O “e-book:
Subsídios EBD – edição 7” é uma fonte auxiliadora
trimestralmente dos professores e alunos de Escolas Bíblicas. Confira algumas
novidades desta edição 7.
Página
6 a 77
Subsídios para as lições bíblicas da
classe de Adultos – 1° trimestre de 2017
Discorreremos
a cerca das obras da carne, veremos o fruto do Espírito Santo com seus nove
aspectos. Veremos as consequências para quem anda na carne e os beneficies para
aquele que é guiado pelo Espírito Santo.
São
13 ricos capítulos de subsídios para auxiliar professores e alunos da Escola
Dominical.
ARTIGO
- Página 78
Deus é a existência do Mal
O
que significa o mal? Foi Deus quem criou o mal? Quais as formas de mal que
existem? Por que Deus não destrói o mal?
Essas
são apenas algumas das muitas perguntas que se fazem sobre o mal. Encontraremos
respostas para tais indagações e aprofundaremos nas questões do verbo “bara” (Criar) e do termo “ra” (mal).
ARTIGO
- Página 85
O Que Significa Aceitar
Cristo?
Depois
de pregarmos o evangelho para uma pessoa, em vez de perguntarmos se ela deseja
aceita Jesus, devemos lhe perguntar “você deseja crer e receber Jesus como seu
Senhor e Salvador”? Esta pergunta está baseada nas passagens de João 1.12 e
Romanos 10.9 – 11.
ARTIGO
- Página 88
O crente e a Santificação
Santificação
(gr.hagiasmos) significa “tornar santo”, “consagrar”, “separar do mundo” e
“apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão com Deus e servi-lo com
alegria.
ARTIGO
- Página 92
A crise de Autoridades em
nossos dias
Não
há autoridade que não esteja sendo questionada. John Stott escreve: “Raramente
em sua longa história, o mundo presenciou tamanha revolta contra as
autoridades. Toda e qualquer autoridade é contestada. Qualquer coisa que cheire
à autoridade é hostilizada”.
ARTIGO
- Página 94
O traje das mulheres cristãs
O
apóstolo passa a exortar acerca do comportamento das mulheres cristãs, no que
tange ao seu vestuário, adentrando num terreno polêmico dos “usos e costumes”
(1 T m 2.9,10).
Grande
parte das mulheres cristãs era oriunda daquele ambiente mundano. Paulo escreveu
que as mulheres cristãs devem ataviar-se ou vestir-se “em traje honesto, com
pudor e modéstia, não com trancas, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos
preciosos” (2.9).
ARTIGO
- Página 96
O Fruto do Espírito Santo
Como
acontece com os dons espirituais, o Novo Testamento emprega diferentes termos
para comunicar o conceito do fruto do Espírito. A passagem central sobre o
assunto é Gaiatas 5.22-23, que fala do fruto (karpos) do Espírito e enumera uma
lista com nove qualidades. A expressão fruto do Espírito é melhor entendida
como significando produtos dos quais o Espírito Santo é a fonte.
ARTIGO
- Página 99
Batismo no Espírito e sua
evidência
Ao
estudarmos a Palavra de Deus, percebemos que o batismo no Espírito Santo é uma
bênção especial e distinta da conversão, propriamente dita, como do batismo em
águas: "Porque, na verdade, João balizou com o Espírito Santo, não muito
depois destes dias", At1.1.5. Fica bem claro que Jesus está falando de
algo distinto.
ARTIGO
- Página 102
Ensinado as crianças levando
em contas faixa etária
Os
estudantes de cada faixa etária têm características específicas e necessidades
especiais. Desafie cada aluno levando em conta seu desenvolvimento: físico,
mental, social, emocional e espiritual. Implemente o processo de
ensino/aprendizagem de modo diferente para cada faixa de idade.
ARTIGO
- Página 110
A disciplina da Adoração
Cristã
O
cultivo da espiritualidade implica em descobrir aqueles elementos intrínsecos
ao espírito humano tais como adoração, louvor e oração. Na Queda, o espírito do
homem foi corrompido pelo pecado, mas Jesus Cristo, pela sua obra expiatória,
restaurou a possibilidade de redirecionar esses elementos (valores) da
espiritualidade do homem para com Deus. Neste artigo, estudaremos sobre esses
valores, a adoração e a oração como elementos indispensáveis para uma vida
cristã vitoriosa.
