Organização e Administração da Escola Dominical

Organização é ordem. É método no trabalho, no viver, no agir e em tudo mais. A organização permeia toda a criação de Deus, bem como todas as suas coisas. A desorganização e a desordem destroem a vida de qualquer pessoa, igreja ou organização secular. Por seu turno, o crescimento sem ordem é aparente e infrutífero. Sim, porque toda energia sem controle é prejudicial e perigosa. Pode haver muito esforço e nenhum crescimento real, porque a desorganização aniquila os resultados positivos surgidos.

Uma vez que a ordem permeia o universo de Deus, temos base para crer que o céu é lugar de perfeita ordem. Leis precisas e infalíveis regulam e controlam toda a Natureza, desde o minúsculo átomo até os maiores corpos celestes.

I. Organização na Bíblia

A. Na Igreja.
Todos os símbolos bíblicos da Igreja falam de organização, ordem, método. Ela é comparada a:
1. Um templo (1 Co 3.16; Ef 2.21).
2. Um corpo (1 Co 12.27; Cl 1.24).
3. Uma lavoura (1 Co 3.9).
4. Um edifício (1 Tm 3.15; Hb 3.6; 1 Pe 2.5).
5. Um rebanho (Lc 12.32; 1 Pe 5.2).
6. Um jardim (Ct 4.16).
7. Uma noiva (2 Co 11.2; Ap 22.17).
8. Um castiçal ou candeeiro (Ap 1.20).
Tanto estes, como os demais símbolos da Igreja falam de organização, ordem, método.

B. Em Israel
1. A perfeita ordem das tribos no acampamento, Nrn 2.
2. Os detalhes da demarcação de limites das tribos (Js caps. 14-20).
3. O serviço sagrado no templo (1 Cr 15; 16; 23 a 27).

A ordem não impedia a manifestação da glória divina no Santo dos Santos; ao contrário, se as prescrições divinas fossem negligenciadas, o castigo era certo. Lemos em Levítico 1.6,8,12, dos sacrifícios “em ordem” no altar.

C. Quanto ao Senhor Jesus Cristo (Me cap. 6).

Trata-se do milagre da multiplicação dos pães, quando milhares foram alimentados no deserto. Antes de Jesus realizar o milagre, ordenou aos discípulos que fizessem a multidão sentar em grupos de 100 e 50 pessoas. Quando o povo estava em ordem, Jesus então realizou o estupendo milagre, sendo todo o povo alimentado e restando ainda muito alimento. Atualmente, em muitas igrejas o Senhor deixa de operar milagres e alimentar espiritualmente a multidão, devido a irreverência e confusão que derivam da desorganização na reunião. Não é só a desorganização material, mas também a espiritual, transformando o culto num “sacrifício de tolos” (Ec 5.1). Compete aos discípulos cuidar da organização necessária; ver também Lucas 9.14,15.

II. A organização geral da Escola Dominical
Tem forma tríplice. Ela é pessoal, material e funcional.

A. A organização pessoal
1. Dirigentes da Escola Dominical. É a diretoria da Escola, da qual logo falaremos.
2. Professores da Escola Dominical. É o corpo docente da Escola. Têm sobre si a maior responsabilidade, pois lidam diretamente com o aluno e com o ensino.
3. Alunos da Escola Dominical. É o corpo discente da Escola. É a “matéria prima” da mesma. A escola existe para atender as necessidades dos alunos.

B. A organização material

1. O prédio.
A Escola Dominical deve funcionar em instalações apropriadas à escola, tendo salas de aula independentes. Uma das leis do crescimento da Escola Dominical afirma: “A Escola Dominical crescerá enquanto houver espaço para as classes.”

2. O mobiliário.
Deve ser apropriado aos fins, e, de conformidade com a idade dos alunos.

3. O material didático.
Comumente chamado literatura. Abrange as diferentes revistas de aluno e professor, bem como o respectivo material de apoio, obedecendo a um currículo bíblico, de acordo com o agrupamento de idade escolar dos alunos.
Todo o material didático deve ser utilizado de acordo com os métodos de ensino compatíveis a cada agrupamento de idade dos alunos.

C. A organização funcional.
Trata do funcionamento da Escola Dominical, visando a consecução de seus objetivos. Grande responsabilidade têm aqui o pastor da igreja e a diretoria da Escola.

