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Lição 10 - O Processo da Salvação

Classe: Adultos
Lições Bíblicas: CPAD
Trimestre: 4° de 2017 – 3 de Dezembro de 2017
Reverberação: www.sub-ebd.blogspot.com
TEXTO ÁUREO
"Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espirito não pode entrar no Reino de Deus." (Jo 3.5)
VERDADE PRÁTICA
O processo bíblico de salvação se dá por meio da justificação, regeneração e santificação do ser humano.
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Lição 10 – O Processo da Salvação

Classe: Adultos
Lições Bíblicas: CPAD
Trimestre: 4° de 2017 – 3 de Dezembro de 2017
Reverberação: www.sub-ebd.blogspot.com
TEXTO ÁUREO
"Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espirito não pode entrar no Reino de Deus." (Jo 3.5)
VERDADE PRÁTICA
O processo bíblico de salvação se dá por meio da justificação, regeneração e santificação do ser humano.
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Lição 8 – Salvação e Livre-Arbítrio


Classe: Adultos
Lições Bíblicas: CPAD
Trimestre: 4° de 2017 – 19 de Novembro de 2017
Reverberação: www.sub-ebd.blogspot.com
TEXTO ÁUREO
Qual é o homem que teme ao Senhor? Ele o ensinará no caminho que deve escolher. (SI 25.12)
VERDADE PRÁTICA
O projeto primário de Deus foi salvar a humanidade. Todavia, de acordo com sua soberania, concedeu o livre-arbítrio ao homem.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 3.1-6: Deus dá ao homem capacidade de fazer escolhas
Terça – Dt 30.19: A liberdade de escolher entre a bênção e a maldição
Quarta – Is 48.18: O povo escolhe não obedecer a Deus
Quinta – Rm 10.9: A salvação é pela graça, mas o homem precisa decidir aceitá-la
Sexta – Gl 5.1: O homem escolhe se submeter ou não ao jugo da escravidão
Sábado – Sl 119.30,31: O salmista decidiu andar pelo caminho da verdade

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 3.14-21
14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado;
15 Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
19 E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
20 Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.
21 Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.


HINOS SUGERIDOS: 27, 41,124 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Explicar que o projeto primário de Deus foi salvar a humanidade, contudo, de acordo com sua soberania, concedeu o livre-arbítrio ao homem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico l com os seus respectivos subtópicos.
I- Mostrar que a eleição bíblica é segundo a presciência divina;
II- Discutir a tese bíblica de Armínio a respeito do livre-arbítrio;
III- Conhecer a respeito da eleição divina e do livre-arbítrio.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Deus é soberano, amoroso e deseja salvar a todos indistintamente, mas isso não anula o direito de escolha do ser humano. O que coube a Deus fazer no plano perfeito da salvação Ele o fez, mas a parte do homem, que é pela fé decidir crer e aceitar o sacrifício de Jesus, ele precisa fazer. Deus criou seres autônomos, inteligentes e permite que suas criaturas escolham entre o bem e o mal. No plano perfeito da salvação, Cristo deu a sua vida por todos, mas somente aqueles que decidem crer serão salvos. Nesta lição estudaremos também a respeito do teólogo reformador Armínio, pois ele foi um dos que refutou duramente a teologia da predestinação de Calvino.
PONTO CENTRAL
De acordo com sua soberania, Deus concedeu o livre-arbítrio ao homem.

INTRODUÇÃO
Na cruz do Calvário, Jesus Cristo ofereceu a salvação indistinta e gratuitamente para todos os seres humanos (Ap 22.17). Por decisão pessoal, e liberdade individual, os que recebem a oferta de salvação são destinados à vida eterna, pois o Pai quer que todo homem se salve e que ninguém se perca (2 Pe 3.9).

I- A ELEIÇÃO BÍBLICA É SEGUNDO A PRESCIÊNCIA DIVINA

1. A eleição de Israel.


A eleição no Antigo Testamento tem um significado mais específico que no Novo Testamento. Exemplo disso é o chamado de Abraão e sua descendência, que mais tarde formariam a nação de Israel. Deus chamou o patriarca e lhe fez promessas (Gn 12.1-3). Livre e espontaneamente, o "amigo de Deus" respondeu positivamente ao chamado. Entretanto, diante dele havia a possibilidade de não atender a essa convocação. Nesse sentido, é importante ressaltar que a eleição de Israel (Is 51.2; Os 11.1) é específica e pontual. Deus tinha um propósito de enviar o Salvador ao mundo por intermédio da nação judaica. Por ser pontual, específica e coletiva, a eleição de Israel não pode ser usada como base para fundamentar a salvação individual do crente, nem mesmo dos judeus, no sentido de Deus decretar uns para a vida eterna e outros para a eterna danação. Além do mais, por meio do livre-arbítrio que Deus deu a Israel, a nação chegou a perder algumas bênçãos prometidas porque se rebelou contra o Senhor e desobedeceu à sua ordem (Jr 6.30; 7.29). Segundo o apóstolo Paulo, isso nos serve de exemplo a fim de não repetirmos os mesmos erros do povo de Deus do Antigo Testamento (1Co 10.6,11).