Obs.Esses são apenas alguns dos artigos de nosso E-book
Subsídios EBD. Vol. 7
Para ADQUIRIR a revista E-book Subsídios EBD. Vol. 7, clique
aqui
Muitos são os exemplos da fidelidade de Deus
nas páginas da Bíblia Sagrada. Vemos Deus sendo fiel com Abraão, com José no
Egito, com Elias em meio a grande seca de três anos e meio em Samaria (lição 9),
com o povo Judeu no reinado de Assuero (lição 11), com o rei Josafá em meio à
crise política (lição 10). Diante de qualquer crise que sua igreja possa
enfrentar, seja política, religiosa, financeira e familiar, podemos descansar
na fidelidade de Deus (2Tm 2.13).
Em
resposta a Fidelidade de Deus (Sl 33.4), temos o compromisso de sermos fiéis,
pois está escrito: “Os meus olhos
procurarão os fiéis da terra, para que estejam comigo; o que anda num caminho
reto, esse me servirá (Salmos 101.6)”.
I. O QUE É
A FIDELIDADE DE DEUS
1. DEFININDO FIDELIDADE
O dicionário
português online (Dicio) define fidelidade a “ação e cumprir as obrigações e/ou
compromissos que foram assumidos com outra pessoa”.
À fidelidade de Deus
significa que Deus sempre fará o que disse e cumprirá o que prometeu (Nm 23.19;
2Sm 7.28; Sl 141.6). Ele é confiável. E nunca provará ser infiel aos que
confiam no que ele diz. De fato, a essência da verdadeira fé é crer no que Deus
diz e confiar que ele fará tudo o que prometeu.
Na lição de hoje estudaremos
a cerca da crise familiar e política instalada no final do reinado de Davi.
Veremos que o do filho de Davi – Salomão – buscou de Deus sabedoria a fim de
conduzir seu reinado com sabedoria.
I.
CRISE FAMILIAR NO REINO DE DAVÍDICO
O rei Davi, já com a sua
saúde debilitada (1Rs 1.1-4), tem que enfrentar a rebelião de seu filho
Adonias. Este era filho de Hagite, uma das muitas esposas de Davi (2 Sm 3.4),
ele era aparentemente o filho vivo mais velho de Davi, e tinha a primogenitura
a seu favor. Deus, no entanto, decidiu ignorar o costume; Adonias não aceitou
isto.
Este é um subsídio para a
presente lição da classe de Adultos. Para a continuação da leitura de todo este
subsídio, acesse aqui.
Na
lição de hoje, veremos claramente a cerca do socorro Divino para livrar os
judeus do plano de extermínio, arquitetado por um certo Hamã (Ester 3).
O livro de Ester é um
exemplo da divina orientação e cuidado de Deus sobre nossa vida. A soberania e
o poder de Deus são vistos em toda a extensão deste livro chamado ‘Ester’.
Este é subsídio para a presente lição da classe de Adultos. Para
a continuação deste subsídio, acesse aqui.
O personagem
principal do estudo de hoje tem por nome Josafá. Ele em meio a grande crise
política em seu reinado, em Judá, se voltou para Deus em oração e jejum, a fim
de receber o socorro do altíssimo (2Cr 20.1-12).
Deus por ser um pai
amoroso, está sempre atento às orações de seus filhos (I Pedro 3.12). Por
conseguinte, sigamos o exemplo deste quarto rei de Judá, a fim de recebermos a
ajuda necessária em tempos de crises.
SUBSÍDIO DA LIÇÃO DA SEMANA
I. REINO
DIVIDIDO
O reino de Israel
esteve sob a liderança de Saul, Davi e Salomão por cento e vinte anos. O rei
Salomão morreu em 931 a.C. marcando assim a decadência política, moral e
religiosa da monarquia. Roboão, o seu filho, assumiu o reino, mas acabou
dividindo-o em dois: o do Norte e o do Sul.