A organização funcional cuida da:
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Lição 8 - Ouvindo os Pais ou os Amigos


Lição Bíblica de Adolescentes
Trimestre: 2° de 2018
Editora: CPAD
Revista do Professor
Reverberação: Subsídios EBD
Outras Lições: Acesse Aqui
TEXTO BÍBLICO
Provérbios 17.6; Salmos 119.63
Destaque
"EU sou amigo de todos os que te temem, de todos os que obedecem às tuas leis" (SI 119.63).
LEITURA DEVOCIONAL
SEG.................................................................Nm 6.22-27
TER.................................................................ÊX 20.12
QUA...............................................................1Sm 17.48-58
QUI.................................................................1Sm 18.1-6
SEX................................................................Jó 42.1-9
SÁB...............................................................Sl 56.1-13
DOM..............................................................Pv 27.9-10
Objetivos
- Demonstrar a amizade como presente de Deus;
- Refletir sobre a influência das amizades;
- Conscientizar a respeito da amizade com os nossos pais.

MATERIAL DIDÁTICO
Quadro branco, caneta para quadro e cartões com diversas situações que serão utilizadas na dinâmica.

QUEBRANDO A ROTINA
Leve para a turma cartões com algumas situações comuns da adolescência. Peça à ciasse que escolha uma situação de cada vez para desenvolver a dinâmica. No quadro, escreva o título "Conselhos" e divida o quadro em duas colunas. Em uma coluno escreva "Pais"; na outra, “Amigos”. Cada aluno deve escrever um conselho que os pais e os amigos dariam para cada situação. Ho finai, observe se os conselhos foram os mesmas e discuta o porquê dos conselhos e quais eles acham  melhor.
ESTUDANDO A BÍBLIA
Nessa fase da vida o adolescente relativiza o valor da família em busca de independência, sendo comum o afastamento dos pais e irmãos; e se identificando mais com colegas ou outras pessoas e objetos de admiração. Isto é um grande risco para a saúde espiritual do adolescente e deve ser encarado com muita seriedade.

Caro professor, nossos filhos passam por esse momento e nem sempre conseguimos nos colocar do outro lado da situação. A melhor mane ira de protegê-los é tornando-se amigo dos seus filhos, dedicando seu tempo e amor a eles. A vida moderna tem roubado nosso tempo com nossos filhos e isso é um dos grandes fatores que estão transformando negativamente essa geração. Que o Senhor nos dê sabedoria para administrar o tempo, pois, afinal, existe tempo para todas as coisas, mas infelizmente, e muitas vezes, não o usamos como convém.
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Lição 8 - A Vida Cristã e a Estima pela Liderança


Observação. Este é um subsídio para ajudar os professores na ministração da lição 8Classe de Jovens | 2° Trimestre de 2018.
É pensando sobre o papel do reconhecimento da igreja local — tanto em seu aspecto de honra aos que trabalharam para a expansão do Reino, como com relação à autoridade da coletividade em reconhecer os chamados e as vocações individuais — que discutiremos neste subsídio.

1. Sobre a Necessidade de Anunciar constantemente a Verdade
Vivemos em tempos de muitas mentiras, erros, falsificações. A crise que nos rodeia é tão grande que muitos insistem hoje que os critérios de verdade, justiça e bondade foram todos relativizados; e, se assim for, deve valer tudo em nossa sociedade. Na verdade, esses dois aspectos da contemporaneidade estão intimamente relacionados, ou seja, a causa de todo relativismo é a profusão de mentiras que se propagam com uma enorme velocidade em nosso contexto histórico.

Uma mentira não precisa ser contada mais de mil vezes para tornar-se uma verdade; as milhares de mentiras coexistentes já emudeceram as parcas verdades que ainda sobrevivem.

Dessa forma, como restabelecer a verdade a seu lugar? Dando-lhe lugar de fala, redirecionando nossas estratégias de combate ao erro. Ao invés de insistirmos em apontar para as falácias, de tal modo que, num mundo midiático, estas ganhem os holofotes continuamente, devemos estar concentrados em clarificar e proclamar a verdade.

Um exemplo muito claro da necessidade deste novo modo de enfrentamento da mentira é o desafio que qualquer liderança enfrenta hoje no contexto religioso. Os vários escândalos de natureza sexual, as inúmeras denúncias de envolvimento com corrupção pública, o uso imoral do dinheiro de muitas comunidades para a compra de roupas de grife a jatinhos; tudo isso, no julgamento da imensa maioria da população, põe todas as lideranças religiosas na mesma vala comum.