2. A eleição para a salvação.
A eleição divina é o ato pelo qual Deus chama os pecadores à salvação em Cristo e os torna santos (Rm 8.26-39). Essa eleição é proclamada por meio da pregação do Evangelho (Jo 1.11; At 13.46; 1Co 1.9), pois o Altíssimo deseja que todos sejam salvos, respondendo afirmativamente ao seu chamado para a salvação (At 2.37; 1Tm 2.3,4; 2 Pe 3.9). Entretanto, as Escrituras mostram claramente que quem crer será salvo, mas quem não crer será condenado (Mc 16.16).

3. A presciência divina.
Presciência é a capacidade de Deus saber todas as coisas de antemão (At 22.14; Rm 9-23) e de interferir na história humana (Ne 9.21; SI 3.5; 9.4; Hb 1.1-3). Ele é soberano (Jó 42), provedor (SI 104) e sabe quem responderá positivamente ao convite de salvação (Rm 8.30; Ef 1.5). Deus proveu o meio de salvação para todas as pessoas, mas nem todas atenderão ao seu convite. Em sua soberania e presciência, estamos sob os seus cuidados, mas paradoxalmente, também desfrutamos do livre-arbítrio que Ele nos deu, o que aumenta mais a responsabilidade humana de obedecer à sua vontade (Rm 11.18-24).
VEJA SOBRE:  Eleição e Presciência de Deus


SÍNTESE DO TÓPICO l
A eleição é segundo a presciência de Deus.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Qualquer estudo sobre a eleição deve sempre começar por Jesus. E toda conclusão teológica que não fizer referência ao coração e aos ensinos do Salvador, seja tida forçosamente por suspeita. Sua natureza reflete o Deus que elege, e em Jesus não achamos nenhum particularismo. Nele, achamos o amor. Por isso, é relevante que em quatro ocasiões Paulo vincule o amor à eleição ou à predestinação: 'Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição [gr. eklogên] é de Deus' (1Ts 1.4). 'Como eleitos [gr. eklektoí] de Deus, santos e amados... '. (Cl 3.12) - nesse contexto, amados por Deus. 'Como também nos elegeu [gr. exelaxato] nele antes da fundação do mundo... e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito [gr. eudokia] de sua vontade' (Ef 1.4,5). Embora a intenção divina não esteja ausente nesta última palavra grega (eudokia), ela inclui também um sentido de calor que não fica tão evidente em thelõ ou boulomai. A forma verbal aparece em Mateus 3.17, onde o Pai diz: 'Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo [gr. eudokêsa]'. Finalmente, Paulo diz: 'Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido [gr. heilato] desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade' (2 Ts 2.13). O Deus que elege é o Deus que ama, e Ele ama o mundo. Tornar-se-ia válido o conceito de um Deus que arbitrariamente escolheu alguns e desconsidera os demais, deixando-os ir à perdição eterna, diante de um Deus que ama o mundo?”(HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 363,364).

II- ARMÍNIO E O LIVRE-ARBÍTRIO

1. Breve histórico de Jacó Armínio.
Jacó Armínio (*1560 +1609) nasceu na Holanda, foi pastor de uma igreja em Amsterdã e recebeu o título de doutor em teologia pela Universidade de Leiden. Tendo sido envolvido numa disputa calvinista, desenvolveu uma tese bíblica a partir dos primeiros Pais da Igreja, que foi denominada de Arminianismo. Sua principal característica é a defesa do livre-arbítrio humano. Por esse posicionamento, enfrentou forte oposição, perseguição e falsas acusações por parte dos teólogos calvinistas. Entretanto, esse teólogo holandês sempre apresentou uma postura tolerante e não combativa, embora convicto de suas opiniões.

2. O livre-arbítrio.
O livre-arbítrio é a possibilidade que os seres humanos têm de fazer escolhas e tomar decisões que afetam seu destino eterno, especificamente se tratando da salvação. Isso quer dizer que cabe a cada um deixar-se convencer pelo Espírito Santo para ser salvo por Jesus ou não, embora Deus dê a todos a oportunidade da salvação. No Jardim do Éden, o Criador outorgou o livre-arbítrio ao homem (Gn 2.16,17); a Israel deu também essa prerrogativa (Dt 30.19); e à humanidade o Altíssimo possibilitou escolha entre o caminho da salvação ou o da perdição (Mc 16.16).