1.ADIVISÃO
DO REINO
A separação das dez
tribos "veio de Deus", 11:11, 31; 12:15, como castigo da apostasia de
Salomão e como uma lição para Judá.
O Reino unido durou
120 anos: Saul, 40 anos, At 13:21; Davi, 40 anos, 2Sm 5:4; Salomão, 40 anos, l
Rs 2:42. Depois da morte de Salomão, dividiu-se o reino: dez tribos formaram o
reino do Norte, chamado "Israel"; Judá e Benjamim formaram o reino do
Sul, chamado "Judá".
2. O REINO DO NORTE
O reino do Norte
durou pouco mais de 200 anos, e foi destruído pela Assíria, 722 a.C. O reino do
Norte constituía-se de dez tribos.
a) A Religião do
Reino do Norte
Jeroboão, fundador do
reino do Norte, adotou para manter separados os dois reinos, o culto do bezerro,
a religião do Egito, como religião oficial do reino recém-formado. O bezerro
veio a constar como símbolo da independência de Israel.
Jeroboão incutiu tão
profundamente o culto do bezerro no reino do Norte que não pode ser arrancado
daí senão com a queda desse reino.
O culto de Baal,
introduzido por Jezabel, prevaleceu por uns 30 anos, mas foi exterminado por
Elias, Eliseu e Jeú, nunca mais reaparecendo, embora persistisse, com
intermitências, em Judá, até ao cativeiro deste.
Todos os 19 reis do
Norte seguiram o culto do bezerro de ouro. Alguns deles serviram também a Baal,
porém nenhum tentou alguma vez fazer o povo voltar para Deus.
b) Quem era Baal ?
Baal era o deus do
trovão, do raio e da fertilidade, e supostamente tinha poder sobre os fenômenos
naturais. Baal era uma divindade cananita (1Rs 16.31). Baal era filho da deusa
Aserá.
A longa seca sobre o
reino do norte criou as condições necessárias para Elias desafiar os profetas
de Baal e provasse que tal divindade não passava de um falso deus (1 Rs 17.1,2;
18.1,2, 21,39).
3. O REINO DO SUL
O reino do Sul tinha
apenas duas tribos, Judá e Benjamim. O reino do Sul foi um pouco além de 300
anos, e foi destruído pela Babilônia, no período entre 605 e 587 a.C. A única
razão para Deus preservar o Reino do Sul, Judá, por tanto tempo como o fez foi
por causa de seu amado Davi (1 Rs 11:34-39; 15:4). O povo devia muito a Davi e
à longanimidade do Senhor!
a) À Religião do
Reino do Sul
Foi o culto de Deus:
posto que a maioria dos reis servisse aos ídolos e andasse nos maus caminhos
dos reis de Israel, contudo alguns dos reis de Judá serviram a Deus e por vezes
houve notáveis reformas no meio desse povo. Entretanto, apesar dos repetidos e
enérgicos avisos dos profetas, Judá acabou por abismar-se nas práticas
horríveis do culto de Baal e de outras religiões dos cananeus, até que não
houve mais remédio.
II. O REI
DO SUL – JOSAFÁ
a) Quem era Josafá
(1Rs 22.41-50)
Josafá, filho de Asa,
reinou sobre Judá vinte e cinco anos (873/872 a.C.). Nos primeiros três anos,
foi corregente de seu pai, Asa. Josafá aparece inicialmente nos versículos 2-4,
em que fez uma aliança vergonhosa com o rei perverso de Israel e, como
resultado, quase perdeu a vida. Em geral, porém, foi um rei bom que:
Seguiu o exemplo de
seu pai e combateu a idolatria, mas não conseguiu erradicá-la completamente (v.
43).
b) Os cinco Josafá do
Antigo Testamento
Esse nome, que
significa «Yahweh julgou», é o nome de cinco personagens das páginas do Antigo
Testamento, a saber:
1. Um oficial da
corte de Davi que trabalhava como cronista. Ver II Sam. 8.16; 20.24; 2Cr.
18.15. Continuou a trabalhar para Salomão, quando este sucedeu a seu pai, Davi.
Sua época de atividades foi entre cerca de 984 a 965 a.C. Era filho de Ailude.