Se reduzirmos essa análise ao mundo evangélico brasileiro, tudo fica muito pior. A credibilidade de pastores e líderes é baixíssima no senso comum da maioria das pessoas. Mas isso tudo porque, numa avaliação generalizante, todos são considerados iguais em suas posturas e intenções.

É claro que esse tipo de ponderação sobre o enorme universo de homens e mulheres que se dedicam ao Reino de Deus é injusto. O que acontece, como já anteriormente apontamos, é que o mal e o erro têm maior visibilidade que o bem e aquilo que é correto. Uma minoria de indivíduos comete erros reprováveis, e suas atitudes vêm a público; contudo, todo um universo de pessoas é pejorativamente mal avaliado.

O escândalo dos mal-intencionados faz com que a imensa maioria dos que exercem serviços de liderança em nossa comunidade sejam malvistos, quando, na verdade, existe um exército de servos que, de maneira desprendida, doam suas vidas, tempo e até mesmo finanças para o desenvolvimento do Reino aqui na terra.

Clique e acesse
Sobre a necessidade de ponderação e mediação sobre o trabalho dos que lideram, Boor afirma-nos:
Nessa multidão viva e ativa existem pessoas “que labutam em vosso meio”. Porque a longo prazo nenhuma comunhão de pessoas pode subsistir somente com os respectivos serviços voluntários. Carece das ordens e igualmente dos membros que assumem certos serviços de forma duradoura. Nessa questão a igreja precisa levar em conta o permanente perigo de que essas ordens se enrijeçam como fins em si mesmos e de que esses membros da igreja se tornem “papas” (com ou sem talar e tiara!) que transformam o serviço em dominação. Esse perigo precisa ser constantemente superado com reiterados avivamentos e reformas. Mas não é possível existir sem serviços organizados e permanentes. (BOOR, 2007, p. 47)
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Subsídio para a Lição: 8 – Ética Cristã e Sexualidade

Este artigo é UMA PARTE do subsídio para a lição bíblica da classe de Adultos. Para a continuação este subsídio Clique Aqui
Introdução
O sexo é um dos relacionamentos interpessoais no qual os indivíduos se engajam. É uma das forças mais poderosas do mundo, porém uma das mais pervertidas. Talvez uma das razões para sua perversão seja seu poder. Se o poder tende a corromper, neste caso um grande poder tende a corromper grandemente. Do outro lado, boa parte do abuso do sexo talvez resulte de um mal-entendimento acerca dele. Qual é o ponto de vista cristão, acerca do sexo? O que as Escrituras realmente ensinam acerca da atividade sexual?
I – CONCEITOS RELATIVOS À SEXUALIDADE

PALAVRA
INFORMAÇÕES






Sexo
A biologia define “sexo” como um conjunto de características orgânicas que diferenciam o macho da fêmea.
A palavra “sexo” pode ser usada como referência aos órgãos sexuais ou à prática de atividades sexuais.
O relacionamento sexual foi uma dádiva divina concedida ao primeiro casal e também às gerações futuras (Gn 2.24).
SEXO SOMENTE NO CASAMENTO - a legitimidade cristã para a satisfação dos apetites sexuais entre um homem e uma mulher restringe-se ao casamento monogâmico (1 Co 7.9). Toda prática sexual realizada fora disso constitui-se em sexo ilícito.


Sexualidade
O termo “sexualidade” representa o conjunto de comportamentos, ações e práticas dos seres humanos que estão relacionados com a busca da satisfação do apetite sexual, seja pela necessidade do prazer, seja da procriação da espécie.



Fornicação
A palavra "fornicação" é frequentemente usada na Escritura para relações sexuais ilícitas fora do casamento, embora o modo geral de entender é que ela subentende que pelo menos um membro do relacionamento não era casado.

A fornicação está relacionada ao contato sexual entre pessoas solteiras. Para prevenir esse pecado, o apóstolo Paulo orienta os cristãos a se casarem (1 Co 7.2, ACF).




