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Lição 5 – A Obra Salvífica de Jesus Cristo


Classe: Adultos
Lições Bíblicas: CPAD
Trimestre: 4° de 2017 – 29 de Outubro de 2017
Reverberação: www.sub-ebd.blogspot.com
TEXTO ÁUREO
"E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito." (Jo 19.30)

VERDADE PRÁTICA
A obra salvífica de Cristo nos deu o privilégio de achegarmo-nos a Deus sem culpa e chamá-lo de "Pai".
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 27.29,30: Um evento de humilhação em nosso favor
Terça - Mt 27.39,40: Blasfemado por nossa causa
Quarta - Lc 23.34: O perdão imerecido, Jesus ofereceu na cruz
Quinta - Ef 2.13,14: Pelo sangue de Cristo nos aproximamos de Deus
Sexta - Rm 3.24: Fomos justificados mediante a obra salvífica de Cristo
Sábado - Gl 2.18-20: Fomos crucificados com Cristo: vivamos uma vida santa
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 19.23-30
23 Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e também a túnica. A túnica, porém, tecida toda de alto a baixo, não tinha costura.
24 Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será. Para que se cumprisse a Escritura que diz: Repartiram entre si as minhas vestes, E sobre a minha vestidura lançaram sortes. Os soldados, pois, fizeram estas coisas.
25 E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena.
26 Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.
27 Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
28 Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.
29 Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a num hissope, lha chegaram à boca.
30 E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

HINOS SUGERIDOS: 45,196, 533 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Explicar que a obra salvífica de Cristo nos deu o privilégio de achegarmo-nos a Deus sem culpa e chamá-lo de Pai.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico l com os seus respectivos subtópicos.
I - Apresentar o significado do sacrifício de Cristo;
II- Explicar como se deu a nossa reconciliação com Deus;
III- Discutir a respeito da redenção eterna.
 

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado (a) professor (a), o sacrifício de Jesus Cristo nos concedeu muitas dádivas, mas a maior delas é o privilégio de podermos nos achegar a Deus diretamente, sem um intermediário, o sacerdote, e sem a necessidade de que um animal inocente seja morto. Cristo é o cordeiro de Deus que veio ao mundo para morrer em nosso lugar e tirar o pecado do mundo (Jo 1.29). No Antigo Testamento, milhares de animais foram sacrificados afim de apagar os pecados dos homens, mas nenhum deles teve efeito permanente. Porém, o sacrifício do Cordeiro de Deus foi perfeito e único para o perdão dos nossos pecados. Ele foi completo e pode alcançar todos os que creem.
O sacrifício do Cordeiro de Deus estabeleceu uma nova aliança com a humanidade caída. Uma aliança baseada não mais em ritos sacrificais, mas na sua graça, amor e misericórdia.
Estamos livres do poder do pecado mediante o sacrifício de Cristo, então vivamos em comunhão com o Pai de modo que seu nome seja glorificado.

INTRODUÇÃO
A obra salvífica de Cristo custou um alto preço ao nosso Senhor - seu próprio sangue derramado na cruz. Sua obra nos garante a salvação porque foi uma oferta completa, perfeita e definitiva. Por causa dessa entrega de amor, temos a garantia da vida eterna e, antecipadamente, podemos desfrutar, neste mundo, dos benefícios dessa salvação.     
PONTO CENTRAL
A obra salvífica de Jesus Cristo foi única e perfeita.
 
l - O SACRIFÍCIO DE JESUS
1. O sacrifício completo.
Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29), pois nenhum outro sacrifício, tanto o de animais no Antigo Testamento quanto o de seres humanos na história das nações pagãs, com vistas a alcançar a salvação do homem, teve o êxito de apagar os pecados do passado, do presente e do futuro (Hb 10.1). Somente o sacrifício de Cristo foi completo nesse sentido (Hb 9.26; 10.10), a ponto de anular uma aliança antiga para inaugurar um novo tempo de relacionamento com Deus, estabelecendo uma aliança nova, superior e perfeita (Hb 8.6,7,13). Assim, o sistema de sacrifícios de animais e o arcabouço da Lei serviram como um guia para nos conduzir a Cristo (Gl 3.24).

2. O sacrifício meritório.
Na sociedade judaica do AT, desenvolveu-se uma ideia de mérito por intermédio do sistema de sacrifícios de animais. Bastava apresentar uma vítima inocente no Templo e a pessoa satisfazia a sua própria consciência. Entretanto, esse sistema mostrou-se antiquado e ineficiente (Hb 8.13). Com o advento da nova aliança, mediante o sacrifício vicário de Jesus Cristo, não há mais mérito pessoal, pois o mérito salvífico pertence única e exclusivamente a Cristo (Gl 2.21). Só Cristo é capaz de cobrir todo e qualquer pecado. Só Cristo é capaz de restabelecer a comunhão do pecador com Deus.