3. O livre-arbítrio na Bíblia.
Deus nos criou à sua imagem e semelhança (Gn 1.26). Logo, por Ele ser naturalmente Livre, também seus filhos possuem a faculdade de escolherem livremente. Por isso, o Criador sempre incentivou a nação a escolher o caminho da vida (Dt 30.19-20). Assim, segundo as Escrituras, se em Adão todos são predestinados para a perdição, em Cristo, todos são predestinados para a salvação: "Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo" (1Co 15.22; cf. Jo 1.12), pois "se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo" (Rm 10.9).
SÍNTESE DO TÓPICO II
A principal característica do arminianismo é o livre-arbítrio.

SUBSÍDIO DIDÁTICO-TEOLÓGICO
Professor (a), sugerimos que você reproduza o esquema ao lado no quadro (antes da chegada dos alunos à classe). Para a introdução do tópico, faça a seguinte pergunta: "O que é o arminianismo?" Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Depois, explique que tal termo se refere à teologia que foi elaborada pelo teólogo Jacobus Arminius. Logo após, mostre aos alunos o quadro com os cinco pontos básicos do arminianismo. Discuta com os alunos os pontos:

PONTOS BÁSICOS DA DOUTRINA DEARMÍNIO
1. A predestinação depende da forma de o pecador corresponder ao chamado da salvação. Logo: acha-se fundamentada na presciência divina; não é um ato arbitrário de Deus.
2. Cristo morreu, indistintamente, por toda a humanidade, mas somente serão salvos os que crerem.
3. Como o ser humano não tem a capacidade de crer precisa da assistência da graça divina.
4. Apesar de sua infinitude, a graça pode ser resistida.
5. Nem todos os que aceitaram a Cristo perseverarão.

CONHEÇA MAIS
Eleição divina e livre-arbítrio
Na Bíblia temos tanto a predestinação divi­na como a livre-escolha humana, em relação à salvação; mas não uma predestinação em que uns são destinados à vida eterna, e outros, à perdição eterna, [...]. “Por outro lado, a ênfase inconsequente à livre-vontade do homem conduz ao engano de uma salvação dependente de obras, conduta e obediência humanas.” Leia mais em Teologia Sistemática Pentecostal, CPAD, pp.368,69.

III - ELEIÇÃO DIVINA E LIVRE-ARBÍTRIO



1. A eleição divina.
A eleição é uma escolha soberana de Deus (Ef 1.5,9) que tem como objeto de seu amor todos os seres humanos (1Tm 2.3,4). Não é uma obra que leva em conta o mérito humano, mas que é feita exclusivamente em Cristo (Ef 1.4). Em Jesus, Deus nos elegeu com propósitos específicos: para pertencer­mos a Cristo (Rm 1.6; 1Co 1.9); para a santidade (Rm 1.7; 1PE 1.15; 1Ts 4.7); para a liberdade (Gl 5.13); para a paz (1Co 7.15); para o sofrimento (Rm 8.17,18); e para a sua glória (Rm 8.30; 1Co 10.31).

2. Escolha humana e fatalismo.
A graça comum (Rm 5.18) é estendida a todos os seres humanos, abrindo-lhes a oportunidade para crerem no Evange­lho, o que descarta a possibilidade de a eleição ser uma ação fatalista de Deus - Fatalismo: acontecimentos que operam independentemente da nossa vontade, e dos quais não podemos escapar. Ora, a eleição de Deus não é destinada somente a alguns indivíduos, enquanto os outros, por escolha divina, vão para o inferno. Isso vai contra a natureza amorosa e misericórdia do Criador. Por isso, indis­tintamente. Ele dá a oportunidade para que todos se salvem (At 17.30), pois Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34).

3. A possibilidade da escolha humana.
Há vários textos bíblicos que apontam para o fato de o ser humano ser livre para escolher: "todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16); "o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" (Jo 6.37); "todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Rm 10.13). Uma das coisas mais belas da Palavra de Deus é que, embora o Altíssimo seja soberano, Ele não criou seus filhos como robôs autómatos milimetricamente controlados. O nosso Deus deseja que todo ser humano, espontânea e livremente, o ame de todo coração e mente.

