Lição 7 - Nossa Esperança na Vinda do Senhor


TEXTO DO DIA
“Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios.” (1 Ts 5.6)
SÍNTESE
Deus é responsável pela criação e consumação de todas as coisas em Cristo Jesus.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA – Hb 5.14: A necessidade de crescer na fé
TERÇA – 1 Co 6.14: As consequências da ressurreição
QUARTA – Mt 24.42: A exortação para a vigilância
QUINTA – Jo 14.3: Nosso destino: morar com o Pai
SEXTA – 1 Ts 5.18: O consolo do cristão
SÁBADO – 1 Ts 5.3: O caráter surpreendente da chegada do Reino

OBJETIVOS
1. REFLETIR a respeito da necessidade do debate escatológico na igreja hoje;
2. APRESENTAR três verdades a respeito da vinda do Senhor em 1 Tessalonicenses;
3. DEMONSTRAR a relevância da discussão escatológica entre o público jovem.
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Lição 5 - Vivendo Uma Vida Santa


TEXTO DO DIA
“Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas, sim, a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.” (1 Ts 4.8)

SÍNTESE
Deus nos convoca para uma compreensão de santidade que transcende os cerimoniais religiosos e os rituais de purificação humanos.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA – Cl 3.17: Vivendo para a glória de Deus
TERÇA – 1 Co 6.19: Reconhecer o corpo como templo de Deus
QUARTA – Jo 8.32: A verdade que liberta
QUINTA – Lv 25.17: Ninguém oprima o seu próximo
SEXTA – 1 Co 6.11: O Espírito nos santifica
SÁBADO – Mt 5.24:A relação entre oferta, santidade, adoração e comunhão

OBJETIVOS
1. CARACTERIZAR o tipo de comportamento que agrada a Deus;
2. REFLETIR a respeito do imperativo bíblico acerca da pureza sexual;
3. COMPREENDER que a santidade deve abranger todas as áreas de nossa vida.

INTERAÇÃO
Esta é uma das lições mais desafiadoras deste trimestre, pois estaremos falando a respeito de santidade e sexualidade; dois temas sempre atuais, presentes constantemente nas discussões entre os jovens, mas também cercado de mitos e tabus. Caro professor(a), é em momentos como este que sua experiência e sensibilidade devem fazer a diferença, você conhece o perfil de sua turma, sabe as questões mais pertinentes a serem abordadas, você é capaz de reconhecer as lacunas que o comentário da lição não conseguiu contemplar.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Para a dinâmica de hoje você vai precisar de uma folha de sulfite de cor branca e outra de uma cor mais escura (preta, cinza ou marrom). Inicie a aula fazendo a seguinte indagação: “Como nos manter puro, íntegro, vivendo em meio a uma sociedade idólatra, pagã e maligna?” Ouça os alunos com atenção. Em seguida, pegue uma folha de papel sulfite branca. Mostre a folha e diga que o crente precisa viver neste mundo corrupto de forma íntegra, santa, e para isso ele não pode abrir mão dos princípios da Palavra de Deus. O crente precisa ser como uma folha em branco, sem mancha, mácula ou ruga. Depois, passe cola na folha toda em seguida cole a outra folha (cor preta). Diga que quando acabamos por nos aculturar e viver segundo a filosofia deste mundo ficamos unidos a ele. Como Igreja do Senhor, temos que ir contra a maneira de pensar deste mundo. Leia Romanos 12.2. Depois peça que um aluno, sem rasgar a folha branca, tente separá-las. Mostre que é impossível separar as folhas sem rasgá-las. Assim, é impossível o crente viver segundo a filosofia deste mundo e não se contaminar, nem se ferir ou ferir o seu próximo (Adaptado de BUENO, Telma. Boas Ideias para Professores de Educação Cristã. 80 atividades do maternal a adultos. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015. pp. 127,128).
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Lição 10 – Dádiva, Privilégios e Responsabilidades na Nova Aliança


 Este artigo é UMA PARTE do subsídio para a lição bíblica da classe de Adultos. Para a continuação teste subsídio Clique Aqui