Logo, o único mérito aceito por Deus nesta nova aliança é o sacrifício vicário realizado definitivamente por Cristo Jesus (Hb 10.11,12).

3. O sacrifício remidor.
O pecado contradiz a bondade e a autoridade de Deus. Ele se impõe como dúvida sobre tudo quanto tem a ver com o Criador. Além de ser horrendo, o pecado faz separação entre o homem e Deus (Is 59.2). Como o pecado deteriora o ser humano, degenerando seu caráter, deformando nele a imagem divina, o sacrifício de Cristo aparece nas Escrituras como redenção para trazer de volta a integridade humana e restabelecer o caráter dele (2 Co 7.9,10; 2 Pé 3.9). Assim, Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo (2 Co 5.19), já que a humanidade foi criada para viver em comunhão com o Pai, em pleno relacionamento de dependência com o Criador (At 17.28).

SÍNTESE DO TÓPICO l
O sacrifício de Jesus foi completo, meritório e remidor.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A Obra Salvífica de Cristo
O estudo da obra salvífica de Cristo deve começar pelo Antigo Testamento, onde descobrimos, nas ações e palavras divinas, a natureza redentora de Deus. Descobrimos tipos e predições específicos daquEle que estava para vir e do que Ele estava para fazer. Parte de nossas descobertas provém da terminologia empregada no Antigo Testamento para descrever a salvação, tanto a natural quanto a espiritual.
Qualquer um que tenha estudado o Antigo Testamento hebraico sabe quão rico é o seu vocabulário. Os escritores sagrados empregam várias palavras que fazem referência ao conceito geral de 'livramento' ou "salvação', seja no sentido natural, jurídico ou espiritual. O enfoque recai em dois verbos: natsal e yasha. O primeiro ocorre 212 vezes, mas Deus revelou a Moisés ter descido para 'livrar' Israel das mãos dos egípcios (ÊX 3.8). Senaqueribe escreveu ao rei de Jerusalém: 'O Deus de Ezequias não livrará o seu povo das minhas mãos' (2 Cr 32.17). Frequentemente, o salmista implorava o salvamento divino (SI 22.21; 35.17; 69.14). O emprego do verbo indica haver em vista uma 'salvação' física, pessoal ou nacional" (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 335,336).

II - A NOSSA RECONCILIAÇÃO COM DEUS PAI
1. O fim da inimizade.
A reconciliação com o Pai só foi possível porque o Filho nos resgatou, nos redimiu e libertou-nos do poder do pecado, promovendo assim, a nossa união com Deus (2 Co 5.18,19). Essa reconciliação foi necessária porque o nosso relacionamento com o Altíssimo estava rompido, visto que o homem pecador não pode ter comunhão com o Deus santo (Is 6.5). Por isso, para se voltar a Deus é necessária uma sincera conversão, por intermédio do Espírito Santo (Jo 16.8-11), para então, ocorrer a regeneração e a justificação do pecador pela fé em Cristo (Rm 5.1,2). Logo, todo esse processo de salvação para derrubar a inimizade que havia entre nós e Deus se deu por intermédio do sacrifício de Cristo que pôs fim a essa separação (Ef 2.13-16); eliminando, portanto, a causa da inimizade e abrindo-nos um novo e vivo caminho em direção ao Pai (Hb 10.20).

2. A eliminação da causa da inimizade.
O pecado é a causa da inimizade entre Deus e a humanidade (Is 59.1-3). Para que essa condição de culpado fosse eliminada da vida do ser humano, uma oferta de perdão paga por Cristo, no Calvário, foi necessária. Esse processo se materializa quando há conversão em nós e, então, passamos a ser novas criaturas livres do poder do pecado (2 Co 5.17; Rm 6.7-11). Embora seja verdade que não estamos livres de pecar (1Jo 1.8-10), pois ainda não fomos plenamente transformados (1Co 13.12; 1Ts 4.16,17), em Cristo, Deus nos vê como pessoas santas, reconciliadas e amigas dEle (Tg 2.23; Jo 15.15). Por isso, podemos lutar com ousadia contra a natureza humana pecaminosa que há em nós (Rm 6.12-14; Gl 5.16-26).

3. A vivificação.
Uma vez reconciliados com Deus, fomos vivificados por Ele quando estávamos mortos em ofensas e pecados (Ef 2.1,5; Rm 5.17), um estado espiritual de quem se encontra longe de Deus. Assim, o Espírito Santo operou em nós, produzindo vida espiritual como fonte transbordante, injetando em nós sede pela presença de Deus (5142.1,2; 63.1; 143.6), fazendo-nos uma fonte de água viva (Jo 4.10; 7.38), nos enviando para produzir muitos frutos no Reino de Deus (Jo 15.5; 20.21,22) e capacitando-nos para que todos conheçam a salvação em Cristo Jesus (Mt 5.20; Lc 4.19; At 5.42; 20.27; 1Co 9.16). Assim, a maior consequência da vivificação espiritual é a disposição de pregar o Evangelho (Mt 4.19,20 cf. At 2.1-13,37-47).