SÍNTESE DO TÓPICO III
Deus nos elegeu, em Jesus, para pertencermos a Ele.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Ainda de acordo com a ideia de que o relacionamento entre o divino e o humano é uma via de mão dupla, a posição compatibilista de Lewis, que aventa o que chamei de ‘coexistência pacífica entre soberania divina e livre-arbítrio” ou 'compatibilidade incognoscível', é exemplificada pelo autor de As Crónicas de Nárnia, com a ideia de perdão. A ne­cessidade de tal ato da parte de Deus, 'move' a divindade e, 'Nesse sentido', diz ele, 'a ação divina é consequência do nosso comportamento, [e] é por ele condicionada e induzida'. Lewis então questiona retoricamente: 'Será que Isso significa que podemos 'influenciar' Deus?' O anglicano acredita que é até possível responder afirmativamente caso se quiser e diz que, se isso for dessa forma, é preciso então que se flexibilize a noção de 'impassibilidade' divina, 'de forma que admita isso', aventando a hipótese de que o comportamento humano, de alguma forma, 'influencia' o Criador, 'pois sabemos que Deus perdoa muito mais do que entendemos o significado de 'impassível'. Assim é que, a respeito dessa questão, Lewis diz que prefere 'dizer que, antes de existirem todos os mundos, Seu ato providencial e criativo (porque são uma coisa só) leva em conta todas as situações engendradas pelos atos de suas criaturas'. Mas, questiona, 'se Deus leva em conta nossos pecados, por que não nossas súplicas?' Isso significa que a oração, a súplica, move a Deus, Numa palavra, 'Deus e o homem não se excluem mutuamente, como o homem exclui ao seu semelhante no ponto de junção, por assim dizer, entre Criador e criatura; no ponto em que o mistério da criação — infinito para Deus e incessante no tempo para nós — ocorre de fato'. Isso significa que, 'Deus fez (ou disse) tal coisa' e eu fiz (ou disse) tal coisa' podem ambos ser verdadeiros'. Esta, inclusive, é a forma arminiana e pentecostal de crer. A soberania divina coexiste com o livre-arbítrio e qualquer tentativa de explicar como isso ocorre leva a equívocos e discussões desnecessárias" (CARVALHO, César Moisés.
O Sermão do Monte: A justiça sob a ática de Jesus. 1. ed. Rio de Janeiro; CPAD, 2017, pp.114,115).

CONCLUSÃO
O Evangelho é um presente ofere­cido a todas as pessoas, independente de méritos pessoais. Por isso o Senhor convida: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" (Mt 11.28). Os que aceitam a esse convite estão predestinados a "serem conforme a imagem de seu filho", Jesus Cristo (Rm 8.29). Deus deseja que todo ser humano seja salvo!

PARAREFLETIR
A respeito da salvação e livre-arbítrio, responda:
Qual foi o propósito da eleição de Israel no Antigo Testamento?
A eleição de Israel é específica e pontual. Deus tinha um propósito de enviar o Salvador ao mundo por intermédio da nação judaica.

O que é a presciência divina?
Presciência é a capacidade de Deus saber todas as coisas de antemão e de interferir na história humana.

O que é o livre-arbítrio?
O livre-arbítrio é a possibilidade que os seres humanos têm de fazer es­colhas e tomar decisões que afetam seu destino eterno, especificamente se tratando da salvação.

O que é a eleição segundo a Bíblia?
A eleição é uma escolha soberana de Deus que tem como objeto de seu amor todos os seres humanos. Não é uma obra que leva em conta o mérito humano, mas que é feita exclusivamente em Cristo (Ef 1.4).

Qual é a vontade de Deus quanto à salvação do ser humano?
O nosso Deus deseja que todo ser humano, espontânea e livremente, o ame de todo coração e mente.
SUBSÍDIO ADICIONAL
Fonte: Ensinador Cristão – n° 72

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Prezado (a) professor (a), na aula desta semana é importante remontar a biografia de Jacó Armínio. Por isso o estudo de livros de história da Igreja é importante. Há também boas literaturas teológicas sobre Armínio, uma delas já mencionada em artigo anterior. A CPAD também tem as obras de autoria de Armínio publicadas em língua portuguesa a disposição dos irmãos: As Obras de Armínio, 3 Volumes. Assim, faremos um breve resumo sobre a importância desse grande teólogo.
Jacó Armínio era um teólogo holandês que se posicionou contrário a algumas doutrinas de linha calvinista com o objetivo de destacar mais o caráter amoroso, bondoso e justo de Deus que foram manifestos na pessoa bendita de Jesus Cristo. Por isso, Armínio foi acusado injustamente de ensinar muitas heresias. Contra ele, foram usados argumentos frágeis e insustentáveis se analisados de maneira séria. Infelizmente, esse "espírito" é comum ainda hoje. A fé cristã não é uma expressão homogénea. Embora tenhamos pontos de fé comuns, que nos une, também temos pontos que nos traz discordâncias pontuais: batismo, escatologia, batismo no Espírito. Mas temos de fazer um alerta importante! Por exemplo, antes de existirem tradicionais-históricos, pentecostais, neopentecostais e outros, já havia milhares de cristãos fiéis ao Senhor. Isso significa que a história da Igreja não começou com uma pessoa ou denominação somente. Por isso não se justifica guerras teológicas, brigas denominacionais e, até mesmo, rompimentos de amizade por causa disso. A Palavra de Deus não é para trazer contendas e rivalidades.