Introdução
O décimo capítulo da Epístola aos Hebreus enfatiza o sacrifício perfeito de Jesus Cristo, em contraste com os sacrifícios imperfeitos que eram oferecidos sob a antiga aliança. O sacerdócio superior de nosso Senhor pertence a uma ordem superior - na qualidade de Melquisedeque, não de Arão. Opera com base numa aliança superior - a nova aliança - e ministra em um santuário superior no céu. Podemos encontrar neste capítulo, alguns dos nossos privilégios e responsabilidades diante de Deus e para com nossos irmãos em Cristo.

I. PRIVILÉGIOS DA NOVA ALIANÇA

1. Acesso direto à Presença de Deus (Hb 10.19).
No Antigo Pacto (aliança), as pessoas comuns do povo não podiam adentrar no santuário propriamente dito. Só chegavam até ao pátio, que era a parte exterior do tabernáculo. Em Cristo, no entanto, homens e mulheres salvos são “sacerdotes reais” (1Pe 2.9), e têm “ousadia para entrar no Santuário pelo sangue de Jesus”. Este é um privilégio que só os fiéis lavados e remidos pelo sangue de Cristo podem ter. Tais crentes não precisam de medianeiros, guias, orixás ou gurus. Jesus é “o único mediador entre Deus e o homem” (1Tm 2.5).

a) Jesus é o caminho vivo rumo à presencia de Deus.
“Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne (Hb 10.20).
Entrar na presença de Deus através do véu, quer dizer, através da carne de Jesus. Trata-se de um pensamento complicado mas com o seguinte alcance. Diante do lugar santíssimo no tabernáculo estava o véu que excluía e separava da presença de Deus. Para que os homens pudessem entrar na presença de Deus esse véu teria que ter sido rasgado em dois a fim de que essa presença pudesse revelar-se. Agora, a carne de Jesus é o que velava sua divindade.[1]

Assim como o rasgar do véu do tabernáculo abriu o caminho à presença de Deus, também o rasgar da carne de Cristo revelou a grandeza total do amor de Deus. Em Jesus temos, pois, alguém que nos abre o caminho a Deus, mostrando-nos seu amor e oferecendo a Deus um sacrifício perfeito e uma perfeita obediência.

b) Podemos chegar com confiança ao trono da graça.
“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb 4.16).

A epístola aos Hebreus também nos admoesta a chegarmos “com confiança ao trono da graça”, o mesmo trono compartilhado pelo Filho, e a mesma presença majestosa à qual Cristo entrou além do véu. A única maneira de os sacerdotes se aproximarem da “figura” do Tabernáculo deste trono era entrar no interior do véu.

De que maneira chegamos “com confiança” a este trono?
Pela oração e fé, o que sugere que tempo e espaço não são barreiras na esfera celestial. O trono de Deus está onde está o suplicante. Pelo Espírito, o Pai e o Filho estão unidos.

2. Outros privilégios da Nova Aliança.
a) Podemos crescer na fé, vencer as dúvidas e os questionamentos e aprofundar nossa relação com Deus (Hb 10.23).

b) Podemos desfrutar do encorajamento mútuo com outros cristãos (10.24);

c) Podemos adorar juntos (Hb 10.25).

II. RESPONSABILIDADES NA NOVA ALIANÇA (Hb 10.22-25).

1) “ Ir  a Deus com verdadeiro coração”.
Só podemos ter acesso ao Pai e ser aceitos por Ele se tivermos um coração sincero, limpo e puro (Mt 5.8).

2) “Em inteireza de fé”.
O crente, ao buscar a presença de Deus, não pode ter dúvida alguma de sua existência, do seu poder e de sua graça.

3) “Tendo o coração purificado da má consciência”.
Para Deus não valem as aparências. Ele vê o interior do homem. O salmista disse que Deus nos sonda e entende o nosso pensamento (Sl 139.1,2). Se dermos lugar à iniquidade, Ele não nos ouvirá (Sl 65.18).
4) “O corpo lavado com água limpa”.
Certamente, o texto bíblico aqui refere-se à purificação do crente pela Palavra, como se lê em Ef 5.26: “purificando-a com a lavagem da água, pela Palavra”, isto em relação à Igreja.

