13.2,3).


Nosso Senhor conta conosco para que nos dediquemos à prática da oração, selecionando um local reservado, horário e prioridade para buscar a Deus em súplicas.”


SINÓPSE III

Jesus Cristo é o nosso maior modelo de quem usou estas três armas espirituais: a Palavra de Deus, o Jejum e a Oração.


AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

“Jejuando quarenta dias.

Depois de jejuar (isto é, passar um período sem comida a fim de dar maior atenção aos assuntos espirituais) ‘quarenta dias e quarenta noites’, Jesus ‘teve fome’, de forma que a primeira tentação da parte de Satanás foi simplesmente comer. Isso parece indicar que Cristo se absteve de comida, mas não de água (veja Lc 4.2). Abster-se de água por quarenta dias teria exigido um milagre. Visto que a fome é um dos impulsos humanos mais básicos e intensos, esta foi certamente uma legítima tentação à qual deve ter sido muito difícil resistir.

 

No entanto, a fim de se relacionar com as nossas lutas humanas (cf. Hb 2.17; 4.15) e para vencer a tentação da mesma maneira que devemos, Jesus teve que confiar no mesmo poder que está disponível a qualquer cristão cheio do Espírito [...]. Durante o jejum de quarenta dias, é razoável presumir que Jesus estivesse se fortalecendo e se preparando através da oração e da meditação na Palavra de Deus para a obra que o Pai o enviou para fazer” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1607).

 

CONCLUSÃO

O nosso Inimigo é ardiloso e perverso. Por isso, não podemos ignorar suas estratégias. Contra ele, lutaremos com armas espirituais: Palavra, Oração e Jejum. Essas armas promovem crescimento e fortalecimento para nossa vida ao longo de nossa jornada espiritual. Assim, segundo o modelo de vida do nosso Senhor Jesus, que fez uso dessas armas, podemos vencer as estratégias do Maligno.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. De acordo com a lição, qual é o sentido que devemos considerar a palavra “arma”?

O sentido metafórico, pois nosso combate não é de corpo a corpo com outra pessoa, mas contra o mal encabeçado pelo Diabo e seus demônios, que se valem do Mundo e da Carne.


2. Cite ao menos três estratégias do Inimigo para ludibriar as pessoas.

Arrebatar a boa Palavra do coração (Mt 13.19); buscar altas posições com mentiras (At 5.3); usar pessoas para trair (Lc 22.3,4).


3. Cite as três armas espirituais do crente.

Palavra de Deus, o Jejum e a Oração.


4. O que acontece quando aliamos estudo da Palavra, Oração e Jejum?

Quando aliamos o estudo da Palavra e a oração ao jejum, aprofundamos a nossa intimidade com Deus e nos tornamos mais sensíveis à sua voz.


5. O que a Palavra de Deus, o Jejum e a Oração promovem em nossa jornada espiritual?

A Palavra de Deus, a Oração e o Jejum promovem crescimento e fortalecimento para nossa vida ao longo de nossa jornada espiritual.

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Subsídio Adultos: lição 6 - Orando, Contribuindo e Fazendo Missões

Subsídio Adultos: lição 6 - Orando, Contribuindo e Fazendo Missões

Subsídios lição 6 do 3° trimestre de 2023Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS.

I – ORANDO PELA CAUSA DE MISSÕES

1. A Necessidade da Oração na Obra Missionária

A oração na obra missionária não é uma mera formalidade, mas uma necessidade vital para o avanço do Reino de Deus. Mesmo o apóstolo Paulo, conhecido como um "gigante na fé," reconhecia a profunda conexão entre as orações das igrejas e o sucesso da missão (Ef 6.18-20).

     Profundidade Bíblica em Efésios 6.18-20

A armadura espiritual descrita por Paulo em Efésios 6 destaca a oração como uma arma essencial. Paulo insta os crentes a orarem "em todo tempo, com toda oração e súplica no Espírito" (Ef 6.18). A ênfase não é apenas na quantidade, mas na qualidade da oração, evidenciando a dependência contínua do Espírito Santo.