É importante salientar que Jacó Armínio não acrescentou nada novo à teologia cristã no sentido doutrinário. Para fortalecer esse parecer, o estudioso holandês usou em seu método os pais da Igreja, escritos medievais e muitos outros protestantes que lhe antecederam, mostrando que eles defendiam a mesma doutrina cristã. Alguns nomes que fazem parte da belíssima história protestante podem ser arrolados ao lado de Armínio em visões similares e bem idênticas ao do teólogo holandês: Melanchton, um líder luterano; Erasmo, reformador católico; Balthasar Hubmaier e Menno Simons, líderes anabatistas do século XVI. Jacó Armínio morreu no auge da controvérsia teológica na Holanda, em 1609.

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Lição 6 – A Abrangência Universal da Salvação


Classe: Adultos
Lições Bíblicas: CPAD
Trimestre: 4° de 2017 – 5 de Novembro de 2017
TEXTO ÁUREO
"Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele." (Jo 3.17)
VERDADE PRÁTICA
A salvação em Jesus Cristo é de abrangendo universal, pois os que o aceitarem, em todo tempo e lugar, serão salvos pela graça de Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gl 5.1: Cristo nos libertou da escravidão do pecado
Terça - Hb 9.28 Cristo ofereceu-se para, de uma única vez, tirar o pecado do mundo
Quarta-  2 Co 5.20: Somos embaixadores da parte de Cristo nesta Nova Aliança
Quinta - Fp 3.20,21: Cristo transformará o nosso corpo de humilhação conforme seu Corpo glorioso
Sexta - Hb 10.16-18: Cristo perdoa todos nossos pecados
Sábado - Rm 8.1,2: Não há mais condenação para os que estão em Cristo Jesus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 3.16-18; 1Timóteo 2.5,6
João 3.16-18:
16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

1Timóteo 2.5,6:
5 Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.
6 O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
HINOS SUGERIDOS: 220, 287, 305 da Harpa Cristã


OBJETIVO GERAL
Mostrar que a salvação em Jesus Cristo é de abrangência universal.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico l com os seus respectivos subtópicos.
I - Explicar o que é a obra expiatória de Cristo;
II- Discutir a respeito do alcance da obra expiatória de Cristo;
III- Apontar que Cristo oferece salvação a todos.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Prezado (a) professor (a), na lição deste domingo veremos que a salvação em Jesus Cristo é de abrangência universal. Deus ama todos, independente de raça, cor ou classe social. Ele ama todos os povos e deseja que todos se salvem mediante a fé no sacrifício do seu Filho Unigênito. Não podemos concordar com a predestinação, pois as Escrituras Sagradas não mostram que somente, alguns foram criados para usufruir da vida eterna, enquanto outros, predestinados, serão lançados no lago de fogo. Contudo, sabemos que Deus concedeu ao homem o livre-arbítrio e nossas escolhas vão influenciar o nosso destino eterno. O próprio Salvador, Jesus Cristo, afirma que quem crer e for batizado s será salvo, mas quem não crer será condenado (Mc 16.16).
PONTO CENTRAL
A salvação em Jesus Cristo é de abrangência universal.

INTRODUÇÃO

A salvação em Cristo alcança a todos (Jo 3.16). É tão eficaz que foi completada de uma vez por todas pelo "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29). Somente por intermédio de um Cordeiro tão perfeito, de um sacrifício tão completo e de um Deus tão amoroso se poderia realizar essa obra de maneira a raiar a luz para os que estavam em trevas (Mt 4.16).

l - O QUE É A OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO?

Clique e acesse

1. A necessidade de expiação.
Com o termo "expiação", nos referimos ao ato de remir uma pessoa de um crime ou falta cometida. Foi isso que aconteceu conosco por intermédio da obra expiatória de Cristo. Esta se tornou necessária porque o pecado atingiu a humanidade e a criação, de modo que o ser humano não consegue resolver esse problema por si mesmo. Nesse contexto, a obra expiatória de Cristo se expressa por meio do padecimento de cruz para aniquilar o poder do pecado sobre o ser humano (Rm 5.20,21). Foi na cruz do Calvário o lugar em que se deu o sacrifício expiatório de Cristo, substituindo o pecador pelo justo Cordeiro de Deus que pagou em nosso lugar e, para sempre, a dívida do nosso pecado (Is 53). Esse ato é a suprema expressão do amor do Pai, por meio de Jesus Cristo, o seu Filho, para com todos os homens (Jo 3.16).