2. Um dos doze
intendentes do rei Salomão. Josafá era filho de Parua (1Reis 4.17). Controlava
o distrito de Issacar. Viveu por volta de 960 A.C.
3. O pai do rei Jeú,
e filho de Ninsi (2Reis 9.2,14). Ele viveu por volta de 842 a.C.
4. Um sacerdote que
teve a missão de tocar a trombeta, perante a arca, quando esta estava sendo
transportada da casa de Obede-Edom para Jerusalém, em cerca de 982 a.C. Ver 2
Cr. 15:24.
5. O quarto rei de
Judá, reino do sul, e sexto da linhagem real de Davi. Ele era filho do rei Asa,
quando o sucedeu no trono, com a idade de trinta e cinco anos. Continuou
reinando por vinte e cinco anos, de 873 a 849 a.C. Foi contemporâneo de vários
reis de Israel, Onri, Acabe, Acazias e Jeorão. Os profetas Elias e Eliseu
estiveram ativos durante o seu reinado, posto que atuavam muito mais no reino
do norte, Israel.
Josafá viveu até os
sessenta anos, e morreu após ter reinado por vinte e cinco anos. Isso ocorreu
em cerca de 896 a.C. Jeorão, seu filho, que havia atuado como corregente nos
últimos anos de sua vida, sucedeu-o no trono.
c) O reinado de Josafá
(2Cr 17.1-6)
Josafá parece ter
sido corregente com seu pai por aproximadamente três anos, 873- 870 a.C. (cf. 1
Rs 22.41-50). Há mais detalhes nos livros das Crônicas do que em Reis. Ele é o
primeiro rei avivalista reformador a trazer verdadeiros resultados. Obviamente
construiu sobre o antigo alicerce que fora preparado por seu pai, Asa. A
prosperidade foi maior sob o governo de Josafá do que sob o de seu pai, e foi
dito que ele andou nos primeiros caminhos de Davi.
d) Josafá e o ensinamento
Josafá compreendeu
que ensinar a Palavra de Deus (2Cr 17. 9) é tarefa de todos os líderes que são
da fé (confira Mt. 28.20), não apenas os levitas e sacerdotes profissionais
(Dt. 33:10; Lv. 10:11).
e) O exército de
Josafá
Os três exércitos
judaicos de Josafá totalizavam assim 780.000 homens, em comparação com os
500.000 do tempo de Davi (2Sm. 24.9). Ele também convocou os serviços dos dois
exércitos benjaminitas de 380.000 homens. São cifras muito grandes, incluindo a
convocação, sem dúvida nenhuma, de todos os seus cidadãos (2Cr. 14; 8).
f) Erros de Josafá
Ele foi um dos
maiores reis de Judá, apesar de ter tomado algumas decisões insensatas. Ele não
apenas buscou o próprio Deus, mas mandou os sacerdotes irem ao povo a fim de
ensinar- lhe os caminhos do Senhor.
ØSeu primeiro erro foi casar-se na família do rei ímpio de
Israel Acabe, adorador de Baal e marido da perversa rainha Jezabel. Foi um
casamento de conveniência política, e, assim, Acabe pôde aliar-se a Josafá.
ØO segundo erro de Josafá foi unir-se a Acabe
na luta contra os inimigos de Israel. Acabe disse a Josafá que usasse a
indumentária real na batalha, o que o transformava em um alvo fácil, mas Deus
protegeu Josafá e fez com que Acabe fosse morto. Esse evento deve encorajar-nos
a não pecar, pois o Senhor não está obrigado a proteger-nos quando não seguimos
a vontade dele (Sl 91.9-16).
ØSeu terceiro erro foi aliar-se ao perverso rei Acazias em uma
tentativa de conseguir riquezas (2Cr 20.35- 37). Deus quebrou os navios e deu
um fim ao empreendimento. E uma infelicidade que, às vezes, falte discernimento
às pessoas piedosas, e estas se deixem envolver em alianças que são benéficas
apenas aos inimigos e desgraçam o nome do Senhor.