5) Retendo firmes a confissão da esperança.
Em Hb 3.6 somos exortados a “conservar firme a confiança e a glória da esperança até ao fim”. A confissão da esperança indica a nossa fé nas gloriosas e infalíveis promessas de Deus, “porque fiel é o que prometeu”.

6) Considerando uns aos outros, estimulando-nos “à caridade e às boas obras”. O bom relacionamento entre os crentes é condição importante para o acesso a Deus. A caridade (amor em ação) é a marca do cristão. Boas obras são dever do salvo (Ef 2.10; Tg 4.17; 1Jo 3.17,18).

Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus (Mt 5.16)”.

7) “Não deixando a nossa congregação (Hb 10.25)”.
Aqui não se refere ao sentido físico: deixar a igreja local para ir congregar-se em outro bairro; mas sim, que não devemos deixar de congregar-nos, de nos reunirmos, tendo em vista a necessidade da comunhão coletiva. Somos membros uns dos outros (Rm 12.5). É equivocada e carnal a ideia de que alguém pode ser “crente em casa”, a menos que esteja doente.

Quando o zelo descai e a fé vacila, o desejo de manter comunhão com outros crentes também enfraquece. O estímulo do versículo 24 se torna possível através da congregação. Quando os cristãos se reúnem (congrega), eles se exortam mutuamente ao serviço frutífero e à comunhão ininterrupta. O perigo da apostasia está emboscado[2] na falha dos crentes em se reunirem e Se ajudarem mutuamente (Gr. parakalountes, "encorajamento mútuo").
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Lição 12 – A Vida de Oração


Lição Bíblica de Adolescentes
Trimestre: 3° de 2017
Editora: CPAD
Revista do Professor
Reverberação: Subsídios EBD
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INTRODUÇÃO
Os Evangelhos relatam que Jesus, o Filho de Deus, tinha uma vida de oração. Ele sabia que para cumprir na íntegra a missão que o Pai o designou, precisaria do auxílio do Espírito Santo. Por isso, o Mestre de Nazaré se dedicava em orar ao Pai, a fim de que todas as suas decisões e ações fossem dirigidas por Ele. Na lição desta semana, vamos aprender que Jesus ensinou aos seus discípulos como eles deveriam se dirigirão Pai em oração, pois o mesmo Pai anseia por ouvir os seus filhos e atendê-los em suas necessidades.
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Lição 4 – Conservando uma Vida Frutífera


TEXTO DO DIA
“Porque, agora, vivemos, se estais firmes no Senhor.” (1 Ts 3.8)
SÍNTESE
Muito mais desafiador do que plantar uma Igreja é consolidá-la de tal forma que as pessoas permaneçam na vocação de Deus, mesmo diante de adversidades, perseguições e frustrações.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA – 1 Co 4.9-14: Paulo e sua entrega à obra de Deus
TERÇA – At 14.22: As tribulações não podem nos impedir de entrar no Reino de Deus
QUARTA – Mt 5.10-12: Os filhos do Reino serão perseguidos
QUINTA – Hb 12.14: Santidade como elemento indispensável
SEXTA – Ef 4.15,16: Somente o amor produz um crescimento saudável
SÁBADO – Rm 12.14: Deve-se vencer o ódio com amor

OBJETIVOS
1. IDENTIFICAR as características de uma liderança frutífera;
2. RECONHECER os desafios que a igreja em Tessalônica superou para frutificar;
3. COMPREENDER o que é necessário fazer para frutificar.