2. A abrangência do pecado.
As Escrituras mostram que todos pecaram e, que por isso, foram afastados da presença de Deus, passando a inclinar-se para o mal (Rm 3.23; SI 14.3; Mc 10.18; Ec 7.20). O problema do pecado é tão sério, e sua abrangência tão grande, que a Bíblia mostra que ele faz a separação entre o pecador e Deus (Is 59.2), impedindo as pessoas de serem salvas da ira divina (Hb 10.26,27). Assim também a natureza foi atingida pelo pecado, fazendo a Terra sofrer graves consequências naturais: degradação ambiental, poluição, destruições por causa da ganância (Gn 3.17-19; Rm 8.22). Por isso, a Terra geme, aguardando uma restauração plena por meio da redenção dos filhos de Deus (2 Pe 3.13; Rm 8.20,21) quando, enfim, o Senhor Jesus reinará para sempre.

3. A expiação de Cristo.
Como estudamos em lição anterior, os sacrifícios do Antigo Testamento apontavam para a obra expiatória de Cristo, em que uma vítima inocente morreria pelo verdadeiro culpado a fim de remir o pecado e a culpa dele. Enquanto os sacrifícios do Antigo Testamento apenas minimizavam a situação do pecador, a obra expiatória de Cristo resolve de uma vez por todas o grave problema do pecado (Rm 3.23-25).

SÍNTESE DO TÓPICO l
A obra expiatória de Jesus Cristo foi um ato de amor que nos redimiu de nossas faltas.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor (a), é importante que você, antes de explicar o que é a obra expiatória de Cristo, reflita, juntamente com seus alunos, a respeito da sua necessidade. Então, inicie o tópico fazendo as seguintes indagações: "Por que a obra expiatória de Cristo foi necessária?" "O que é a obra expiatória de Cristo?" Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Explique que a obra expiatória de Cristo foi necessária devido ao pecado de Adão e Eva contra Deus que afetou toda a criação, toda a humanidade (Rm 3.23). Deus é Santo e todo pecado provoca a sua ira e o seu juízo, por isso, a única solução para o pecado era, e é, a morte de Cristo na cruz. Quando falamos a respeito do sacrifício de Cristo na cruz, estamos nos referindo ao cancelamento pleno do pecado com base na justiça do Filho Unigênito de Deus. Estamos também nos referindo à restauração da comunhão do pecador com o Deus Santo mediante a sua graça.

II - O ALCANCE DA OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO
1. A impossibilidade humana.
Toda tentativa do homem de manter-se puro, sem pecado, e por esforço próprio, fracassou. Nesse sentido o sistema de sacrifícios foi apenas um vislumbre do que viria por intermédio da morte vicária de Cristo. As Escrituras mostram que a Lei é incapaz de justificar o homem diante de Deus (Rm 3.20; Cl 2.16,17), já que o ser humano não consegue resolver o problema grave do pecado, pois ele não pode mantê-lo oculto diante de Deus. Somente o Senhor Jesus pode resolver tal problema.

2. Cristo ocupou o lugar do pecador.
A expiação aponta para o grande amor de Cristo para com o pecador. Nosso Senhor supriu a necessidade de reconciliação do ser humano com o Pai de amor (Rm 5.8), que deu o seu Filho como oferta expiatória. Nesse sentido, a morte de Cristo é substitutiva, pois quem deveria morrer era o próprio homem (Rm 4.25), mas Cristo ocupou esse lugar (1Jo 2.2) e perdoou o pecador, destruindo o poder do pecado (1Pe 2.24). A morte vicária de Cristo na cruz representa a nossa morte (2 Co 5.14), pois foi esse sacrifício que nos resgatou da "maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gl 3.13).