Quando confrontado
pela união dos exércitos dos moabitas e dos amonitas, dois antigos inimigos de
Israel (Gn 19:30-38; Dt 23:3; Ne 13:1), Josafá pôs sua fé no Senhor, e ele
deu-lhe grande vitória. A combinação de oração (2Cr 20:3-13), profecia (2Cr
20:14-17) e louvor (2Cr 20:18-22) deu-lhe a vitória.
A espiritualidade de
Josafá avulta entre as mais bem formadas, entre os monarcas de Judá. Ele
incorreu em erros, mas a sua vida, considerada como um todo foi espiritualmente
positiva. Ele se mostrou leal para com a fé de seus antepassados puro em seus
motivos e em seus atos.
III.
ATITUDES DE JOSAFÁ DIANTE DE SEUS INIMIGOS
1. A ORAÇÃO DE JOSAFÁ
(2Cr 20.5-19)
Em momentos de crise,
a oração é uma fonte de força capaz de nos fazer recordar experiências prévias
em que fomos ajudados por Deus.
O rei invocou o Deus
de seus pais, e relembrou libertações ocorridas no passado, diante do pátio
novo. Este seria o pátio externo, provavelmente renovado ou reconstruído desde
os dias de Salomão.
Sob a sombra do
Templo, Josafá se lembrou e citou a oração de seu tataravô, na ocasião em que o
local santificado havia sido dedicado (2Cr 6.28-31).
O rei e seu povo se
depararam com o tipo de dilema que todos nós enfrentamos mais de uma vez na
vida: e não sabemos nós o que faremos. Mas ele, também tinha o recurso para a
solução do problema. Este meio está à disposição de todo o verdadeiro servo de
Deus: Os nossos olhos estão postos em ti. Seguindo uma liderança temente e
obediente ao Senhor, as esposas (e também as crianças) permaneceram perante o
Senhor com os seus maridos e com o seu rei.
2. JOSAFÁ CONVOCA UM
JEJUM NACINAL (2Cr 20.3)
O jejum era um sinal
de pesar (Jz. 20:26) e não era um procedimento regular na religião hebraica
pré-exílica (a não ser que esteja implícita em Lv. 16:29-31). Mas do período de
Samuel em diante, foi usado para enfatizar a sinceridade das orações do povo de
Deus quando Israel enfrentava problemas especiais (1 Sm 7:6; cons. Atos 13:2).
a) O Jejum na Bíblia
Baseado em Mateus
6.17,17, podemos afirmar que o ato de jejuar é considerado uma parte normal da
vida espiritual de uma pessoa (ICo 7.5). O jejum está associado à tristeza
(9.14-15), oração (17.21), caridade (Is 58.3-6) e busca da vontade de Deus (At
13.2-3; 14.23).
b) Definindo o jejum
bíblico
Na Bíblia, jejuar
refere-se à abstenção de alimento por motivos espirituais.
Embora o jejum
apareça frequentemente vinculado à oração, ele por si só deve ser considerado
uma prática de proveito espiritual.
Na realidade, o jejum
bíblico pode ser chamado de oração sem palavras.
c) Há três formas
principais de jejum, vistas na Bíblia:
(1) Jejum normal à
abstenção de todos os alimentos, sólidos ou líquidos, mas não de água;
(2) jejum absoluto a
abstenção tanto de alimentos como de água (Et 4.16; At 9.9);
Normalmente este tipo
de jejum não deve ir além de três dias, pois a partir daí o organismo se
desidrata, o que é muito nocivo à saúde. Moisés e Elias fizeram jejum absoluto
por 40 dias, mas sob condições sobrenaturais (Dt 9.9,18; Êx 34.28; 1 Rs 19.8);
(3) o jejum parcial
uma restrição alimentar, e não uma abstenção total dos alimentos (Dn 10.3).