SÍNTESE DO TÓPICO II
A nossa reconciliação com o Pai é resultado direto do sacrifício de Jesus Cristo.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A Reconciliação com Deus Mediante o Sacrifício de Jesus Cristo
Diferente de outros termos bíblicos e teológicos, 'reconciliação' aparece em nosso vocabulário comum. É um termo tirado do âmbito social. Todo relacionamento interrompido clama por reconciliação. O Novo Testamento ensina com clareza que a obra salvífica de Cristo é um trabalho de reconciliação. Pela sua morte. Ele removeu todas as barreiras entre Deus e nós. O grupo de palavras empregado no Novo Testamento (gr. allassõ) ocorre raramente na Septuaginta e é incomum no Novo Testamento, até mesmo no sentido religioso. O verbo básico significa 'mudar', 'fazer uma coisa cessar e outra tomar o seu lugar'. O Novo Testamento emprega-o seis vezes, sem referência à doutrina da reconciliação (por exemplo, At 6.14). Somente Paulo dá conotação religiosa a esse grupo de palavras. O verbo katallassõ e o substantivo katallagê transmitem com exatidão a ideia de 'trocar' ou 'reconciliar', da maneira como se conciliam os livros contábeis. No Novo Testamento, o assunto em pauta é primariamente o relacionamento entre Deus e a humanidade. A obra reconciliadora de Cristo restaura-nos ao favor de Deus porque 'foi tirada a diferença entre os livros contábeis (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 355).

CONHEÇA MAIS
Redenção
A palavra Redenção significa "Recurso capaz de salvar alguém de uma situação aflitiva'. [...] Jesus comprou-nos por um bom preço. Por causa da morte de Cristo, diante de qualquer exigência da Lei da justiça divina com respeito a todos os que creem em Jesus, Deus pode agora dizer:"... livra-os...já achei resgate' (Jó 33.24). Jesus subiu ao Gólgota para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo (Hb 9.26)." Leia mais em "A Santa Trindade: O Pai, o Filho e o Espirito Santo" de Eurico Bergsten, CPAD, p.65.

Ill - A REDENÇÃO ETERNA
1. O estado perdido do pecador.
O pecado normalmente é concebido como falha moral e ética, no sentido de errar o alvo proposto por Deus, mas o seu conceito vai muito além disso. As Escrituras revelam que o pecado é um estado de alienação (separação) diante de Deus e que as pessoas, ao não con­fessarem a Cristo como seu Senhor, são escravas do pecado (Rm 5.12; Jo 8.34). Essas pessoas estão presas e impossi­bilitadas de, por si mesmas, livrarem-se dele. Elas "alimentam" constantemente a perversão da imagem divina no Éden, procurando ídolos e desejos prejudiciais para si mesmas e os outros (Rm 1.22-25).

2. A redenção do pecador.
A re­denção é o ato de remir, isto é, libertar, reabilitar, reparar e salvar algo ou alguém. Por meio de um valor pago em dinheiro adquire-se algo de novo; esse é o ato de resgatar, de tirar do poder alheio, de libertar do cativeiro. Na Bíblia, a redenção é a libertação de um escravo do jugo ou o livramento do mal mediante um resgate (Mt 20.28). O preço do resgate do ser humano foi altíssimo, pois custou a vida do Filho de Deus. Não haveria nada que pagasse o preço da desobediência de quem foi criado à imagem e semelhança de Deus, o ser humano. Só o Pai, median­te seu amor gracioso, poderia prover a remissão do pecador por intermédio de seu único Filho (Gl 3.13; 1Tm 2.5,6).

3. Uma redenção plena. A condi­ção de redimido não traz benefícios somente para o tempo presente, mas garantia de vida eterna, de morar para sempre com Cristo no paraíso celestial (Ap 19.9; Lc 23.43). Portanto, a redenção eterna promovida por meio do sacrifí­cio de Cristo extrapola as dimensões terrenas, temporais e espaciais da vida humana (1Co 15.19).