INTERAÇÃO
A palavra-chave desta lição é ‘frutificação’. Diante desse vocábulo, enquanto professores (as) devemos fazer a seguinte pergunta: Qual o fruto do trabalho que estou realizando para Deus? Por vivermos em uma sociedade imediatista, muitas vezes nossos corações satisfazem-se apenas com aquilo que se pode perceber com facilidade, de modo muito evidente; entretanto, é necessário termos a maturidade para acreditar que os resultados, especialmente aqueles de repercussão espiritual, estão para além daquilo que os olhos podem ver. Deste modo, acredite, seu ministério é muito importante, não apenas para um grupo de jovens com quem você se reúne semanalmente, mas também para sua igreja local, e ainda para o Reino de Deus como um todo. São extraordinariamente positivas as consequências do serviço de homens e mulher como você que, com dedicação e zelo, empenham-se em fazer as verdades da Bíblia Sagrada compreensíveis e relevantes para nossa geração de jovens.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Uma excelente estratégia que você pode utilizar durante suas aulas é a criação de “Grupos de Verbalização” (GV) e “Grupos de Observação” (GO). A lógica de funcionamento é simples, mas bastante dinâmica e participativa. No início da aula divida os alunos em dois grupos GV e GO, dependendo da quantidade de alunos.

Uma vez separados os participantes, os membros do GV sentam-se em círculo próximos uns dos outros, enquanto os membros do GO devem sentar-se em um círculo maior em volta do GV. Você lança um tema para discussão do GV, que pode ser uma questão levantada na lição ou outra que ele acha conveniente, enquanto o GO analisa as falas dos membros do outro grupo. Após um tempo adequado para debate, os grupos trocam de função podendo aprofundar a questão em debate ou iniciar a abordagem de outra questão. Ao final, ressalte o quanto todos aprenderam uns com os outros.
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Lição 13 – Vida Feliz


Lição Bíblica de Adolescentes
Trimestre: 3° de 2017
Editora: CPAD
Revista do Professor
Reverberação: Subsídios EBD
Outras Lições: Acesse Aqui
INTRODUÇÃO
Muitas pessoas neste mundo declaram que têm uma vida feliz pelo fato de possuírem um bom emprego, uma boa casa ou estudarem numa boa escola ou faculdade e por estarem cercadas de pessoas ao seu redor que as prestigiam.

Na fase da adolescência, isso se mostra mais presente, visto que é uma etapa da vida em que se valoriza muito as coisas que são aparentes. No entanto, caro adolescente, é necessário você pensar com cuidado se não está construindo a sua "casa na areia", pois a vida é cheia de surpresas. Há situações em que não imaginamos que vamos atravessar e, muito menos, qual será a nossa reação diante delas se não soubermos em que consiste a felicidade.
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Lição 11 – O Perdão


Lição Bíblica de Adolescentes
Trimestre: 3° de 2017
Editora: CPAD
Revista do Professor
Reverberação: Subsídios EBD
Outras Lições: Acesse Aqui
INTRODUÇÃO
Temos muito a aprender em nossa caminhada cristã. Uma das lições mais importantes da vida é aprender a perdoar. Em certa ocasião, Jesus ensinou aos seus discípulos qual é a maneira correta de orar. 

O Mestre deixou claro a eles que as suas orações só seriam atendidas com uma condição: perdoando as pessoas que os ofendessem, pois se os discípulos não as perdoassem, o Pai Celestial também não os perdoaria.
    Estude ou/e Baixe esta lição AQUI

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Lição 13 – Haverá uma Segunda Vinda de Jesus?


- REVISTA JUVENIS PROFESSOR 1º TR. DE 2018
- Título do Trimestre: Avivamento para a Juventude
- Classe: de 15 a 17 anos – Juvenis
- Editora: CPAD
- Comentarista: Rafael Luz
- Reverberação: Subsídios EBD
Introdução
Inúmeras religiões reservam em seus "manuais doutrinários" um espaço para falar sobre os últimos eventos da história do mundo, bem como o destino final dos homens. Recentemente, nas redes sociais e demais mídias assistimos a muitas informações a respeito do calendário maia que, para alguns, previa o fim do mundo no ano de 2012. Sem dizer das profecias de Nostradamus. Tudo isso expressa a curiosidade do homem em saber sobre e quando será o fim.   
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Lição 3 - O Fruto de um Trabalho Zeloso


TEXTO DO DIA
“Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos
comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda a nossa própria alma; porquanto nos éreis muito queridos.” (1 Ts 2.8)

SÍNTESE
O caráter de uma comunidade não se constrói de modo repentino; é necessário um forte investimento espiritual – por meio de discipulado eficiente e de testemunho pessoal edificante.

AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA – Gl 1.10: Quando Deus confirma o ministério de uma pessoa
TERÇA – 1 Ts 2.11: A Igreja como espaço de edificação mútua
QUARTA – At 20.24: O nível de doação exigido dos que anunciam o Evangelho
QUINTA – 1 Ts 2.3: A integridade da mensagem
SEXTA – 2 Pe 2.3: A denúncia contra os estelionatários da fé
SÁBADO – 2 Co 7.7: A alegria do ministro fiel

OBJETIVOS
1. IDENTIFICAR o caráter de um ministro de Cristo;
2. DEMONSTRAR a relevância da Palavra de Deus numa
Igreja local;
3. APRESENTAR os objetivos de um ministério íntegro.

INTERAÇÃO
Paulo era um exemplo para aquela comunidade. Uma das questões que se sobressai tanto na primeira como na segunda epístola é o caráter do apóstolo, sua integridade, sinceridade e amabilidade. Sendo merecedor de honra e privilégios entre os tessalonicenses – por ser o orientador espiritual da comunidade, em virtude do grande risco de morte que o apóstolo pessoalmente enfrentou – este não usufruiu de nenhum benefício, antes, trabalhou incessantemente para não ser “pesado” a ninguém naquela localidade.

Nossas ocupações, nosso trabalho, não podem ser utilizados como desculpas para algum tipo de prejuízo à obra de Deus. É necessário que sigamos o inspirador exemplo de Paulo, para que, fazendo o melhor para o Reino de Deus, muitas vidas sejam alcançadas não apenas por nossa pregação, mas também por nosso testemunho enquanto fiéis discípulos de Cristo.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Uma sugestão para ser aplicada nesta lição é o uso de uma metodologia denominada de “aquário” (em inglês fishbowl). A metodologia desenvolve-se da seguinte maneira: As cadeiras da classe são arrumadas em círculo. Ao centro do círculo coloque cinco cadeiras (sendo que sempre uma deve ficar livre). Quatro alunos são convidados a sentarem no centro e iniciarem um debate a partir de uma temática sugerida pelo professor. A qualquer momento do debate, alguém da classe pode sentar-se na cadeira vazia, com isso, necessariamente alguém que estava sentado participando do debate deve retirar-se de modo a sempre existir uma cadeira vazia para quem quiser participar, e não permitir que o debate seja atrapalhado.

Um mesmo participante pode sair e retornar quantas vezes quiser, o papel do professor é não permitir que o debate acabe; assim este deve, sempre que possível, sugerir novos temas, formular perguntas, demonstrar falhas na argumentação de algum participante, etc.

VÍDEO AULA - VEJA


TEXTO BÍBLICO
1 Tessalonicense 2.1-12
1 Porque vós mesmos, irmãos, bem sabeis que a nossa entrada para convosco não foi vã;
2 mas, havendo primeiro padecido e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo-nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com grande combate.
3 Porque a nossa exortação não foi com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência;
4 mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração.
5 Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza; Deus é testemunha;
6 E não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros, ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados;
7 antes, fomos brandos entre vós, como a ama que cria seus filhos.
8 Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda a nossa própria alma; porquanto nos éreis muito queridos.
9 Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus.
10 Vós e Deus sois testemunhas de quão santa, justa e irrepreensivelmente nos houvemos para convosco, os que crestes.
11 Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos,
12 para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória.