Práticas sexuais ilícitas
Escrituras proíbem o uso do corpo para práticas sexuais ilícitas (1 Co 6.16).
São condenadas, dentre outras:
1) as relações incestuosas (Lv 18.6- 18),
2) o coito com animal (Lv 18.23),
3) o adultério (Êx 20.14) e a
4) homossexualidade (Lv 18.22; 1Co 6.9,10; Rm 1.26,27).
O corpo não pode servir à promiscuidade (1 Co 6.13). Assim, o nosso corpo deve servir para glorificar, e não para afrontar a Deus (1 Co 6.20).

II - A BASE BÍBLICA PARA O SEXO
Basicamente, a Bíblia diz três coisas acerca do sexo:
(1) o sexo é bom,
(2) o sexo é poderoso, e, portanto,
(3) o sexo precisa ser controlado. Na realidade, as primeiríssimas referências ao sexo dão a entender todos estes fatores.

O sexo é intrinsecamente bom; não é mau. As Escrituras declaram que "Criou Deus, pois, o homem à sua imagem... homem e mulher (isso é sexo!) os criou" (Gn 1.27). E depois de acabar: "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom" (V. 31). O sexo é bom. Deus o fez, e dalguma maneira reflete a Sua bondade. Talvez seja por causa do poder criador do sexo que se assemelha a um aspecto do Ser de Deus. Ou talvez esteja na força dele de realizar o vínculo mais forte de unidade e unicidade. Seja qual for a maneira pela qual devamos entender que o sexo é bom como Deus, fica claro que, fundamentalmente, o sexo é bom porque Deus o fez e o declarou bom.
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Lição 8 - A Ameaça do Terrorismo


- Lições Bíblicas Juvenis – 2° Trimestre de 2018
-Tema do Trimestre: Questões Difíceis do nosso Tempo
- Classe: de 15 a 17 anos – Juvenis
- Editora: CPAD
- Comentarista: Adriano Lima
LEITURA DIÁRIA
SEG. 24.12 - A multiplicação da iniquidade e o esfriamento do amor
TER. Lc 21.10 - Conflitos entre nações
QUT. Mt 24.6 -   Guerras e rumores de guerras
QUI. Gn 16.5-16 – Os irmãos em conflitos
SEX. Lc 6.27 – Como deve ser nossa atitude com nossos inimigos
SÁB. Jo 14.27 – O nosso coração descansa na paz de Cristo

OBJETIVOS
- Saber quando começaram os ataques terroristas;
- Mostrar porque o terror tem se espalhado

REFLEXÃO
"E, quando ouvirdes de guerras e sedições, não vos assusteis. Porque é necessário que isso aconteça primeiro, mas o fim não será logo" (Lc 21.9).

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 24.12,13
12 E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.
13 Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.

Gênesis 6.5-7,11,12
5 E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.
6 Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração.
7 E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito.
11 A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência.
12 E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.

SINTETIZANDO
Na lição de hoje, estudaremos um assunto bem atual: a ameaça do terrorismo. Estamos vivendo dias difíceis, em que a paz e a sobrevivência da humanidade têm estado em perigo. Embora saibamos que o homem já dispõe de meios tecnológicos para destruir a humanidade, não podemos esquecer de que o nosso Deus tem o controle sobre todas as coisas e tudo está sujeito a sua soberana vontade.

INTRODUÇÃO
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Cerimônia da abertura da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém


ISRAEL - A cerimônia da abertura da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, realizada nesta segunda-feira (14/Maio de 2018) atraiu a atenção do mundo todo. O evento foi transmitido ao vivo para milhões de pessoas por canais de TV de vários países e pela internet, incluindo o perfil oficial da Casa Branca nas redes sociais.
Mais de 22 anos depois que o Congresso dos EUA aprovou a Lei das Embaixadas de Jerusalém que determinava que a embaixada dos EUA fosse transferida para Jerusalém, este momento histórico finalmente aconteceu nesta segunda-feira (14).

A cada seis meses, por mais de 20 anos, os presidentes que haviam prometido mudar a embaixada durante a campanha assinaram garantias de segurança para evitar a mudança. Para ser justo, sempre há preocupações reais de segurança no Oriente Médio.

Mas o presidente Trump não deixou o medo ficar em seu caminho. Ele tomou a decisão, reconheceu Jerusalém como a capital de Israel em dezembro e a partir desta segunda-feira, 14 de maio, a embaixada dos EUA permanecerá oficialmente em Jerusalém.