SÍNTESE DO TÓPICO III
A redenção eterna nos é oferecida por intermédio de Jesus Cristo.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A Redenção
No Novo Testamento, Jesus é tanto o 'Resgatador' quanto o 'resgate'; os pecadores perdidos são os 'resgatados'. Ele declara que veio 'para dar a sua vida em resgate [gr. lutron] de muitos' (Mt 20.28; Mc 10.45). Era um 'livramento [gr. apolurõsis] efetivado mediante a morte de Cristo, que libertou da ira retributiva de Deus e da penalidade merecida do pecado'. Paulo liga nossa justificação e o perdão dos pecados à redenção que há em Cristo (Rm 3.24; Cl 1.14). Diz que Cristo 'para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção' (1Co 1.30). Diz, também que Cristo 'se deu a si mesmo com preço de redenção [gr. antilutron] por todos' (1Tm 2.6). O Novo Testamento demonstra claramente que Ele proporcionou a redenção mediante o seu sangue, pois era impossível que o sangue dos touros e dos bodes tirasse os pecados (Hb 10.4). Cristo nos comprou de volta para Deus, e o preço foi o seu sangue (Ap 5,9)" (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 357).

CONCLUSÃO
O alto preço do resgate pago por Cristo (Mc 10.45) em nosso favor leva-nos a glorificar a Deus em todas as dimensões da vida. Logo, por meio da evangelização, desejamos fazer com que milhares de pessoas tenham o privilégio de receber essa tão grande salvação.

PARA REFLETIR
A respeito da obra salvífica de Jesus Cristo, responda:
Como podemos afirmar que o sacrifício de Jesus foi completo?
Nenhum outro sacrifício, tanto o de animais no AT quanto o de seres humanos na história das nações pagãs, com vistas a alcançar a salvação do homem, teve o êxito de apagar os pecados do passado, do presente e do futuro. So­mente o sacrifício de Cristo foi completo nesse sentido, a ponto de anular uma aliança antiga para inaugurar um novo tempo de relacionamento com Deus, estabelecendo uma aliança nova, superior e perfeita.

Que ideia foi desenvolvida na sociedade judaica do AT?
Na sociedade judaica do AT, desenvolveu-se uma ideia de mérito por inter­médio do sistema de sacrifícios de animais. Bastava apresentar uma vítima inocente no Templo e a pessoa satisfazia a sua própria consciência.

Por que foi necessária a nossa reconciliação com Deus?
Essa reconciliação foi necessária porque o nosso relacionamento com o Altíssimo estava rompido, visto que o homem pecador não pode ter comu­nhão com o Deus santo.

Quando fomos vivificados por Deus?
Uma vez reconciliados com Deus, fomos vivificados por Ele quando estávamos mortos em ofensas e pecados, um estado espiritual de quem se encontra longe de Deus. Assim, o Espírito Santo operou em nós, produzindo vida espiritual como fonte transbordante, injetando em nós sede pela presença de Deus, fazendo-nos uma fonte de água viva, nos enviando para produzir muitos frutos no Reino de Deus e capacitando-nos para que todos conheçam a salvação em Cristo Jesus.

O que é redenção?
A redenção é o ato de remir, isto é, libertar, reabilitar, reparar e salvar algo ou alguém.

SUBSÍDIO ADICIONAL
Fonte: Ensinador Cristão – n° 72
Hoje, se podemos nos achegar a Deus e chamá-lo de "Pai" o mérito desse privilégio está na obra salvífica de Jesus Cristo. O sangue derramado pelo Filho na cruz foi o alto preço que nosso Senhor pagou no lugar de nossas transgressões para que, por intermédio de sua crucificação, morte e, posterior ressurreição, fôssemos justificados.
A obra salvífica de Cristo proveu reconciliação dos homens com Deus
"Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação." (2Co 5.19). Esse ministério de reconciliação do ser humano com Deus se deu por meio da obra salvífica e completa de Jesus Cristo. Aqui, é importante destacar que essa obra não é extensiva somente a um "grupo de eleitos" previamente selecionados por "decreto divino", condenando assim os demais seres humanos à perdição total. Não, a obra salvífica de Jesus Cristo é extensiva a todos os que se arrependerem e crerem no Unigénito de Deus. Desde sempre, a vontade do Pai é que "todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo". Assim, por meio de Jesus Cristo, o Pai dá oportunidade ao homem de arrepender-se dos seus pecados e de reconhecer Cristo Jesus como Senhor, Salvador e Rei.
A obra salvífica de Cristo proveu redenção para o pecador arrependido
Está no interior humano a impossibilidade de dar a segunda chance para quem cometeu uma falta gravíssima contra o outro. Quando falamos em falta gravíssima, referimo-nos, por exemplo, a uma pessoa que comete um assassinato contra a filha de um pai ou toma do outros bens de valor imaterial. Como achar normal que se exija do pai o perdão ao assassino de sua filha?
Ou que se perdoe a pessoa que deu um golpe que trará consequências irreparáveis?

Humanamente é muito difícil e, para muitos, é loucura! Essa é a situação do pecador diante de Deus, pois se fosse possível estar no lugar de Deus, qualquer pessoa diria que o mais justo era condenar o transgressor. Mas o Altíssimo, por intermédio do seu Filho, preferiu prover outro caminho: o do perdão. A redenção efetuada pelo nosso Senhor, por meio de sua obra salvífica, nos redimiu e constrangeu-nos a manifestarmos esse amor aos nossos semelhantes.