INTRODUÇÃO
No capítulo dois de 1 Tessalonicenses, Paulo apresenta-nos o paradigma do verdadeiro plantador de Igrejas. Quais devem ser as motivações daqueles que se envolvem no ministério de evangelização e discipulado de novos cristãos? Por vivermos em dias tão difíceis, somos facilmente induzidos a imaginar que apenas nós enfrentamos os desafios de conviver com falsos obreiros, com indivíduos cujo objetivo é o estabelecimento de uma carreira profissional, e não a manifestação da graça do Pai nesta geração. Todavia, neste momento de sua Carta aos tessalonicenses, ao fazer questão de destacar alguns aspectos de sua prática ministerial naquela comunidade, o apóstolo acaba denunciando uma série de indivíduos, que já na Igreja Primitiva, tinham a intenção de instituir feudos particulares ao invés de militarem pelo Reino de Deus. Assim como os tessalonicenses, aprendamos com Paulo.

I- O MINISTRO COMO AQUELE QUE SERVE

1. Aquele que cuida dos outros.
O vocacionado por Cristo possui um coração misericordioso, capaz de compreender a realidade por meio da ótica da graça e do cuidado. Enquanto a sociedade atual apregoa o individualismo como forma padrão de relacionamento, o servo de Cristo envolvido na evangelização, discipulado e pastoreio experimenta a força do amor que se doa para outro; e isto não é à toa, Jesus encarnou este tipo de modelo relacional (Jo 10.26-30). Em Tessalônica, Paulo afirma cuidar daqueles irmãos tanto como uma ama (1 Ts 2.7) – que mesmo sem nenhum vínculo biológico com as crianças de quem cuida, é responsável pela nutrição mais básica como pelos carinhos –, como um pai (1 Ts 2.11) – cuja responsabilidade fundamental é a formação do caráter dos filhos que lhe são dependentes. O apóstolo não procurava benefícios próprios, mas o desenvolvimento daqueles irmãos.

2. Aquele que serve mesmo com o perigo de perder a vida.
Desde o início, o ministério de Paulo entre os tessalonicenses envolveu um nível de comprometimento tal que, em várias ocasiões (1 Ts 2.2,15), o apóstolo testemunha que correu risco de vida. A radicalidade deste tipo de vocação pode ser comparada à chamada de nossos irmãos missionários que atuam em países hostis ao Evangelho hoje (Coreia do Norte, Irã, Vietnã, etc.). Eles não têm suas vidas por preciosas (At 20.24), mas são capazes de enfrentar vários tipos e níveis de riscos para levar a Palavra àqueles que ainda não ouviram as Boas Novas de paz (2 Co 11.23-26). O senso de serviço entre esses obreiros é altíssimo; para eles a vida não faz sentido se não é apresentada como oferta diária diante do altar do Cordeiro de Deus. Este nível de comprometimento com o Reino de Deus está numa condição diametralmente oposta ao tipo de vida nababesca e luxuosa que alguns optam e impõem sobre suas comunidades.

3. Aquele que trabalha para não ser pesado a ninguém.
Esta talvez é uma das características sociais mais marcantes do ministério de Paulo. Ele optou por um estilo de vida despojado, a tal ponto que, na maioria do tempo, não necessitava de uma comunidade ou instituição para garantir-lhe o sustento financeiro; ele mesmo produzia os recursos para sua manutenção (1 Ts 2. 6, 9). Deste modo, seus pedidos financeiros poderiam voltar-se para o sustento das novas comunidades fundadas (2 Co 8.1-5; 9.12). Esta opção de vida certamente exige muito mais daquele que realiza ações para o Reino, entretanto o autoriza a exigir de todos à sua volta uma postura similar (2 Ts 3.12).

Pense!
O privilégio de ser ministro do Reino não está associado a prêmios ou reconhecimentos humanos que se podem receber de homens ou instituições. A maior honraria que cabe ao cristão é ser achado digno de continuar a obra iniciada por Jesus há dois mil anos.

Ponto Importante
O Brasil tem sido muito abençoado em função de jovens que, seguindo uma visão de Deus, doaram-se completamente em favor do anúncio do Evangelho. Que essa chama evangelística volte a acender no coração desta geração para que os não alcançados possam ouvir de Cristo.