Entre os muitos discursos e agradecimentos a políticos e personalidades, chamou a atenção o tom religioso usado. Parece ser algo natural, dada a proeminência da cidade de Jerusalém, mencionada mais de mil vezes na Bíblia, seja pelo seu nome ou um de seus equivalentes, como “Sião”.

Estiveram presentes dois pastores evangélicos e um rabino, que fizeram orações de dedicação e pediram a bênção de Deus. O primeiro a falar foi Robert Jeffress, da Primeira Igreja Batista de Dallas e um conhecido apoiador do presidente Donald Trump desde a campanha de 2016.
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Anticonceptivos


No planejamento familiar, pode ser usado qualquer método para evitar filhos?
Na opinião de algumas pessoas, é moralmente errado o uso de dispositivos artificiais que atuem como elemento preventivo da procriação, pois para eles o controle de natalidade fere os princípios bíblicos de propagação de Gênesis 1.28. Chega-se mesmo a usar o texto de Gênesis 38.9 para poder condenar o controle de natalidade. Mas sabe-se que na Bíblia Sagrada não há qualquer espécie de condenação ao uso dos contraceptivos, desde que o uso dos mesmos tenha motivações apropriadas.

É importante compreendermos três coisas inicialmente:
1) o mandamento de Gênesis 1.28 é geral; a procriação não é o único propósito do sexo;
2) e ao colocarem uma nova vida no mundo, o casal já está cumprindo o mandamento divino.
3) Além disso, devemos compreender que evitar a fecundidade não caracteriza uma ação de eliminação de uma vida.
VEJA TAMBÉM:


A CONTRACEPÇÃO
A contracepção designa a prevenção deliberada da concepção, por meio de mecanismos que proporcionam a condição para o ato da relação sexual sem que isso resulte em procriação.
E num sentido mais restrito, contracepção se identifica estritamente com os métodos anticonceptivos. Uma classificação dos métodos contraceptivos, a partir de fundamentos científicos-técnicos, pode assim ser estabelecida:

CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS
1) Métodos esterilizantes: Causam a infecundidade permanente, embora não necessariamente irreversível; os principais meios são os de caráter cirúrgico: vasectomia e ligadura de trompas.
2) Métodos interceptivos: Impendem que o óvulo fecundado chegue a se implantar no útero, provocando assim sua destruição. São eles tanto de caráter químico (pílula do dia seguinte), como de caráter mecânico (D.I.U.).

3) Métodos antifecundantes: Ao utilizá-lo, pretende-se tomar inviável a fecundação. Isso se consegue de várias maneiras: interrupção do ato sexual; abstinência periódica, conforme diversos métodos (tabela, temperatura, secreção do útero); barreiras mecânicas (preservativos e diafragma); barreiras químicas (espermicidas); e preparos hormonais (pílulas e injeções).

Sob a perspectiva científica-técnica, as recomendações dos métodos contraceptivos costumam ser feitas de acordo com os seguintes critérios: eficácia, preço, educação requerida para a utilização; as contra-indicações, físicas e psíquicas, e a comodidade no uso. Todavia, nós, cristãos, agimos sob a orientação de nossos princípios, os quais se fundamentam na correta compreensão do assunto nas Escrituras Sagradas e na orientação eclesiástica feita a partir de princípios técnicos e contemporâneos.
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Concordamos com o uso sábio dos anticonceptivos. Para isso, se faz necessário enfatizar nossa posição contrária aos métodos que ferem os princípios bíblicos quanto ao direito de vida, bem os meios  que se contrapõe ao processo lógico de uma relação sexual. Assim sendo, nos expressamos contrários ao uso dos métodos interceptivos, ou seja, desaconselhamos o uso do D.I.U. e da pílula do dia seguinte, e do coitus interruptus, ou seja, interrupção do ato sexual. Bem como ainda ressaltamos que a utilização dos métodos anticonceptivos deva ser feita a partir de uma ação cristã responsável dos cônjuges, agindo sempre em concordância com os mais adequados princípios científicos e com as orientações da igreja.

Concluímos com a orientação de fazermos tudo buscando sempre à edificação de nossas vidas, e jamais as ações que gerem as crises de consciência moral.

Fonte: Divulgação: Subsídios EBD | Jornal Mensageiro da Paz, Janeiro de 2016 | Artigo: Pr. Juvenil dos Santos.

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