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Lição 4 - Salvação – O Amor e a Misericórdia de Deus


Classe: Adultos
Lições Bíblicas: CPAD
Trimestre: 4° de 2017 – 22 de Outubro de 2017
Reverberação: www.sub-ebd.blogspot.com
TEXTO ÁUREO
'Vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia."(1Pe 2.10)
VERDADE PRÁTICA
A partir de seu amor misericordioso, aprouve a Deus enviar seu Filho para morrer em lugar da humanidade.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Jo 3.16: O amor e a misericórdia de Deus
Terça – Lm 3.22,23: A nossa existência é fruto da misericórdia divina
Quarta –  1Jo 3.16: Cristo deu a sua vida por nós, assim, devemos oferecer a nossa em favor dos nossos irmãos
Quinta – Rm 5.5-8: Cristo morreu em nosso lugar
Sexta – Ef 2.4,5: A grande benignidade de Deus por intermédio de Cristo
Sábado – Jo 1.10-12: O projeto redentor de Jesus, o Filho de Deus

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 João 4.13-19
13 Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito.
14 E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.
15 Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus.
16 E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.
17 Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.
18 No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor.
19 Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.
HINOS SUGERIDOS: 27,310,411 da harpa cristã


OBJETIVO GERAL
Mostrar que a salvação é resultado do amor misericordioso de Deus.      
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada  tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico  com os seus respectivos subtópicos.
I - Apresentar o maravilhoso amor de Deus;
II- Explicar a misericórdia de Deus no plano da salvação;
II – Analisar o amor, a bondade e a compaixão na vida do salvo.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Prezado(a) professor(a), na lição de hoje estudaremos a respeito do amor e da misericórdia de Deus no perfeito plano divino da salvação. Por méritos próprios, nenhum ser humano alcançaria a dádiva da salvação, pois ela é, e continuará sendo, resultado da graça, do favor do Pai. Contudo, é difícil para nós, seres imperfeitos e limitados, compreender o amor altruísta e a misericórdia de Deus em nosso favor. Mas Ele nos amou! E assim como o Pai nos amou e nos perdoou, nós como filhos seus, precisamos também amar e sermos misericordiosos, pois agindo com amor e misericórdia, estaremos glorificando o nome dEle.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A salvação é obra do imenso amor de Deus e de sua maravilhosa misericórdia. Essa obra só foi possível porque o Pai amou tanto a humanidade a ponto de dar o seu próprio Filho para morrer no lugar dela. Assim, por intermédio de sua misericórdia, Deus concedeu perdão ao pecador, fazendo deste seu filho por adoção, dando-lhe vida em abundância.

I - O MARAVILHOSO AMOR DE DEUS

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1. Deus é amor.
Se é difícil dimensionar o amor da mãe pelos filhos, imagine o amor de Deus, que é mais profundo e incomensurável (Is 49.15)! Nesse sentido, Deus usou o profeta Oseias para demonstrar o verdadeiro amor pelo seu povo, ainda que os israelitas se apresentassem indiferentes a esse amor (Os 11.1-4). Ora, amar reflete a natureza do próprio Deus, pois Ele é amor (1Jo 4.8,16). Sendo o Pai a própria essência do amor, nós, seus filhos, somos apenas dotados por Ele com a capacidade de amar (1Jo 4.19). Assim, a maior demonstração do amor de Deus pelo mundo foi quando Ele ; entregou vicariamente o seu amado Filho (Rm 5.8; 2 Co 5.14; Gl 2.20). Logo, o objeto desse amor vai muito além da i Criação, pois tem, na humanidade, seu valor monumental (Jo 3.16).

2. Um amor que não se pode conter.
Deus sempre amou o ser humano. A criação do homem e da mulher, por si mesma, é a prova deste amor divino (Gn 1.26,27). Nesse aspecto, o amor de Deus pela humanidade é incondicional, ou seja, não há nada que o ser humano possa fazer para aumentá-lo ou diminuí-lo (2 Pe 3.9; 1Tm 2.4). Entretanto, há uma tensão entre o amor de Deus e a sua justiça. Como conciliar isso? As Escrituras mostram que o ser humano escolhe abandonar esse ato de amor, de modo que o Altíssimo, respeitando o livro-arbítrio do homem, o entrega à sua própria condição (Rm 1.18-32). Assim, o amor e a justiça de Deus se conciliam.