O próprio Cristo
praticava a disciplina do jejum e ensinava que a mesma devia fazer parte da
vida consagrada do cristão (6.16), além de ser um ato de preparação para a sua
volta. A igreja do Novo Testamento
praticava o jejum (At 13.2,3; 14.23; 27.33).
d) O propósito do
jejum com oração:
(1) um ato para Deus,
visando à sua honra (6.16-18; Zc 7.5; Lc 2.37; At 13.2);
(2) o crente
humilhar-se diante de Deus (Sl 69.10; Ed 8.21; Is 58.3), para receber mais
graça (1 Pe 5.5) e desfrutar da presença íntima de Deus (Is 57.15);
(3) expressar pesar
por causa de pecados e fracassos pessoais cometidos (1 Sm 7.6; Ne 9.1,2);
(4) pesar por causa
dos pecados da igreja, da nação e do mundo (1 Sm 7.6, Ne 9.1,2);
(5) buscar graça
divina para novas tarefas e reafirmar nossa consagração a Deus (4.2);
(6) como um meio de
buscar a Deus, aproximar-nos dEle e prevalecer em oração contra as forças
espirituais do mal que lutam contra nós (Ed 8.21,23, 31; Jl 2.12; Jz 20.26; At
9.9);
(7) como um meio de
libertar almas da escravidão do mal (Is 58.6-9; Mt 17.14-21);
(8) demonstrar
arrependimento e assim preparar o caminho para Deus mudar seus propósitos
declarados de julgamento (Jn 3.5,10; 1 Rs 21.27-29; 2 Sm 12.16,22; Jl 2.12-14);
(9) obter revelação,
sabedoria e entendimento no tocante à vontade de Deus (Dn 9.3,21, 22; Is
58.6,11; At 13.2,3); e
(10) abrir caminho
para o derramamento do Espírito e para a volta de Cristo a terra para buscar o
seu povo.
3. ARESPOSTA DE DEUS
(2Cr 20.14-19).
Quando o povo de Deus
ora com sinceridade, Deus responde.Às vezes é necessário inicialmente orar e
então empreender todo o esforço humano natural. Mas existem outros tipos de
vitórias espirituais. E esta era uma delas: Não tereis de pelejar; parai, estai
em pé e vede a salvação do Senhor para convosco (2Cr 20.17). O rei se prostrou
com o rosto em terra (2Cr 20.18) com todo o Israel e agradeceu, enquanto os
levitas se levantaram para louvar ao Senhor em voz alta.
“A batalha é do
Senhor”; este foi um pensamento encorajador apresentado ao rei Josafá nos
versículos 14-20.
a)
O povo de Deus estava diante de um adversário poderoso, 2Cr 20.15; 2) Eles
enfrentariam o inimigo sem medo ou espanto, 2Cr 20.15;
b)
Foi prometida a libertação pela mão de Deus, e não por qualquer outro meio, 17;
c)
A recompensa da fé é a segurança e o sucesso, 2Cr 20.20.
4.
A VITÓRIA DE JOSAFÁ (2Cr 20.20-30)
Esta foi uma guerra
santa. Ao invés da arca, os levitas lideraram o exército e cantavam a beleza da
santidade e o imutável amor do seu Deus. Como o Senhor havia prometido, Judá
não precisou lutar. Uma disputa interna surgiu entre os soldados que os
atacariam, e estes lutaram uns contra os outros. Nem sequer um dos inimigos
escapou!
Os soldados de Judá
despojaram os corpos mortos de seus inimigos durante três dias, e recolheram
mais joias do que podiam carregar. O jubiloso retorno a Jerusalém, com voz alta
e tocando os seus instrumentos, foi uma ocasião alegre para toda a terra de
Judá. Outras nações, ao ouvirem falar da ajuda que Deus dera a este povo,
deixaram o pequeno país em paz.
Este é subsídio para a presente lição da classe de Adultos. Para
a continuação deste subsídio, acesse aqui.
Deus tem suas muitas
maneiras de agir em favor de seus servos. Entre essas maneiras, vemos Deus
usando pessoas para abençoar pessoas. Por exemplo, em 2 Reis 4.1-7, Deus usa o
seu profeta Eliseu para operar o milagre da multiplicação de Azeite, e com isso
livra a pobre viúva de perder seus dois filhos para o credor.
Este é subsídio para a presente lição da classe de Adultos. Para
a continuação deste subsídio, acesse aqui.