3. Alcance universal da obra expiatória.
O alcance da obra expiatória operada por Cristo é universal, pois ela envolve todos os homens e o homem todo - espírito, alma e corpo - (1Ts 5.23), alcançando todo o mundo (Jo 3.16). Além disso, por meio da expiação de Cristo é garantida a redenção, a reconciliação, a justificação, a adoção e o perdão dos pecadores. Entretanto, convém destacar: essa tão grande salvação precisa ser aceita pela fé para se tornar efetiva (Ef 2.8).
SÍNTESE DO TÓPICO II
O alcance da obra expiatória operada por Cristo é universal.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O Alcance da Obra Salvífica de Cristo
Há entre os cristãos uma diferença significativa de opiniões quanto à extensão da obra salvífica de Cristo. Por quem Ele morreu? Os evangélicos, de modo global, rejeitam a doutrina do universalismo absoluto (isto é, o amor divino não permitirá que nenhum ser humano ou mesmo o Diabo e os anjos caídos permaneçam eternamente separados dEle).
O universalismo postula que a obra salvífica de Cristo abrange todas as pessoas, sem exceção. Além dos textos bíblicos que demonstram ser a natureza de Deus de amor e de misericórdia, o versículo chave do universalismo é Atos 3.21, onde Pedro diz que Jesus deve permanecer no Céu 'até aos tempos da restauração de tudo'. Alguns entendem que a expressão grega apokastaseõs parttõn (restauração e todas as coisas) tem significado absoluto, ao invés de simplesmente 'todas as coisas, das quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas'. Embora as Escrituras realmente se refiram a uma restauração futura, não podemos, à luz dos ensinos bíblicos sobre o destino eterno dos seres humanos e dos anjos, usar este versículo para apoiar o universalismo. Fazer assim seria uma violência exegética contra o que a Bíblia tem a dizer deste assunto (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática; Uma perspectiva pentecostal 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 358).

Ill - CRISTO OFERECE SALVAÇÃO A TODO O MUNDO


1. Perdão, libertação e cura.
O maior resultado da salvação operada por Jesus é o perdão dos pecados e a reconciliação do pecador com Deus. Ainda, por meio da salvação de Cristo, Deus se faz presente na cura dos enfermos (Mt 4.23), na ressurreição dos mortos (Jo 11.43,44), no anúncio do Evangelho aos pobres (Lc 4.18), na libertação do ser humano das várias opressões que o assolam (Lc 4.19), na chegada do Reino de Deus (Mt 10.7; Mc 1.15) e na vida eterna do salvo (Jo 6.47; Rm 1.16).

2. A salvação é para todo o mundo.
A Bíblia afirma que a salvação está ao alcance de todas as pessoas (Jo 3.15; l Tm 4.10), em qualquer circunstância (Lc 23.43) por meio da fé e do arrependimento de coração (At 15.9; Rm 3.28; 11.6), desde que confessem a Cristo como Salvador (Rm 10.9). Essa oferta de salvação é a evidência de que o Reino de Deus chegou aos corações das pessoas que outrora viviam cativas, cegas e oprimidas, mas que agora, para a glória de Deus, são livres por causa do evangelho da salvação (Is 61.1-4 cf. Lc 4.18,19).

3. A responsabilidade do cristão.
Há uma grande responsabilidade para os que foram alcançados pela salvação em Cristo. Uma das mais importantes é o compromisso de compartilhar o Evangelho por intermédio do "Ide" de Jesus (Mt 28.19). Isso significa evangelizar e discipular pessoas que participam do nosso círculo de contatos, sejam elas reais ou virtuais (At 5.42). Também comprometer-se com missões regionais ou mundiais, colaborando com as igrejas locais que sustentam os missionários (At 13.2). Bem como disponibilizar-se em favor de quem precisa de ajuda (Mt 19.21; Lc 14.13; 2 Co 9.9; Gl 2.10), expressando a "fome e a sede de justiça" (Mt 5.6). Essa é a missão social de quem foi alcançado pela salvação de Deus (At 2.42-47).

SÍNTESE DO TÓPICO III
A salvação em Jesus Cristo é oferecida a todos.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O Perdão de Cristo
A doutrina do perdão, proeminente tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento, refere-se ao estado ou ao ato de perdão, remissão de pecados, ou à restauração de um relacionamento amigável. Central à doutrina do Antigo Testamento está o conceito de cobrir o pecado da vista de Deus, representado pela palavra heb. kapar. Isto é indicado pelas várias traduções da palavra tais como 'apaziguar', 'ser misericordioso', 'fazer reconciliação', e o uso mais proeminente na expressão 'fazer expiação', que ocorre 70 vezes na versão KJV em inglês. Em Levítico 4.20, ela é agrupada com uma outra palavra proeminente do Antigo Testamento empregada para perdão, com o significado de "enviar ou deixar partir'. Consequentemente, em Levítico 4.20 está declarado: 'O sacerdote por eles fará propiciação [de karpar], e lhes será perdoado [de salah] o pecado. Uma terceira palavra heb., na'as, ocorre frequentemente com a ideia de 'levantar' ou 'dispersar' o pecado.