3. A certeza do amor de Deus.
As relações humanas, infelizmente, implicam trocas, por isso certa dificuldade de compreendermos a gratuidade do amor de Deus. Pensamos que quando o decepcionamos com nossas atitudes e pecados, Ele vira as costas para nós, como fazem as pessoas as quais frustramos com nossas ações. Ora, havendo quebrantamento de coração (SI 51.17), verdadeiro arrependimento (Pv 28.13) e atitude de retorno sincero, Deus jamais abandona os seus filhos, ainda que estes o tenham ofendido (Lc 15.11-32). Assim, Ele nos convida a experimentar do seu perdão e a desfrutar do seu amor como filhos mui amados. Isso tudo acontece porque o amor do Altíssimo não se baseia no ser humano, objeto de seu amor, mas nEle mesmo (Dt 7.6,7), a fonte inesgotável de amor.
 
SÍNTESE DO TÓPICO l
A salvação é a maior prova do amor e da misericórdia de Deus por nós.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O Amor de Deus
Sem menosprezar a paciência, misericórdia e graça de Deus, a Bíblia associa mais frequentemente o desejo de Deus em nos salvar ao seu amor. No Antigo Testamento, o enfoque primário recai sobre o amor segundo a aliança, como se vê em Deuteronômio 7.
Com respeito à redenção segundo a aliança, diz o Senhor: 'Com amor [heb, 'ahavah'] eterno te amei [heb. 'ohev']; também com amável benignidade [heb, chesedh] te atrai" (Jr 31.3). A despeito da apostasia e idolatria de Israel, Deus amava com amor eterno.
O Novo Testamento emprega agapaõ ou ágape para referir-se ao amor salvífico de Deus, No grego pré-bíblico, essas palavras tinham pouca relevância. No Novo Testamento, porém, são óbvios o seu poder e valor. "Deus é ágape' (Jo 3.16). Por isso, ele deu seu Filho unigênito' (Jo 3.16) para salvar a humanidade. Deus tem demonstrado seu amor imerecido para conosco 'em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8). O Novo Testamento dá amplo testemunho do fato de que o amor de Deus impeliu-o a salvar a humanidade perdida. Por isso, estes quatro atributos de Deus — a paciência, a misericórdia, a graça e o amor—demonstram a sua bondade ao promover a nossa redenção" (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 345,346). 

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II - UM DEUS MISERICORDIOSO
1. O que é misericórdia?
É a fidelidade de Deus mediante a aliança de amor estabelecida com a humanidade (SI 89.28), apesar da infidelidade dela. Por conseguinte, a misericórdia do Pai torna-se favor imerecido para com o pecador, que merecia a condenação eterna, a fim de livrá-lo tanto da morte física quanto da espiritual (Lm 3.22). Quão permeadas de misericórdia são as obras de Deus (SI 145.9)!

2. O Pai da misericórdia.
A Bíblia afirma que Deus é o Pai da misericórdia (2 Co 1.3; Êx 34.6; Jn 4.2). Pelo fato de conhecer a estrutura humana, pois Ele mesmo a criou, o Altíssimo exerce a sua misericórdia, demorando a irar-se e não nos tratando segundo as nossas iniquidades (SI 103.8-12); pois Deus "conhece a nossa estrutura" e "lembra-se de que somos pó" (SI 103.14). Baseado na expressão dessa misericórdia, o pecador arrependido pode tranquilizar o seu coração e, no lugar de sentir-se perturbado e aflito, descansar no perdão e na reconciliação de Deus (1Jo 2.1).

Jesus Cristo, o Filho de Deus, manifestou na prática de seu ministério a divina misericórdia do Pai. A compaixão demonstrada pelo Filho aos pecadores (Mt 15.32; 20.34; Mc 8.2) e o olhar terno de Jesus diante do sofrimento humano (Lc 7.13; 15.20; Jo 8.10,11) expressam a imagem do Pai da misericórdia (Hb 1.1-3).
 
3. Misericórdia com o pecador.
De nada adiantaria a misericórdia divina se não fosse o seu impacto sobre a vida cotidiana do pecador. Logo, a misericórdia de Deus pode ser experimentada a cada dia, pois ela nunca acaba (SI 136.1 - ARA). O Altíssimo é longânimo para com o pecador, dando-lhe sempre novas chances de perdão e libertação do poder do pecado (Rm 6.18). Mediante a misericórdia divina somos libertos dos adversários (Ne 9.27), livres da destruição (Ne 9.31), cercados e coroados cuidadosamente pelo Todo-Poderoso (SI 23.6; 32.10; 103-4). Assim, apesar da situação dramática do pecador, a misericórdia de Deus pode alcançá-lo milagrosamente.
SÍNTESE DO TÓPICO II
Deus é um Pai misericordioso.