O pano de fundo dos
eventos relatados no livro de Rute é uma fome em Israel nos dias em que os juízes
julgavam, o que forçou a emigração de uma pequena família de Belém, em Judá,
para a terra de Moabe, a sudeste da Palestina.
A expressão
peregrinar significa viver na situação de estrangeiro residente.
Este é subsídio para a presente lição da classe de Adultos. Para
a continuação deste subsídio, acesse aqui
Muitas
pessoas tiveram o nome José na Bíblia Sagrada. Porém, o mais conhecido e mais
significativo desses personagens foi o patriarca José, o décimo primeiro filho
de Jacó e de sua esposa favorita, Raquel.
A
vida de José foi marcada por muitas crises. Por exemplos:
Sofreu
com a inveja de seus irmãos (Gn 37.3,4); foi lançado em uma cova (Gn 37.22-24);
foi vendido como escravo (Gn 37.28); foi preso injustamente (Gn 39.20). Em meio
a tudo isso José se manteve confiante em Deus.
José,
filho favorito de Jacó e de sua esposa Raquel, sonhou que receberia ascendência
sobre os seus irmãos. Eles foram tomados de inveja, por causa disso e do
favoritismo demonstrado por Jacó por José, e acabaram vendendo-o como escravo.
Mas, no decurso dos acontecimentos, José se tornou o superintendente da casa de
Potifar, alto oficial egípcio.
A
mulher de Potifar, em várias ocasiões, tentou seduzir José, ao que ele resistiu
resolutamente. Para vingar-se, ela o acusou falsamente de ter tentado
violentá-la. E Potifar mandou lançar José no cárcere.
1.
ADVERSIDADES DE JOSÉ NO EGITO
No
Egito, José foi vendido ao capitão da guarda pessoal do Faraó Potifar. Ele agiu
corretamente, e mereceu a confiança de Potifar.
Mas
a esposa de Potifar observou que ele era um rapaz atraente, e resolveu
seduzi-lo. O texto bíblico nos mostra que os ataques da mulher eram
persistentes, exigindo uma resistência permanente da parte de José. José não
cedeu; mas, por causa disso, acabou sendo lançado na prisão, visto que Potifar
acreditou na mentira de sua esposa, acerca das supostas intenções de José.
Os
bons nem sempre se dão bem! Mas, quando o Faraó teve, por sua vez, o sonho que
muito o deixara perturbado, queria saber sua interpretação. Foi assim que José
foi convocado à presença de Faraó. E foi capaz de interpretar o duplo sonho, de
que haveria sete anos de fartura, seguidos de sete anos de fome. José foi
tirado da prisão e, em seguida, tornou-se o segundo mandante do reino. Ver Gên.
41.1-45, quanto à narrativa inteira.
2.
JOSÉ NA PRISÃO
Uma
boa lição que podemos extrair desse período da vida de José é que o livramento
dele, de uma série de acontecimentos adversos, não foi algo imediato e
automático.
Durante
muito tempo (treze anos), desde que ele tinha dezessete anos de idade, José
sofreu uma série de reveses. Por ter agido corretamente, tornou-se um
encarcerado. Por dois longos anos mofou na prisão, embora inocente. Contudo, o
plano de Deus a seu respeito estava em andamento. O tempo favorável a José
ainda chegaria.
a)
Nada na vida do servo de Deus é por acaso
As coisas não estavam
sucedendo por mero acidente. As próprias coisas más têm um propósito, com
aplicações legítimas, segundo se aprende em Rom. 8.28: “Sabemos que todas as
cousas cooperam para o bem daqueles que amam Deus, daqueles que são chamados
segundo o seu propósito”.
Assim sendo, quando
nos achamos em meio a uma situação adversa, poderá parecer que essa situação
perdurará para sempre; mas Deus faz com que as coisas terminem redundando em
nosso favor, afinal de contas.
As próprias
adversidades são elementos do destino determinado por Deus para nosso bem e
para a nossa utilidade. José, mesmo, jamais teria planejado ser vendido ao
Egito como escravo. Mas isso fazia parte vital de seu final e glorioso destino.