2. Finalidades da Oração Missionária

A oração missionária serve como um poderoso instrumento para cumprir os propósitos divinos na expansão do Evangelho. Vamos explorar duas finalidades específicas dessa oração profunda.


3. Abrindo Portas do Evangelho (Colossenses 4.2,3)

A recomendação de Paulo aos colossenses é clara: "Perseverai em oração, velando nela com ação de graças; orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra uma porta para a palavra" (Cl 4.2,3).

Aqui, vemos que a oração é diretamente ligada à abertura de portas para a proclamação do Evangelho. Orar por oportunidades divinas demonstra a consciência da dependência de Deus na missão.


4. Proteção e Segurança (1 Tessalonicenses 3.2)

Na carta aos tessalonicenses, Paulo compartilha a importância da intercessão pela segurança dos missionários: "e vos mandamos Timóteo, nosso irmão, ministro de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé" (1 Ts 3.2). A oração não apenas abre portas, mas também protege os mensageiros da Palavra, garantindo que possam desempenhar seu papel com coragem e confiança.


5. Impacto da Oração na Mobilização Missionária

A oração não é apenas um ato isolado; ela tem um impacto significativo na mobilização dos crentes para a obra missionária.


II – CONTRIBUINDO PARA MISSÕES

Contribuir financeiramente para missões é uma expressão tangível de apoio à propagação do Evangelho.


1. Princípios Bíblicos de Sustento Missionário

Inspirado nas Leis do Antigo Testamento (1 Coríntios 9.14; Mateus 10.10):

Paulo fundamenta o princípio do sustento missionário nas leis do Antigo Testamento que estabeleciam que os sacerdotes e levitas deveriam ser sustentados pelo povo (Lv 7.28-36; Nm 18.8-21).


O apóstolo reforça esse conceito ao afirmar: "Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho" (1 Co 9.14).

Jesus também aborda esse princípio ao enviar os discípulos, instruindo-os a não levar dinheiro, pois "digno é o obreiro do seu alimento" (Mt 10.10).


2. Exemplo dos Filipenses (Filipenses 4.16)

O exemplo dos filipenses é notável. Após a partida de Paulo de Filipos para Tessalônica, os filipenses não hesitaram em enviar apoio financeiro ao apóstolo. Em Filipenses 4.16, Paulo menciona: "Porque também uma e outra vez me enviastes o necessário."


3. Tesouros no Céu através da Cooperação Financeira

Contribuir financeiramente para missões vai além de um ato isolado; é um investimento eterno que acumula tesouros no céu.


Jesus, ao ensinar sobre a prioridade dos tesouros celestiais, destaca a importância de investir no Reino de Deus: "Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam" (Mt 6.20). Aqui, a contribuição financeira para a obra missionária é vista como um tesouro celestial, resistente ao desgaste temporal e seguro contra roubo.


4. Cooperação Financeira como Privilégio Espiritual (Filipenses 4.14-20)

Paulo, ao agradecer aos filipenses por seu apoio financeiro, destaca não apenas o aspecto prático, mas o privilégio espiritual envolvido na cooperação. Em Filipenses 4.17, ele afirma: "Não é que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça para vossa conta." Contribuir financeiramente não é apenas um ato de generosidade, mas uma participação ativa na propagação do Evangelho.


III – A CHAMADA PARA IR

As chamadas missionárias são intrincadas e diversas, refletindo a magnífica variedade do plano de Deus para Seus servos.

1. Diversidade nas Chamadas Missionárias

Ao examinar as chamadas de Isaías, Jeremias, Jonas, discípulos de Jesus e Paulo, observamos uma rica diversidade. Isaías foi chamado enquanto adorava no Templo (Is 6.8,9), Jeremias antes de seu nascimento (Jr 1.5), Jonas especificamente para Nínive (Jn 1.2), os discípulos enquanto exerciam profissões diversas (Mt 4.18-22), e Paulo durante sua jornada para Damasco (At 9.19-31). Essa diversidade evidencia que não há um único padrão, mas todas as chamadas emanam de Deus.