SUBSÍDIO LEXICOGRÁFICO
Misericórdia
No Antigo Testamento, a palavra 'misericórdia', é a tradução da palavra grega eleos, ou 'piedade, compaixão, misericórdia' (veja seu uso em Lucas 10,37; Hebreus 4.16), e oíktirmos, isto é, companheirismo em meio ao sofrimento (veja seu uso em Filipenses 2,1; Colossenses 3.12; Hebreus 10.28).
No Antigo Testamento, este termo representa duas raízes distintas; rehem, que pode significar maciez, 'o ventre', referindo-se, portanto, à compaixão materna (1Rs 3.26, 'entranhas'), e hesed, que significa força permanente (SI 59,16; 62,12; 144.2) ou 'mútua obrigação ou solidariedade das partes relacionadas' — portanto, lealdade.
A primeira forma expressa a bondade de Deus, particularmente em relação àqueles que estão em dificuldades (Gn 43.14; Éx 34,6). A segunda expressa a fidelidade do Senhor, ou os laços pêlos quais 'pertencemos' ou 'fazemos parte' do grupo de seus filhos. Seu permanente e imutável amor está subentendido, e se expressa através do termo berít, que significa 'aliança' ou 'testamento' (Êx 15.13; Dt 7.9; 51 136.10-24) (Dicionário Bíblico Wycliff e. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 1290).

Ill - AMOR, BONDADE E COMPAIXÃO NA VIDA DO SALVO
1. Amor como adoração a Deus.
O pecador não alcançado pela graça divina, por natureza, é inimigo de Deus (Rm 5.10), chegando até mesmo a odiá-lo (Lc 19.14). Mas, por intermédio da reconciliação que Cristo operou na cruz, o próprio Deus tomou a iniciativa e capacitou o salvo a amá-lo (1Jo 4.11,19). Por isso, o mandamento bíblico convida o ser humano a amar o Senhor Deus acima de todas as coisas (Dt 6.5; Mc 12.29,30). Isso não é apenas uma lei moral, mas um sentimento de profunda devoção de coração; uma necessidade concedida pelo Altíssimo ao homem para que este desfrute do deleite de sua presença (Dt 30.6). Logo, mediante o amor divino, o salvo em Cristo é levado a demonstrar, em atitudes e palavras, o quanto ele ama a Deus, sabendo que isso só foi possível porque o Pai amou-o primeiro (l Jo 4.19).

2. Amar ao próximo.
"Porque o amor de Cristo nos constrange" (2 Co 5.14), escreveu o apóstolo Paulo. Essa é a razão de o crente amar o seu irmão. Esse amor nos constrange a amar o próximo (Mt 5.43-45; Ef 5.2; 1Jo 4.11) porque Cristo morreu por ele igualmente (Rm 14.15; 1Co 8.11) e quando fazemos o bem a quem precisa fazemos ao próprio Senhor (Mt 25.40). De acordo com a parábola do Bom Samaritano, devemos amar o nosso próximo, não a quem escolhemos, mas a quem aparece diante de nós durante a caminhada da vida. Embora as relações sociais estejam precárias no contexto moderno, devemos amar o outro sem esperar algo em troca (Mt 22.39). Assim, evitaremos a frustração, o rancor e a exigência além do que se pode dar. O nosso desafio é simplesmente amar!

3. Amor como serviço diaconal.
Quando Jesus lavou os pés dos discípulos, Ele ensinou, na prática, um estilo de vida que deveria caracterizar seus discípulos (Jo 13.14), ou seja, o de um servir ao outro. O serviço em favor do próximo, uma vida sacrificai em favor de quem está perto de nós, demonstra, na prática, a grandeza do amor de Deus. Os que estão em nossa volta reconhecem isso (At 2.46,47). "Amar uns aos outros" é a maneira mais eficaz de demonstrar ao mundo que somos seguidores de Jesus (Jo 13.35). A Palavra de Deus nos ensina que expressar afeto de misericórdia é um estado de bem-aventurança que o Pai nos concede, pois igualmente podemos ser objeto dessa mesma misericórdia (Mt 5.7).

SÍNTESE DO TÓPICO III
A salvação é evidenciada mediante o amor, a bondade e a compaixão.
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"[...] É preciso compreender e comparar dois aspectos da salvação, que são: o aspecto legal e o aspecto ético e moral No aspecto legal está a justificação, que trata da quitação da pena do pecado. Significa que a exigência da Lei foi cumprida. Porém, no aspecto moral, está a santificação que trata da vivência cotidiana após a justificação. Como compreender então a relação entre a justificação e a santificação?
Em primeiro lugar, a santificação trata do nosso estado, assim como a justificação trata da nossa posição em Cristo. Observe isto: Na justificação somos declarados justos, Na santificação nos tornamos justos. A justificação é a obra que Deus faz por nós como pecadores. A santificação diz respeito ao que Deus faz em nós. Pela justificação somos colocados numa correta e legal relação com Deus. Na santificação aparecem os frutos dessa relação com Deus. Pela justificação nos é outorgada a segurança. Pela santificação nos é outorgada a confiança na segurança. Em segundo lugar, a santificação envolve, também, o aspecto posicionail. Na justificação o crente é visto em posição legal por causa do cumprimento da Lei, na santificação o crente é visto em posição moral e espiritual. Posicionalmente, o crente é visto nesses dois aspectos abordados que são: o legal e o moral. Legalmente, ele se torna justo pela obra
justificadora de Jesus Cristo. Moralmente, ele se torna santo por obra do Espírito Santo" (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus, 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.73,74).