[...] Fica claro que o perdão depende de um pagamento justo, de uma penalidade pelo pecado. Os sacrifícios do Antigo Testamento proporcionaram tipicamente e profeticamente uma expectativa do sacrifício final de Cristo. O perdão como um relacionamento entre Deus e o homem depende dos atributos divinos de justiça, amor e misericórdia, e é baseado na obra de Deus ao providenciar um sacrifício apropriado (Dicionário Bíblico Wycliffe 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 1501).

CONCLUSÃO
A salvação que Cristo oferece é tão abrangente que, além de uma experiência espiritual primordial e libertadora da pessoa, traz consigo implicações de ordem cultural e social que vão muito além do indivíduo e se estendem por toda ordem de coisas criadas. Em Cristo, Deus ofereceu salvação a todo o mundo.

PARAREFLETIR
A respeito da abrangência universal da salvação, responda:

O que significa expiação?
Com o termo "expiação", nos referimos ao ato de remir uma pessoa de um crime ou falta cometida.

Qual a necessidade da obra expiatória de Cristo?
Esta se tornou necessária porque o pecado atingiu a humanidade e a cria­ção, de modo que o ser humano não consegue resolver esse problema por si mesmo.

O esforço próprio torna o ser humano puro e sem pecados?
Toda tentativa do homem de manter-se puro, sem pecado, e por esforço próprio, fracassou. Nesse sentido o sistema de sacrifícios foi apenas um vislumbre do que viria por intermédio da morte vicária de Cristo.

A salvação é universal?
O alcance da obra expiatória operada por Cristo é universal, pois ela envolve todos os homens e o homem todo, - espírito, alma e corpo - (1Ts 5.23), alcançando todo o mundo (Jo 3.16).

Qual é a responsabilidade do cristão diante da salvação?
Há uma grande responsabilidade para os que foram alcançados pela salvação em Cristo. Uma das mais importantes é o compromisso de compartilhar o Evangelho por intermédio do "Ide" de Jesus (Mt 28.19).

SUBSÍDIO ADICIONAL
Fonte: Ensinador Cristão – n° 72
A salvação em Cristo abrange poucas pessoas escolhidas por decreto de Deus ou qualquer ser humano que se arrepende de seus pecados e crê no Unigénito Filho do Pai?
 
Esta lição retoma uma discussão de séculos, que no lugar de origem dela se encontra superada, mas floresceu aqui no Brasil. Em primeiro lugar é importante ressaltar que não podemos fazer da boa exposição teológica um campo de batalha e de agressões pessoais, pois quem se compreende tanto arminiano quanto calvinista herdarão o mesmo céu. Entretanto, é verdade que nós, os pentecostais, nos identificamos mais com a teologia clássica arminiana, que infelizmente, é desconhecida por muitos pentecostais.

Uma teologia que destaca o caráter amoroso e justo de Deus
Diferentemente do que muitos pensam a teologia arminiana não está centrada no livre-arbítrio, mas na ênfase ao caráter amoroso e justo de Deus. Segundo o teólogo Roger E. Olson, na obra Teologia Arminiana: Mitos e Realidades, a preocupação primária de Jacó Armínio foi o compromisso com a bondade de Deus, sendo Jesus Cristo a maior e melhor prova de que o caráter de Deus foi revelado nas Escrituras compassivo, misericordioso, amável e justo. Ora, a epístola de Paulo aos Colossensses diz que em Cristo "habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Cl 2.9). De modo que um dos Evangelhos narra essa mesma verdade da carta paulina, pronunciada e confirmada pelo próprio Senhor (Jo 12.44,45; cf; Jo 14.9-14). Por isso, como fez Roger Olson, pode-se arrematar sobre Armínio: "Sua teologia é cristocêntrica".
Uma teologia que destaca a vontade universal de Deus para a salvação

Baseado nessa compaixão, misericórdia, amor e justiça é que o plano salvífico de Deus, executado por Jesus Cristo, provê salvação a todo o ser humano. Em Jesus, Deus se mostra misericordioso, bondoso, amoroso e justo; logo, não haveria o porquê de o Pai enviar seu Filho, fazê-lo passar por todo processo de crucificação, morte e ressurreição, ordenando que os discípulos, após serem batizados no Espírito Santo, proclamassem o Evangelho a toda a criatura (Mc 16.15; cf. At 1.8). A partir dessa ordem, estava clara a intenção de Deus de salvar todos os seres humanos e, com base em sua bondade, amor e justiça, dá a oportunidade de ele rejeitar ou não a promessa bendita de Salvação. Aqui, o livre-arbítrio torna-se secundário, pois o que se destaca são o amor e a bondade de Deus. 
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