2. Requisitos para o Trabalho Missionário

As competências essenciais para o trabalho missionário abrangem uma seleção divina (At 9.15), maturidade espiritual (1 Tm 3.6), plenitude do Espírito Santo (At 1.8), reconhecimento pela igreja (At 1.21), aprovação nas tarefas locais, preparo espiritual (2 Co 12.7), intelectual, psicológico e transcultural. Cada aspecto contribui para um serviço eficaz e duradouro.


3. Competências Necessárias ao Missionário

A chamada missionária demanda uma gama de competências, desde a escolha divina até a perseverança dependente de Deus (2 Tm 4.2). Cada competência é crucial para um engajamento significativo na obra missionária.


A) Escolha Divina (At 9.15)

A chamada missionária inicia-se na escolha divina. O missionário é designado por Deus para uma tarefa específica, uma vocação que transcende as fronteiras terrenas. Esta escolha reflete o conhecimento íntimo que Deus tem das habilidades e características únicas do missionário para a missão designada.


B) Maturidade Espiritual (1 Tm 3.6)

A maturidade espiritual não é apenas um estágio, mas um processo contínuo de crescimento no conhecimento e na intimidade com Deus. O missionário, ancorado na maturidade espiritual, é capaz de enfrentar os desafios com uma perspectiva divinamente enraizada.


C) Plenitude do Espírito Santo (At 1.8)

A competência espiritual mais vital reside na plenitude do Espírito Santo. O missionário, capacitado pelo Espírito, transcende suas próprias limitações, encontrando força, sabedoria e poder divino para cumprir a Grande Comissão.


D) Reconhecimento pela Igreja (At 1.21)

A validação da chamada missionária pela comunidade cristã é essencial. A igreja, agindo como uma bússola espiritual, confirma e apoia a vocação missionária, proporcionando uma base sólida para o envio e suporte contínuo.


E) Aprovação nas Tarefas Locais

Antes de embarcar em missões transculturais, o missionário deve demonstrar habilidades e fidelidade nas tarefas locais. Essa aprovação local sinaliza a capacidade do missionário de se adaptar, aprender e servir de maneira contextualizada.


F) Preparo Espiritual, Intelectual, Psicológico e Transcultural

O missionário, além de uma sólida formação espiritual, deve estar preparado intelectualmente para enfrentar os desafios teológicos e contextuais, psicologicamente para lidar com as pressões emocionais, e transculturalmente para se comunicar eficazmente em contextos diversos.


G) Dependência de Deus (2 Tm 4.2)

A competência mais profunda é a perseverança dependente de Deus. O missionário, enfrentando adversidades, mantém-se firme na convicção de que sua força vem de Deus. Essa dependência contínua é essencial para superar obstáculos e manter o foco na missão.


Conclusão

A chamada missionária é diversa, mas todos são chamados a fazer a diferença no cumprimento do "Ide" de Jesus, levando as Boas-Novas a todos os lugares, com competência e dependência em Deus.

Por Subsídios Dominical

DICAS DE LEITURAS

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Conheça a oração que a pessoa que deseja ser crente faz: A Oração do Pecador

A oração do pecador é usada em momentos em que alguém sente a convicção de seus pecados e deseja aceitar Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. Isso pode acontecer em várias situações, como durante um culto religioso, ao ler a Bíblia, durante uma conversa espiritual com alguém ou em um momento de reflexão pessoal.


O importante é que a oração seja feita com sinceridade e um coração arrependido. Ela representa um compromisso pessoal com a fé cristã e a busca da salvação através de Jesus Cristo.


🛐 Aqui está a oração 🛐

Senhor, eu sei que pequei contra Ti e contra o meu próximo.

Eu me arrependo de todos os meus pecados, grandes e pequenos.

Eu sei que meus pecados merecem o Teu castigo,

Mas eu imploro o Teu perdão.


Eu quero me afastar do pecado e viver uma vida que seja agradável a Ti.

Creio que Jesus Cristo morreu pelos meus pecados.

Ele ressuscitou dos mortos e está vivo hoje.

Eu aceito Jesus como meu Salvador e Senhor.


Eu peço que Tu me perdoes e me dês um novo coração.

Eu quero Te seguir e viver uma vida de santidade.

Veja a continuação. Clique em: A Oração do Pecador

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