CONCLUSÃO
O amor e a misericórdia de Deus extrapolam a compreensão humana, pois ainda que se usem os melhores recursos linguísticos, estes não seriam capazes de descrever quão incomensuráveis são essas virtudes divinas. Nem mesmo o amor de uma mãe pelo seu filho é capaz de sobrepor o amor e a misericórdia de nosso Deus. Por isso, resta-nos expressar esse amor em nossa relação com cada criatura.

PARAREFLETIR
A respeito de salvação, o amor e a misericórdia de Deus, responda:
• Como podemos medir e comparar o amor de Deus pela humanidade?
A maior demonstração do amor de Deus pelo mundo foi quando Ele entregou vicariamente o seu amado Filho (Rm 5.8; 2 Co 5. 14; Gl 2.20). Logo, o objeto desse amor vai muito além da Criação, pois tem, na humanidade, seu valor monumental (Jo 3.16).
• O amor de Deus pode ser modificado pelo homem?
Nesse aspecto, o amor de Deus pela humanidade é incondicional, ou seja, não há nada que o ser humano possa fazer para aumentá-lo ou diminuí-lo.
• O que é a misericórdia de Deus?
É a fidelidade de Deus mediante a aliança de amor estabelecida com a humanidade, apesar da infidelidade dela.
• Quando Jesus lavou os pés dos discípulos, o que Ele estava ensinando na prática?
Quando Jesus lavou os pés dos discípulos, Ele ensinou, na prática, um estilo de vida que deveria caracterizar seus discípulos (Jo 13. 14), ou seja, o de um servirão outro.
• Qual a maneira mais eficaz do crente demonstrar que é seguidor de Jesus?
"Amar uns aos outros" é a maneira mais eficaz de demonstrar ao mundo que somos seguidores de Jesus (Jo 13. 34).

SUBSÍDIO ADICIONAL
Fonte: Ensinador Cristão – n° 72
Prezado (o) professor (a), o amor e a misericórdia de Deus, por si só, são temas que poderiam ser tratados em separado, ou seja, um por lição. Como aprendemos ao estudar os atributos de Deus, o amor e a misericórdia podem ser classificados nos atributos denominados de comunicáveis ao ser humano - o que significa que a Bíblia revela atributos de Deus que não podem ser manifestar na pessoa (atributos incomunicáveis) -, ou seja, atributos que podem ser manifestos na vida do ser humano. Nessa categoria, além da bondade, da justiça, da verdade, o amor e misericórdia são atributos que os seres humanos podem manifestar em vida. O plano de salvação de Deus tem como fundamento o seu amor e misericórdia.

Amor.
A Bíblia declara que o próprio Deus é amor (1Jo 4.8,16). Isso significa que o amor é essência de Deus, a moral de o seu próprio ser. Ele justificou isso ao oferecer o seu Filho para nos salvar (Jo 3.16). Só o amor de Deus justifica seu caráter compassivo. Infelizmente, nossa sociedade está acostumada com a perspectiva fantasiosa do amor, pois este nos moldes modernos, na maioria das vezes, está baseado em palavras, subjetividades e romantismos baratos. Entretanto, o amor que se revela nas Escrituras Sagradas demonstra ação, atos de doar-se ou doar alguma coisa. É isso que caracteriza o amor de Deus. Por isso, encontramos nas Bíblias, principalmente nas antigas, o termo "caridade" no lugar do "amor". Diferentemente de nossa cultura, na Bíblia, o amor é inimaginável sem o sê-lo por uma ação concreta. A prova do amor de Deus para com a humanidade foi o ato de enviar o seu único Filho para nos salvar.
Misericórdia.

No Antigo Testamento, de acordo com os termos hebraicos rehem e hesed, a palavra misericórdia pode significar "compaixão materna", "mútua obrigação ou solidariedade". Já em o Novo Testamento, a palavra tem a conotação de piedade e compaixão, bem como pode expressar a ideia de "companheirismo em meio ao sofrimento". Os textos de Lucas 10.37; Hebreus 4.16; Filipenses 2.1; Colossenses 3.12; Hebreus 10.28 ilustram respectivamente essas conotações e ideias. Logo, a salvação que o Deus Pai proveu a todos os seres humanos por meio de seu Filho, Jesus Cristo, é a prova cabal do amor e misericórdia de um Deus solidário ao ser humano, da pessoa que se arrepende de seus pecados para encontrar uma novidade de vida. Assim, vemos que a misericórdia de Deus dura para sempre!
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