II- O COMPROMISSO COM A PALAVRA

1. A pregação como exposição da verdade.
O ministério de Paulo entre os tessalonicenses foi bem-sucedido porque o foco dele era o anúncio da Palavra; entretanto, tal tarefa não estava fundamentada em sabedoria humana (1 Ts 1.5), e sim no poder que é próprio da vontade de Deus (1 Ts 2.3,5). Os tessalonicenses não foram envolvidos em estratégias de retórica ou oratória, mas pelo poder do Evangelho. Infelizmente na atualidade, em muitas igrejas, perdeu-se a esperança no poder da Palavra, em virtude disso em muitas celebrações voltadas para jovens a liturgia é preenchida com elementos dos mais diversos (shows de humor, MMA amador, muita música dançante). Que tipo de Igreja teremos daqui a alguns anos se os cristãos que a compõem não valorizam a Bíblia, nem sequer a conhecem?
 
2. A necessidade de honrar a Deus e a sua Palavra.
A quem preocupamo-nos em agradar quando pregamos o Evangelho? Paulo deixou bem claro àquela jovem igreja que seu compromisso estava em agradar ao Pai, e não a eles (1 Ts 2.4). O apóstolo não temia o que poderia acontecer quanto à reação dos tessalonicenses, pois ele sabia que a aprovação de seu ministério não vinha das pessoas, mas do Deus que confirmara seu ministério (Gl 1.10). Àquele que foi vocacionado por Deus cabe o discernimento e a maturidade para permanecer firme em sua missão, mesmo quando todos e tudo levantam-se como oposição. Nestes dias trabalhosos o Evangelho não é bem recebido por uma geração incrédula e rebelde (Fp 2.15). Contudo, devemos ter a convicção de que não é a eles que buscamos agradar, mas ao SENHOR!

3. O discernimento e a confiança dos tessalonicenses.
No caso da comunidade dos tessalonicenses, apesar do pouco tempo de fé que estes possuíam, a Palavra fluiu entre eles com naturalidade. Um dos motivos de tal desenvolvimento do Evangelho nesta igreja foi o fato de os cristãos ali terem recebido as palavras de Paulo como Palavra de Deus (2 Ts 2.13). Numa sociedade cheia de vozes e mecanismos de comunicação o discernimento é um dos dons mais importantes.

Precisamos de maturidade para sermos capazes de rejeitar as falácias (2 Tm 4.4) e acolher a voz do Senhor (1 Co 2.14,15). Como o caso da Igreja em Tessalônica nos demonstra, discernir a vontade de Deus tem relação direta com nossa intimidade com Deus, e não com o tempo que possuímos de fé.

Pense!
As estratégias para anúncio do Evangelho podem ser diversas, mas é necessário ter a consciência de que o conteúdo sempre tem que ser mais relevante do que a forma. A falência da Igreja é decretada quando as pessoas a procuram não com sede da Palavra, mas com fome de entretenimento.

Ponto Importante
A aprovação coletiva nem sempre esteve do lado dos profetas e ministros de Deus, todavia, eles permaneceram firmes e inabaláveis. Cresçamos continuamente em intimidade com o Pai, para que em momentos de adversidade tenhamos a serenidade de que nossa chamada é de Deus.

III- OS OBJETIVOS DE UM MINISTÉRIO ÍNTEGRO

1. Colaborar para o desenvolvimento de uma comunidade espiritualmente sadia.

O zeloso trabalho de Paulo tinha um objetivo claro: colaborar no crescimento espiritual dos tessalonicenses de tal forma que estes chegassem ao nível de intimidade desejado por Deus (1 Ts 2.12). O apóstolo, que naquele momento histórico estava em forte atividade missionária, não tinha qualquer intenção de beneficiar-se, de alguma forma, através da vida daqueles irmãos; antes, a finalidade de seus cuidados pastorais era exclusivamente o bem-estar deles.  Hoje, cada vez mais, na igreja, precisamos de pessoas comprometidas com o crescimento e amadurecimento de outros.