3. JOSÉ É USADO POR
DEUS EM MEIO GRANDE FOME
Os irmãos de José
foram forçados a descer ao Egito. É interessante a observação de que foi a fome
que abriu a oportunidade de José subir ao poder, no Egito, e também foi o que
forçou os seus irmãos a irem buscar ali alimentos.
A fome forçou os
irmãos de José a buscarem provisões alimentícias no Egito. Sem que soubessem
disso, os irmãos de José negociaram com ele. Mediante ameaças bem colocadas,
José conseguiu reunir todos os seus irmãos, incluindo Benjamim, filho de
Raquel, o único que era seu irmão por parte de mãe, além de Jacó, no Egito.
Antes da descida de
Jacó ao Egito, José perdeu a paciência com o drama que estava criando e revelou
sua verdadeira identidade aos seus irmãos. A consternação deles, diante de suas
anteriores injustiças contra José, foi aliviada pelo amor demonstrado por José,
pois o amor cobre multidão de pecados.
“Antes de tudo,
exercei profundo amor fraternal uns para com os outros, porquanto o amor cobre
uma multidão de pecados” (I Pedro. 4.8 – KJA).
4. O MAL ACABOU
REDUNDANDO EM BEM
O trecho de Gênesis.
50.20 encerra uma declaração clássica sobre as operações da vontade de Deus,
uma espécie de Romanos 8.28 do Antigo Testamento.
Aquilo que os irmãos
de José planejaram como uma maldade, Deus transformou em bem. As vidas de um
certo número de pessoas foram assim preservadas, em tempos dificílimos, porque
os eventos, ainda que pareçam improváveis, cooperam juntamente, tendo em vista
algum resultado positivo.
5. PROVISÕES PARA OS
PATRIARCAS DE ISRAEL
José cuidou de seus
irmãos e de seus filhos (Gên. 50.21). A graça e a provisão de Deus são
suficientemente amplas para todos. O Banco Celeste cuida de todas as nossas
necessidades, apesar de nossas falhas e defeitos.
APRENDENDO COM JOSÉ
1.
A DISCIPLINA DO SOFRIMENTO (39.19-23)
José
não só era apenas capaz de controlar seus apetites, mas também de controlar sua
língua, pois ele não argumentou com os oficiais nem expôs a mentira que a
esposa de Potifar espalhara a respeito dele. O controle da língua é um sinal de
maturidade espiritual (Tg 3).
2.
JOSÉ FOI UM MORDAMO FIEL (Gn 39.7-13)
Como
José era fiel nas pequenas coisas, Deus elevou-o a coisas maiores. Veja
Provérbios 23.29 e 12.24.
3.
A DISCIPLINA DO AUTOCONTROLE (Gn 39.7-18)
A
mãe de José era uma mulher bonita, e, sem dúvida, ele herdou os traços dela (Gn
29.17). As egípcias eram conhecidas pela infidelidade, mas José não cedeu. Deus
testava José, pois se José não pudesse se controlar como servo não poderia
controlar os outros quando fosse governante.
Ele
poderia argumentar: "Ninguém saberá!", ou: "Todos fazem
isso!". Contudo, em vez disso, ele vivia para agradar a Deus, e isso foi
fundamental para não dar espaço à carne (Rm 13.14).
José
perdeu sua túnica, mas conservou seu caráter. Muitas pessoas fracassaram nessa
lição, e Deus teve de encostá-las, pondo-as na prateleira (1 Co 9.24-27; Pv
16.32; 25.28).
4.
JOSÉ FOI HUMILDE DIANTE DE DEUS
Observe
a humildade de José quando interpreta os dois sonhos (Gn 40. 8). Ele dá toda a
glória ao Senhor: "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus,
para que ele, em tempo oportuno, vos exalte" (1 Pd 5.6).
Em meio às provações
o SENHOR estava com José (Gn 39.2,9, 21). “Pois, o SENHOR ama quem pratica a
justiça, e não abandona os seus fiéis...” (Sl 37.28 – KJA).
Que possamos seguir
os exemplos de fidelidade de José em meio às crises da vida, tendo sempre a
certeza que Deus está no controle da história de cada servo fiel.