2. A edificação mútua.
Um dos resultados mais destacáveis decorrentes do estabelecimento de um ministério sadio é a edificação mútua. É necessário reconhecer, apesar deste não ser o objetivo prioritário da presença de Paulo entre os tessalonicenses, que o apóstolo foi ricamente abençoado por meio da convivência com aquela igreja (1 Ts 2.19,20). É assim que o Reino de Deus manifesta-se por meio de uma liderança abençoadora, todos são enriquecidos pelo poder de Deus, tanto os que ministram como os que são ministrados (2 Co 7.7; Fm 7). Nunca devemos compreender a bênção de Deus de forma egoísta, na verdade, sempre que o Senhor abençoa-nos abundantemente, o seu objetivo é que sejamos capazes de compartilhar com os outros o muito que Ele nos tem dado (2 Co 9.8).

3. Denunciar as ações do Maligno.
É inevitável: a luz sempre desarticula as trevas (Jo 12.46). Por mais que o foco daquele que faz a obra de Deus com sinceridade não seja esse, mais cedo ou mais tarde, as obras do Maligno acabam sendo reveladas através do estabelecimento dos princípios do Reino de Deus (At 26.18). Foi exatamente isto que ocorreu em Tessalônica (1 Ts 2.14-16); o anúncio do Evangelho foi seguido por uma onda de perseguição promovida por aqueles que, cheios de maldade, não desejavam o desenvolvimento da obra de Deus naquela cidade. A integridade do ministério de Paulo destacava-se, positivamente, em meio a um contexto de falsos pregadores e profetas de aluguel.

SUBSÍDIO
Jesus
O nome Jesus quer dizer ‘Deus salva’. Conforme Paulo anuncia aos tessalonicenses: ‘Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo’ (1 Ts 5.9). Em uma passagem anterior da epístola, ele refere-se a Jesus como aquEle ‘que nos livra da ira futura’ (1.10). Poucas vezes (há cerca
de dez ocorrências nessa epístola), Paulo refere-se a Jesus sem usar também o título ‘Cristo’ ou ‘Senhor’. Na maioria dessas passagens, o assunto é a morte de Jesus (1 Ts 1.10; 4.14), um
lembrete da humanidade dEle e da forma custosa com que Ele efetuou a salvação (Rm 3.25,26).
 
CONCLUSÃO
O bem-estar da jovem Igreja em Tessalônica não era fruto do acaso, como vimos durante esta lição; o padrão paulino de implantar novas igrejas e de discipular novos cristãos fez com que aquele grupo de irmãos, mesmo tendo convivido pouco tempo com o apóstolo, tivesse um nível de espiritualidade diferenciado. Nós, como igreja, na atualidade precisamos cada vez mais disso: amor, integridade e responsabilidade.

HORA DA REVISÃO
1. Tomando como base a Primeira Epístola aos Tessalonicenses, cite três características de um ministério íntegro.
Dedicação, diligência e doação.
2. Que riscos a Igreja corre ao retirar a centralidade da Palavra de suas reuniões de celebração?
Perde-se a centralidade de Cristo na adoração, e a liturgia torna-se puro entretenimento.
3. Quais os efeitos em uma comunidade local de uma vocação ministerial cumprida segundo a vontade de Deus?
Desenvolvimento espiritual, crescimento mútuo e denúncia das obras do mal.
4. Por que não devemos compreender a bênção de Deus em nossas vidas de modo egoísta?
Sempre que o Senhor abençoa-nos abundantemente, o seu objetivo é que sejamos capazes de compartilhar com os outros o muito que ele nos tem dado (2 Co 9.8).
5. De que modo as obras do Maligno são denunciadas quando assumimos uma postura de espiritualidade madura?
Por meio dos princípios do Reino de Deus que se estabelecem e manifestam as obras de Cristo.
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Lições Bíblicas 2° Trimestre de 2018, Jovens Professor – CPAD
TÍTULO: A IGREJA DO ARREBATAMENTO
Subtítulo: O padrão dos Tessalonicenses para Estes últimos Dias
Comentarista: Tiago Brasil
Classe: Jovens
Revista: do Professor

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